Navio de guerra de Henrique VIII entra para o Guinness após revelar mais de 8 mil armamentos medievais em impressionante estado de conservação
Mais de 500 anos após afundar durante uma batalha naval, o navio Mary Rose continua a surpreender arqueólogos e especialistas. A embarcação, que pertenceu ao rei Henrique VIII, acaba de entrar para o Guinness World Records por um motivo impressionante: o maior acervo de armamentos medievais já resgatado de um naufrágio.
Foram recuperadas mais de 8.300 armas, munições e artefatos em excelente estado. A marca reconhece o navio como um verdadeiro tesouro arqueológico, preservado nas profundezas do estreito de Solent, no Reino Unido.
Afundamento em batalha
Construído em 1510, o Mary Rose serviu à coroa inglesa por 34 anos. Seu fim aconteceu em 1545, durante a Batalha de Solent. Antes mesmo de disparar um tiro, o navio tombou, levando ao fundo do mar cerca de 500 tripulantes. Somente entre 25 e 30 pessoas sobreviveram.
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A embarcação foi redescoberta em 1971. Após mais de 28 mil mergulhos, parte do casco foi içado em 1982. Desde então, milhares de itens foram resgatados, ampliando o conhecimento sobre a época.
Armas e objetos pessoais
Além de armas, foram encontrados objetos do cotidiano que pertenceram à tripulação. São roupas, utensílios domésticos, ferramentas, jogos e até instrumentos musicais. Todos estavam preservados pelo lodo escuro e sem oxigênio do fundo do mar.
Arcos longos, lanças, escudos, espadas e canhões compõem parte do arsenal que chamou atenção do Guinness. O estado de conservação das peças é considerado raro.
Retratos da vida a bordo
Pesquisas com DNA e exames forenses ajudaram a reconstruir o rosto e o perfil de alguns tripulantes. Os estudos revelaram até a presença de marinheiros estrangeiros, contrariando a ideia de uma marinha inglesa exclusivamente nacional.
Outro achado foi o esqueleto completo de um cão da raça whippet terrier. Segundo os especialistas, o animal provavelmente caçava ratos no navio.
Mistério permanece
Apesar de todas as descobertas, a causa do naufrágio ainda não é conhecida com certeza. Existem várias hipóteses: excesso de peso, erro de manobra ou até uma rajada de vento.
Para Alexzandra Hildred, do Mary Rose Trust, o estudo das relíquias transforma a maneira como se vê a frota inglesa do século 16. E mesmo após tantos séculos, o Mary Rose ainda levanta perguntas e fascina o público.
Com informações de Aventuras na História.
Poderia mesmo colocar fotos dos artefatos recolhidos. Seria muito mais elucidativo e agradável aos olhos.
A net está cheia disso. Comentários vagos e inconclusos sendo que apenas algumas fotos seriam muito mais eficientes. Jornalecos incompetentes que apenas vivem copiando, em parte outros tantos sites mais completos por aí.
Impressionante!
O cara faz uma reportagem top dessa e não bota uma foto de um artefato que seja.. **** cara …