Nokia vai cortar até 14 mil empregos para reduzir custos bilionários e salvar a empresa de pressões econômicas
A gigante finlandesa da tecnologia, Nokia, anunciou uma drástica mudança para enfrentar um mercado desafiador e melhorar sua posição financeira. A decisão envolve demissões de até 14 mil funcionários, representando uma redução significativa em seu quadro de pessoal e fábricas da empresa no Brasil podem estar na mira da multinacional. Cortes de milhares de empregos promete reduzir as despesas com pessoal em até 15%, um movimento audacioso em resposta a dificuldades recentes.
A decisão de cortar 14 mil empregos levará o total de funcionários da Nokia para um intervalo entre 72 mil e 77 mil. Embora seja uma medida drástica, espera-se que ajude a empresa a economizar pelo menos 400 milhões de euros (R$ 2,137 bilhões) até 2024, com reduções de custos esperadas em 1,2 bilhões de euros (R$ 6,41 bilhões) em 2026. Esse movimento demonstra o compromisso da Nokia em enfrentar os desafios do mercado.
Chefão da Nokia acredita que a empresa vencerá a crise
A decisão da Nokia em cortar empregos ocorreu no mesmo dia em que a empresa relatou resultados abaixo do esperado. As vendas do terceiro trimestre caíram 15% em relação ao mesmo período de 2022. A empresa atribuiu essa queda à incerteza macroeconômica e às taxas de juros mais elevadas, que pressionaram os gastos dos operadores. Além disso, as vendas da rede móvel caíram 19% devido à desaceleração na implementação do 5G em mercados como a Índia.
-
Com 75% das obras concluídas, a Ponte de 1.294 metros de extensão da Rota Bioceânica promete ser inaugurada no segundo semestre de 2026, reduzindo custos logísticos e transformar o comércio do Mercosul com a Ásia
-
Nissan fecha fábrica no México e realoca produção para Aguascalientes
-
A estranha aliança por trás do couro vegano brasileiro que seduziu a alta-costura
-
Uma das maiores fábricas de chocolate do Brasil decretou falência e muita gente nem sabe — entenda o que aconteceu com a gigante do setor
Apesar dos desafios e anuncio de cortes de emprego, a Nokia manteve suas perspectivas para 2023, prevendo vendas entre 23,2 bilhões e 24,6 bilhões de euros (R$ 123,96 bilhões e R$ 131,44 bilhões) para o ano inteiro.
À medida que a Nokia enfrenta as incertezas econômicas e a desaceleração na adoção do 5G, o CEO da empresa, Pekka Lundmark, reitera a confiança na capacidade da multinacional finlandesa de se manter forte em meio aos desafios do mercado. A situação continua a evoluir à medida que a Nokia trabalha para alcançar seu objetivo de reduzir custos e prosperar em um cenário competitivo. Quem sabe num futuro próximo a empresa volta anunciar vagas de emprego.