O petróleo bruto é normalmente armazenado no FSO para transbordo em navios petroleiros para serem exportados. Este transbordo foi interrompido desde as sanções dos EUA.
O Ministério de Energia e Indústrias de Energia (MEEI) continua monitorando de perto a evolução da situação em relação ao navio petroleiro venezuelano FSO NABARIMA – abandonado perto da costa de Trinidad e Tobago, para se evitar um desastre ambiental no Caribe. Outro caso parecido ocorreu recentemente, um navio rumo ao Brasil se partiu em dois e derramou quase mil toneladas de petróleo em recife nas Ilhas Maurício
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Conforme afirmado no comunicado em 2 de setembro de 2020, o navio petroleiro FSO NABARIMA armazena o petróleo bruto produzido no campo COROCORO que é operado por uma Joint Venture (PDVSA 74% ENI- Multinacional Italiana 26%).
O petróleo bruto é normalmente armazenado no FSO para transbordo em navios petroleiros para serem exportados. Este transbordo foi interrompido desde as sanções dos EUA.
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O FSO já atingiu sua capacidade máxima (1,3 milhão de barris de petróleo). Relatórios iniciais das autoridades venezuelanas indicavam que o navio estava em pé e em condições estáveis. Não houve risco de derramamento de óleo. Além disso, é uma embarcação de casco duplo, que deve fornecer proteção contra derramamento no caso de a embarcação afundar.
Relatórios recentes da imprensa venezuelana afirmam que o navio petroleiro se inclinou 5 graus para a direita e que afundou 14,5 metros na linha de água. Um relatório da ARGUS datado de 2 de setembro cita uma declaração da ENI, a empresa multinacional italiana de energia que tem participação minoritária no campo.
O relatório indicou que o FSO está estável e que o recente vazamento de água foi resolvido. O relatório afirmou ainda que existem planos em andamento para transferir o petróleo bruto para outro navio para estabilizar ainda mais o FSO e que não há risco de derramamento de óleo.
O MEEI iniciou uma comunicação oficial para obter das autoridades venezuelanas uma verificação independente do estado do navio. Além disso, o MEEI, através da Embaixada da Venezuela em Trinidad e Tobago, ofereceu qualquer assistência técnica ou logística ao Governo da Venezuela que pode exigir neste assunto. Além disso, o Ministro da Energia está em contato com seu homólogo venezuelano para novas atualizações assim que estiverem disponíveis.
A Nação deve ser lembrada de que a Venezuela é um estado soberano e Trinidad e Tobago não pode entrar unilateralmente em território venezuelano para realizar qualquer reconhecimento ou outros trabalhos sem ser convidado a fazê-lo. Existe um acordo bilateral entre a Venezuela e Trinidad para um plano de contingência de derramamento de petróleo, caso exista um risco genuíno ou ocorra um derramamento ativo. Este acordo orientará a ação do Governo da República de Trinidad e Tobago.