O petróleo bruto é normalmente armazenado no FSO para transbordo em navios petroleiros para serem exportados. Este transbordo foi interrompido desde as sanções dos EUA.
O Ministério de Energia e Indústrias de Energia (MEEI) continua monitorando de perto a evolução da situação em relação ao navio petroleiro venezuelano FSO NABARIMA – abandonado perto da costa de Trinidad e Tobago, para se evitar um desastre ambiental no Caribe. Outro caso parecido ocorreu recentemente, um navio rumo ao Brasil se partiu em dois e derramou quase mil toneladas de petróleo em recife nas Ilhas Maurício
Leia também
- Rio de Janeiro: Baía de Guanabara se torna “cemitério” de navios
- Multinacional do petróleo DOF Subsea iniciou ontem (04/09) vagas para Técnicos e Engenheiros em Macaé e Rio de Janeiro
- Contratos Petrobras em Macaé demanda mão-de-obra em muitas funções. Concorra as vagas, envio de currículo até 07 de setembro
- Mais de 130 vagas para candidatos sem experiência! Mineradora Vale convoca recém-formados em todas as áreas para o seu Programa Trainee 2021; não há limite de idade para participar
Conforme afirmado no comunicado em 2 de setembro de 2020, o navio petroleiro FSO NABARIMA armazena o petróleo bruto produzido no campo COROCORO que é operado por uma Joint Venture (PDVSA 74% ENI- Multinacional Italiana 26%).
O petróleo bruto é normalmente armazenado no FSO para transbordo em navios petroleiros para serem exportados. Este transbordo foi interrompido desde as sanções dos EUA.
- Brasil pode enfrentar escassez de combustíveis e isso deve ser o gatilho para Petrobras reajustar os preços, dizem analistas
- Quando se trata da maior reserva de petróleo do mundo, os EUA não se importam com sanções à Venezuela: Chevron e PDVSA ativam o primeiro de 17 poços de nova geração
- Petrobras investidora? Estatal brasileira vai minerar Bitcoin
- Fim do petróleo? Que nada! Petrobras aumenta vida útil de sua primeira grande plataforma do pré-sal
O FSO já atingiu sua capacidade máxima (1,3 milhão de barris de petróleo). Relatórios iniciais das autoridades venezuelanas indicavam que o navio estava em pé e em condições estáveis. Não houve risco de derramamento de óleo. Além disso, é uma embarcação de casco duplo, que deve fornecer proteção contra derramamento no caso de a embarcação afundar.
Relatórios recentes da imprensa venezuelana afirmam que o navio petroleiro se inclinou 5 graus para a direita e que afundou 14,5 metros na linha de água. Um relatório da ARGUS datado de 2 de setembro cita uma declaração da ENI, a empresa multinacional italiana de energia que tem participação minoritária no campo.
O relatório indicou que o FSO está estável e que o recente vazamento de água foi resolvido. O relatório afirmou ainda que existem planos em andamento para transferir o petróleo bruto para outro navio para estabilizar ainda mais o FSO e que não há risco de derramamento de óleo.
O MEEI iniciou uma comunicação oficial para obter das autoridades venezuelanas uma verificação independente do estado do navio. Além disso, o MEEI, através da Embaixada da Venezuela em Trinidad e Tobago, ofereceu qualquer assistência técnica ou logística ao Governo da Venezuela que pode exigir neste assunto. Além disso, o Ministro da Energia está em contato com seu homólogo venezuelano para novas atualizações assim que estiverem disponíveis.
A Nação deve ser lembrada de que a Venezuela é um estado soberano e Trinidad e Tobago não pode entrar unilateralmente em território venezuelano para realizar qualquer reconhecimento ou outros trabalhos sem ser convidado a fazê-lo. Existe um acordo bilateral entre a Venezuela e Trinidad para um plano de contingência de derramamento de petróleo, caso exista um risco genuíno ou ocorra um derramamento ativo. Este acordo orientará a ação do Governo da República de Trinidad e Tobago.