FPSO não está no Plano de Negócios da Petrobras para o período 2019-2023, o que dá certa folga
Dos males o menor, não que o naufrágio parcial dos módulos da P-71 não tenha trazido prejuízos a Petrobras, mas talvez, o custo de cada módulo, na casa dos U$ 45 milhões cada, tenha sido o total da baixa na companhia.
Como o Click Petróleo e Gás informou, um naufrágio na costa de Santa Catarina, ocorrido na noite do último sábado (18/05), quando o comboio conduzido pelo rebocador TS Favorito da Tranship, teve sua barcaça naufragada parcialmente quando estava cerca de 120 km da costa de Itajaí e permitiu a queda no mar dos dois módulos.
O naufrágio que segundo informações iniciais, inutilizou os módulos de geração de energia (M-15 e M-16) da FPSO P71, ocorreu quando, em condições de mar adversos, a barcaça pertencente a empresa Locar, navegava com destino ao Estaleiro Jurong, em Aracruz (ES).
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Plano de negócios 2019-2023
Conforme o plano de Negócios da Petrobras 2019-2023 publicado no final do ano passado, a P71 justamente por problemas de atraso nas obras, não faz parte deste horizonte de negócios da companhia.
São dois os fatores que fazem a Petrobras acreditar em impacto mínimo no cronograma do primeiro óleo do FPSO.
O primeiro deles é a não inclusão da unidade no atual plano de negócios da companhia, o que daria uma folga para a reconstrução dos módulos de geração.
O outro motivo seria o fato da Siemens, fabricante das turbinas geradoras, ter em seu poder para entrega imediata mais dois equipamentos idênticos, na Holanda, para fornecer a petroleira brasileira.
A FPSO P71 faz parte do conjunto de cascos chamados replicantes e foi inicialmente construída no Estaleiro Rio Grande, no Rio grande do Sul, mas a Petrobras cancelou os contratos, após apontamentos de corrupção pela operação lava jato.
Hoje, a P71 está sendo reconstruída na China e o planejamento é que viria para o Jurong em 2020 para que fosse feita a integração dos módulos ao casco.
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