A documentação que falta para o início das obras da usina termelétrica foi providenciada, após o Grupo Cobra Brasil assumir o empreendimento
Após mais de uma década engavetado por dificuldades em obter licenças ambientais para o terminal de regaseificação, a usina termelétrica a gás natural Rio Grande, localizado no estado do Rio Grande do Sul, deve sair do papel ainda este ano. A documentação que falta para o início das obras foi providenciada após o Grupo Cobra Brasil assumir o empreendimento e apresentar alterações no projeto original. Leia ainda esta notícia: Localizada no Porto do Açu, obras da usina termelétrica GNA II serão iniciadas em outubro
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Viabilização de um projeto antigo que era muito cobiçado no Rio Grande do Sul
Eduardo Leite disse que “É um projeto antigo, que começou a ser discutido em 2009. Estamos trabalhando para viabilizar. É um projeto transformar para todo o estado do Rio Grande do Sul, especialmente a região Sul, porque a usina termelétrica, além do impacto positivo direto, gera toda uma externalidade positiva do que vai viabilizar de gasoduto e de oportunidades na indústria”.
Concluída a análise dos últimos documentos enviados pelo Grupo Cobra, o governo do estado fará o chamamento para audiência pública para a construção da usina, com antecedência de 45 dias. “Há um diálogo intenso sendo feito pelo governo via Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) nesse sentido, respeitando todos os procedimentos, com agilidade necessária”, explicou.
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Geração de empregos com a construção da nova usina termelétrica
De acordo com o Grupo Cobra, com as licenças emitidas, o processo de construção da usina termelétrica deverá começar ainda em dezembro deste ano. O investimento de R$ 6 bilhões contempla o projeto que prevê, além da termelétrica, a construção de uma estação de recebimento, armazenagem e regaseificação de gás natural liquefeito (GNL). A obra viabilizará o suprimento de GNL no estado, tendo como consumidor principal a usina termelétrica Rio Grande, mas também atraindo investimentos de novas indústrias ao RS.
O projeto de construção da usina termelétrica criará cerca de 2,1 mil postos de trabalho e deve operar com até 14 milhões de metros cúbicos por dia, o que atenderia a demanda do RS até 2030. O grupo já atua no Rio Grande do Sul, com linhas de transmissão administradas pelo consórcio Chimarrão e Pampa que estão em fase de conclusão. Esses investimentos somam R$ 3 bilhões, com 4 mil empregos gerados.
Confira ainda esta notícia: BBF e Nova Engevix fecham parceria para a construção de nova usina termelétrica que utilizará óleo de palma
A Brasil BioFuels (BBF) e a Nova Engevix formaram uma parceria para concluir a construção de uma usina termelétrica de 17,6 megawatts para gerar energia com fontes renováveis em Roraima, único estado ainda isolado do sistema interligado do Brasil, segundo comunicado publicado pelas empresas no último dia 01.
A nova usina termelétrica será construída no município de São João da Baliza, utilizará matérias-primas disponíveis na região, como a palma, em dois processos diferentes: com óleo vegetal e a biomassa, explicou a empresa, pontuando que o ativo será importante para ajudar a reduzir as emissões do estado que utiliza amplamente térmicas a diesel.