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Navios movidos a vento? Navios gigantes estão sendo transformados por tecnologias de propulsão eólica, como os Rotores Flettner e as velas de asa

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 23/03/2024 às 12:45
Navios movidos a vento? Navios gigantes estão sendo transformados por tecnologias de propulsão eólica, como os Rotores Flettner e as velas de asa
Airseas Seawing Foto: Divulgação/Reuters

A revolução dos navios movidos a vento: como a propulsão eólica está transformando o transporte marítimo, prometendo reduções significativas em emissões de poluentes e custos operacionais.

Grandes navios tanque, construídos nos últimos anos, destacam-se pelo uso de cilindros giratórios no topo, aplicando o efeito Magnus para propulsão eólica (navios movidos a vento). Esta inovação tem permitido uma redução notável no consumo de combustível e emissões de poluentes, com alguns navios experimentando cortes de até quase 50%.

Comparado aos transportes terrestres, o marítimo mostra-se menos poluente, mas ainda assim responsável por uma parcela significativa das emissões globais de CO2. A propulsão eólica apresenta-se como uma solução viável para diminuir esses números, já que os navios transportam mais de 80% das mercadorias globais.

Inovações e desafios dos navios movidos a vento

Desde rotores que utilizam o efeito Magnus até velas de asa e kitesails, diversas tecnologias estão sendo exploradas para otimizar a eficiência energética dos navios movidos a vento. No entanto, a adoção em larga escala esbarra em desafios como o custo inicial de implementação e a hesitação em adotar novas tecnologias não amplamente testadas.

Com a pressão crescente por soluções mais limpas e sustentáveis, a propulsão eólica em navios está ganhando terreno. Avanços tecnológicos, combinados com a necessidade de reduzir emissões, estão impulsionando a indústria marítima a reconsiderar e adotar essas inovações, apontando para um futuro mais verde nos mares do planeta.

Rotores Flettner e a revolução dos navios movidos a vento

No coração desta transformação marítima estão os Rotores Flettner, cilindros giratórios que aproveitam o efeito Magnus para gerar propulsão eólica. Este mecanismo inovador foi aplicado em navios recentes, resultando em uma drástica redução do consumo de combustível e das emissões de gases poluentes. Navios equipados com esses rotores têm demonstrado eficiência energética superior, destacando o potencial da propulsão eólica em modernizar o setor marítimo.

Em termos de impacto ambiental, o transporte marítimo, especialmente quando equipado com tecnologias eólicas, navios movidos a vento, apresenta-se como uma alternativa menos poluente em comparação aos trens e caminhões. A eficácia dos Rotores Flettner e outras tecnologias eólicas ressalta a importância de investir em métodos de transporte sustentáveis, capazes de minimizar a pegada de carbono global.

Exemplos de inovação com propulsão eólica

Exemplos de inovação com propulsão eólica

O setor marítimo, ao adotar a propulsão eólica, não só beneficia o meio ambiente, reduzindo drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, mas também proporciona economia de custos significativa. A redução no consumo de combustível fóssil reflete diretamente no custo do frete, potencialmente diminuindo os preços das mercadorias globalmente. Isso engloba até força naval, como porta-aviões, é o caso do Kitty Hawk, leia a matéria completa.
Navio graneleiro fretado pela Cargill equipado com velas especiais Foto: Divulgação/Reuters

O setor marítimo, ao adotar a propulsão eólica, não só beneficia o meio ambiente, reduzindo drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, mas também proporciona economia de custos significativa. A redução no consumo de combustível fóssil reflete diretamente no custo do frete, potencialmente diminuindo os preços das mercadorias globalmente. Isso engloba até força naval, como porta-aviões, é o caso do Kitty Hawk, leia a matéria completa.

Empresas pioneiras, como a Oceanbird e Wind Challenger, estão à frente com velas de asa de grande escala, prometendo transformar navios de carga em embarcações quase autossuficientes em energia. Outros, como o projeto WISAMO da Michelin, mostram a versatilidade da propulsão eólica com velas infláveis, adaptáveis a diferentes tipos de navios.

A adoção da propulsão eólica, navios movidos a vento, enfrenta obstáculos, como a integração com as infraestruturas portuárias existentes e a necessidade de treinamento para as tripulações. A confiabilidade das tecnologias em condições adversas do mar também é um ponto crucial para garantir a segurança e eficácia dessas soluções.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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