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Navio de guerra de 500 anos que pertenceu ao Rei Henrique VIII entra para o Guinness — maior acervo de armamentos medievais já resgatado de um naufrágio

Publicado em 08/05/2025 às 18:25
Navio de Guerra, Henrique VIII, Armas medievais
Créditos: Andy Li / Wikimedia Commons (CC0 1.0)
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Navio de guerra de Henrique VIII entra para o Guinness após revelar mais de 8 mil armamentos medievais em impressionante estado de conservação

Mais de 500 anos após afundar durante uma batalha naval, o navio Mary Rose continua a surpreender arqueólogos e especialistas. A embarcação, que pertenceu ao rei Henrique VIII, acaba de entrar para o Guinness World Records por um motivo impressionante: o maior acervo de armamentos medievais já resgatado de um naufrágio.

Foram recuperadas mais de 8.300 armas, munições e artefatos em excelente estado. A marca reconhece o navio como um verdadeiro tesouro arqueológico, preservado nas profundezas do estreito de Solent, no Reino Unido.

Afundamento em batalha

Construído em 1510, o Mary Rose serviu à coroa inglesa por 34 anos. Seu fim aconteceu em 1545, durante a Batalha de Solent. Antes mesmo de disparar um tiro, o navio tombou, levando ao fundo do mar cerca de 500 tripulantes. Somente entre 25 e 30 pessoas sobreviveram.

A embarcação foi redescoberta em 1971. Após mais de 28 mil mergulhos, parte do casco foi içado em 1982. Desde então, milhares de itens foram resgatados, ampliando o conhecimento sobre a época.

Armas e objetos pessoais

Além de armas, foram encontrados objetos do cotidiano que pertenceram à tripulação. São roupas, utensílios domésticos, ferramentas, jogos e até instrumentos musicais. Todos estavam preservados pelo lodo escuro e sem oxigênio do fundo do mar.

Arcos longos, lanças, escudos, espadas e canhões compõem parte do arsenal que chamou atenção do Guinness. O estado de conservação das peças é considerado raro.

Retratos da vida a bordo

Pesquisas com DNA e exames forenses ajudaram a reconstruir o rosto e o perfil de alguns tripulantes. Os estudos revelaram até a presença de marinheiros estrangeiros, contrariando a ideia de uma marinha inglesa exclusivamente nacional.

Outro achado foi o esqueleto completo de um cão da raça whippet terrier. Segundo os especialistas, o animal provavelmente caçava ratos no navio.

Mistério permanece

Apesar de todas as descobertas, a causa do naufrágio ainda não é conhecida com certeza. Existem várias hipóteses: excesso de peso, erro de manobra ou até uma rajada de vento.

Para Alexzandra Hildred, do Mary Rose Trust, o estudo das relíquias transforma a maneira como se vê a frota inglesa do século 16. E mesmo após tantos séculos, o Mary Rose ainda levanta perguntas e fascina o público.

Com informações de Aventuras na História.

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Sergio
Sergio
19/05/2025 16:36

Poderia mesmo colocar fotos dos artefatos recolhidos. Seria muito mais elucidativo e agradável aos olhos.

João Batista Boeges
João Batista Boeges
Em resposta a  Sergio
20/05/2025 11:32

A net está cheia disso. Comentários vagos e inconclusos sendo que apenas algumas fotos seriam muito mais eficientes. Jornalecos incompetentes que apenas vivem copiando, em parte outros tantos sites mais completos por aí.

Angela Maris de Mendonça Martins
Angela Maris de Mendonça Martins
15/05/2025 17:58

Impressionante!

Isaias Rodrigues
Isaias Rodrigues
14/05/2025 15:27

O cara faz uma reportagem top dessa e não bota uma foto de um artefato que seja.. **** cara …

Romário Pereira de Carvalho

Já publiquei milhares de matérias em portais reconhecidos, sempre com foco em conteúdo informativo, direto e com valor para o leitor. Fique à vontade para enviar sugestões ou perguntas

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