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Nova lei altera trabalho em domingos e feriados: regras do comércio são adiada. Saiba mais

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 04/08/2025 às 11:17
Nova lei que altera o trabalho em domingos e feriados foi adiada para março de 2026. Entenda o que muda na Portaria nº 3.665/2023.
Nova lei que altera o trabalho em domingos e feriados foi adiada para março de 2026. Entenda o que muda na Portaria nº 3.665/2023. Imagem: Agencia Pará
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Nova lei que altera o trabalho em domingos e feriados foi adiada para março de 2026. Entenda o que muda na Portaria nº 3.665/2023.

Uma decisão importante do governo federal trouxe alívio e mais tempo para negociações no setor do comércio e serviços. A nova lei altera o trabalho em domingos e feriados, estabelecendo regras para empregadores e empregados.

Inicialmente prevista para entrar em vigor no início de julho, a Portaria nº 3.665/2023 do Ministério do Trabalho e Emprego foi adiada para março de 2026

Empresas e sindicatos se preparem para as mudanças que prometem impactar diretamente a rotina de milhões de trabalhadores do comércio e em todo o Brasil.

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A portaria, que havia gerado grande debate, representa uma mudança significativa na forma como o trabalho em dias de descanso e celebração é regulamentado, substituindo autorizações permanentes por acordos específicos.

O que muda e a importância da negociação coletiva

O principal ponto da portaria é a revogação da permissão permanente para o trabalho aos domingos e feriados em diversas categorias. 

Antes, a autorização era concedida de forma geral, permitindo que as empresas convocassem os funcionários nesses dias com base em uma norma genérica. 

Com a nova regulamentação, para que o trabalho em domingos e feriados seja permitido, a empresa deverá ter uma Convenção ou acordo coletivo de trabalho que especifique as condições, o que fortalece o poder de barganha dos sindicatos e dos próprios trabalhadores.

Na prática, isso significa que a liberação do trabalho nesses dias deixará de ser uma autorização geral e passará a depender de uma negociação específica entre as partes. 

Essa mudança é vista como um passo importante para garantir que os direitos dos trabalhadores, incluindo compensação justa e frequência de folgas, sejam discutidos de forma mais direta e transparente.

Os detalhes das novas regras e o motivo do adiamento

As novas normas estabelecem que o trabalho em feriados exigirá negociação coletiva, enquanto para os domingos, o texto mantém a concessão de folga em domingos e feriados a cada três semanas

Essa regra se aplica a uma vasta gama de categorias dentro dos setores de comércio e serviços, que incluem desde o varejo de rua até grandes redes de hotelaria e turismo.

O Ministério do Trabalho e Emprego  justifica a portaria como um passo para modernizar a legislação trabalhista e garantir maior equilíbrio entre a necessidade das empresas e os direitos dos trabalhadores. 

No entanto, a implementação imediata da portaria teria um impacto imediato em atividades essenciais, como supermercados, farmácias, padarias e postos de combustível, que dependem do trabalho contínuo em feriados e finais de semana para atender à população. 

O adiamento para março de 2026 oferece um período de adaptação crucial para esses setores, que poderão se organizar e conduzir as negociações necessárias para o cumprimento da lei.

O adiamento é visto como uma forma de evitar interrupções abruptas nos serviços e dar tempo para que os empregadores se ajustem às novas exigências e para que as negociações entre sindicatos e empresas sejam concluídas sem prejuízo ao consumidor final.

 A decisão mostra que o governo federal está atento às preocupações do setor produtivo, buscando um meio-termo que permita a transição para as novas regras de maneira mais gradual e organizada.

Perspectivas para empregadores e empregados

Para os empregados, a nova lei representa uma garantia maior de descanso e a oportunidade de participar ativamente das negociações sobre suas condições de trabalho. 

Para os empregadores, a medida exige uma reestruturação de escalas e a abertura de um canal de diálogo mais eficiente com os sindicatos. 

Embora possa representar um desafio logístico e financeiro no curto prazo, a lei pode, a longo prazo, fortalecer as relações de trabalho e garantir um ambiente mais equilibrado.

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia. Apaixonada por leitura, escrita e música.

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