Navio-sonda Norbe VIII da Foresea navegou para o RJ após 28 dias de manutenção em dique seco, garantindo altos índices de eficiência.
Após um rigoroso período de manutenção em dique seco, a embarcação Norbe VIII, pertencente à Foresea, avança em direção ao Rio de Janeiro. Durante 28 dias, o navio-sonda permaneceu no Estaleiro Rio Grande (RS), passando por uma série de reparos e atualizações, essenciais para assegurar seu desempenho eficiente nas operações futuras. Este processo minucioso não só reforçou a segurança, mas também contribuiu significativamente para manter a capacidade técnica exigida em suas atividades no mar. A confiança depositada na equipe técnica foi crucial para o sucesso desta empreitada.
O plano de manutenção é fundamental, e a escolha do dique seco foi estratégica para a realização de uma manutenção programada detalhada. Nesse contexto, a Norbe VIII está pronta para retomar seu caminho em direção ao Rio de Janeiro, onde finalizará os últimos preparativos antes de retornar definitivamente às suas operações. Este tipo de planejamento é vital para minimizar qualquer interrupção em suas atividades, além de garantir que a embarcação opere com o máximo desempenho possível. O sucesso deste projeto é um testemunho do compromisso da Foresea com a excelência operacional.
A Foresea, empresa líder no setor de perfuração offshore no Brasil, conduziu o navio-sonda Norbe VIII do Estaleiro Rio Grande (RS) até o Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 2 de outubro, após um período intenso de 28 dias de manutenção em dique seco. Durante esse tempo, foram realizadas atividades de limpeza, pintura e uma revisão geral – estas são operações comuns na manutenção programada, que ocorre a cada cinco anos.
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Manutenção em Dique Seco: Operação Complexa e Essencial
O que faz dessa fase da manutenção algo especial é que todas essas atividades foram feitas com o navio completamente fora da água, esta sendo a segunda operação desse tipo realizada no país. ‘Estamos bastante contentes com os resultados alcançados na manutenção em dique seco, um processo sempre complexo’, destacou o COO Heitor Gioppo. Ele ainda comentou sobre o intenso planejamento envolvido e ressaltou que tudo correu conforme o esperado. Isso garantiu que Foresea mantivesse seus índices de eficiência entre os melhores do mercado’, celebrou Gioppo. A previsão é que a Norbe VIII chegue à Baía de Guanabara na primeira quinzena de outubro para finalizar a manutenção programada.
História e Desafios da Manutenção em Dique Seco no Brasil
Essa experiência marca apenas a segunda vez na história da indústria offshore brasileira que uma embarcação de grande porte foi retirada completamente da água para manutenção. A primeira ocorrência aconteceu em 2023, quando o navio-sonda ODN I, também da Foresea, passou 66 dias em docagem fora da água no Estaleiro Rio Grande, e a operação foi igualmente bem-sucedida. Acesse o vídeo sobre a manutenção programada em dique seco
Norbe VIII: Desempenho e Inovação em Perfuração
Construída em 2011, a Norbe VIII é uma plataforma de perfuração equipada com sistema de posicionamento dinâmico, operando em lâminas d’água de até 3.000 metros e capaz de perfurar poços de até 12.195 metros. Este foi o primeiro equipamento de perfuração em águas ultraprofundas no Brasil a realizar operações em lâminas d’água abaixo de 500 metros sem a necessidade de ancoragem.
Foresea: Empresa Líder e Inovadora
A Foresea oferece soluções inovadoras em perfuração offshore e conta com uma frota própria composta pelas sondas ODN I, ODN II, Norbe VI, Norbe VIII e Norbe IX, todas com contratos em andamento. A empresa possui certificação internacional de qualidade e eficiência APIQ2 para toda sua frota, e ostenta o maior índice de uptime operacional no mercado. Ativa em águas profundas e ultraprofundas para a indústria de Óleo e Gás upstream offshore no Brasil, a empresa valoriza alta performance, segurança e respeito ao meio ambiente. Além disso, ela segue rigorosamente os princípios de ESG e adota práticas ambientais, sociais e de governança de ponta. Para mais informações, acesse www.foresea.com.
Fonte: Imprensa FORESEA