A Volkswagen está trabalhando em novas alterações em sua plataforma de carros elétricos MEB e planeja trazer um novo sedã elétrico capaz de atingir 700 km de autonomia com uma única carga.
A Volkswagen continua trabalhando no desenvolvimento da sua plataforma de carros elétricos MEB e uma das próximas novidades nesta arquitetura anunciada na tarde desta quarta-feira (13) será um sedã elétrico de médio porte, sendo o primeiro da marca, que servirá como um sucessor do atual Passat, entretanto sem emitir nenhum poluente e que promete dar um grande salto no quesito de autonomia. Até então, a plataforma da Volkswagen já deu base para modelos da linha ID como ID.3, ID.4, ID.5, ID.6 e ID. Buzz, entretanto o futuro sedã elétrico promete dar um passo a mais.
Conheça o novo sedã elétrico da Volkswagen
Conhecido como Volkswagen Aero B, o carro elétrico não teve muitos dados técnicos divulgados pela montadora alemã, entretanto durante a última conferência de resultados a empresa liberou alguns dados importantes sobre o sedã elétrico.
Ao mesmo tempo que expôs o seu futuro veículo elétrico que terá autonomia melhorada, a montadora declarou que seu próximo modelo será construído na versão atualizada da plataforma e disponibilizará um alcance de até 700 km com uma única carga. Entretanto, a empresa não mencionou a bateria, mas a expectativa é que ela seja maior que 100 kWh.
- Brasil, o país onde tirar a CNH é um verdadeiro pesadelo! Ficando em 2º lugar no ranking mundial, considerado um país extramente difícil de conseguir tirar a habilitação
- Toyota 4Runner TRD Surf Concept surpreende como picape baseada em SUV: um projeto que traz o verão para o asfalto
- Adeus, Honda Pop 110! Nova concorrente chega com 3 motos incríveis na faixa de R$ 9 mil para dominar o mercado e desbancar até a Yamaha!
- Toyota revela o novo SUV popular mais esperado de 2024: inspirado na mini Hilux, off-road compacto e barato será lançado em novembro e promete vender que nem água
Além disso, a Volkswagen também declarou que seus próximos carros elétricos terão a capacidade de carga rápida com 200 kW de potência, o que representa uma grande evolução em relação aos atuais 150 kW de potência máxima, que está disponível para veículos como o ID.5 GTX, sendo que os outros modelos de linha ID podem atingir os 135 kW.
Sedã elétrico com autonomia de 700 km poderá receber versão esportiva
Seguindo os exemplos dos modelos ID.4 e ID.5, o novo carro elétrico da Volkswagen poderá contar com uma versão esportiva, provavelmente nomeado de GTX. Já em relação ao SUV-cupê recém lançado, a versão mais potente permite que o veículo vá de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos.
Ainda não se sabe o design definitivo do sedã elétrico, entretanto o modelo já foi flagrado em testes e foi revelado uma boa parte de como será o design definitivo. A apresentação da versão final está prevista para o fim deste ano, com chegada ao mercado já no próximo ano.
A Volkswagen não especificou o padrão da autonomia, mas é muito provável que a empresa se guiou pelo padrão WLTP, que é um procedimento mundial harmonizado de Teste de Veículos. A plataforma utilizada pelo sedã elétrico foi criada em 2015 e tem como objetivo aproveitar os avanços mais recentes na construção de células de bateria.
Volkswagen se pronuncia sobre crise de semicondutores
A expectativa é que sedã elétrico Aero B, concorra com veículos como Tesla Model 3, Polestar 2 ou até mesmo com a versão totalmente elétrica do BMW série 3, o novo i3 Sedan.
Nas últimas vezes em que foi visto, o Aero B estava utilizando um tipo diferente de camuflagem e ainda possuía uma parte dianteira semelhante ao Passat. De acordo com Arno Antlitz, diretor financeiro da marca, fora os ajustes da Volkswagen na MEB, a montadora também está se preparando para o prolongamento da crise dos semicondutores.
O diretor afirmou que a situação não deve melhorar de forma significativa dentro de 2 anos e a crise deve reduzir no segundo semestre deste ano, entretanto sem encerrar problemas estruturais. A afirmação de Antlitz vai de acordo com a do presidente mundial da BMW, Oliver Zipse, que vê o momento atual como a auge da crise dos semicondutores.