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Naturgy acredita no potencial do gás e aposta em investimentos para ampliar o uso do combustível no Rio e em São Paulo, com foco em mobilidade sustentável.
O uso do gás natural no Brasil sempre esteve ligado a debates sobre energia limpa, acessibilidade e segurança. Desde a chegada dos primeiros gasodutos no século XX, o combustível ganhou espaço nas indústrias e nos transportes.
Assim, ele se consolidou como alternativa eficiente em relação à gasolina e ao diesel.
No 8º Seminário Nacional do GNV + Biometano, realizado na Casa Firjan, especialistas, empresários e representantes do setor discutiram os próximos passos para o avanço do gás natural veicular, o GNV.
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Nesse contexto, a Naturgy acredita no potencial do gás e reforçou seu compromisso com a expansão do uso desse combustível no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A empresa apresentou dados e, portanto, ressaltou que o objetivo principal é garantir investimentos em infraestrutura, universalização do acesso ao GNV, segurança da rede e conexão de novos usuários.
Dessa forma, apostar em caminhões e ônibus movidos a gás significa reduzir emissões, ampliar a escala de consumo e diminuir custos unitários. Isso torna o combustível ainda mais competitivo.
Além disso, a companhia explicou que o GNV pode gerar empregos diretos e indiretos em diversas regiões, principalmente no setor de transporte e manutenção de frotas. Assim, a expansão do uso do gás contribui também para o desenvolvimento econômico local, tornando-se uma estratégia integrada entre sustentabilidade e crescimento.
Rio de Janeiro: liderança histórica no consumo de GNV
O estado do Rio de Janeiro tem papel central nessa trajetória e, por isso, tornou-se líder em consumo.
Segundo a Firjan, ele concentra 56% do mercado nacional de GNV, com cerca de 1,7 milhão de veículos leves convertidos e mais de 700 postos em funcionamento.
Assim, essa liderança histórica coloca o estado como referência no setor.
O preço competitivo do GNV frente ao etanol e à gasolina, além disso, reforça sua importância.
Portanto, além da economia para motoristas, existe também o impacto ambiental positivo, já que o uso do gás emite menos gases de efeito estufa.
Nesse cenário, a Naturgy acredita no potencial do gás para transformar a mobilidade urbana, sobretudo no transporte de cargas e passageiros.
Assim, a empresa já investe na ampliação de corredores sustentáveis, voltados ao abastecimento de caminhões e ônibus.
Desse modo, esse movimento fortalece a integração entre Rio e São Paulo, dois dos principais polos econômicos do país.
Além disso, os corredores sustentáveis têm potencial de servir como modelo para outras regiões do Brasil, contribuindo para uma rede nacional de abastecimento mais eficiente e segura, o que pode estimular a chegada de novos players no mercado.
A transição energética e os investimentos da Naturgy
Durante o evento, representantes da empresa destacaram os investimentos em infraestrutura.
O coordenador de GNV, Leonardo Augusto, lembrou que a companhia já aplicou R$ 300 milhões na criação e expansão dos Corredores Sustentáveis.
Hoje, portanto, 11 postos permitem que veículos pesados viajem entre Rio e São Paulo com autonomia total de abastecimento.
Esses investimentos reforçam um ponto importante: o gás natural pode funcionar como combustível de transição.
Ele ocupa um espaço intermediário entre as fontes fósseis mais poluentes e as renováveis, como solar e eólica.
Assim, ao garantir competitividade, o GNV cria tempo e espaço para que outras fontes limpas se consolidem.
A visão da Naturgy, além disso, dialoga com uma tendência global.
Países da Europa e da Ásia já utilizam o gás em larga escala no transporte urbano, aproveitando tanto a redução de emissões quanto a viabilidade econômica.
Nesse sentido, o Brasil tem potencial para seguir esse caminho, especialmente em regiões de grande densidade populacional.
Além do transporte, a empresa destacou que o gás natural pode ser utilizado na geração de energia em pequenas indústrias, permitindo uma redução no custo operacional e maior eficiência energética. Dessa forma, o impacto positivo se estende além do setor automotivo, atingindo diferentes áreas da economia.
Desafios e perspectivas para o setor de gás natural
Apesar do otimismo, o setor ainda enfrenta desafios importantes. Um deles é o custo final do combustível.
Durante o seminário, Alessandro Menezes, diretor de Regulação, Tarifas e Suprimentos de Gás Natural da Naturgy, destacou que a união entre empresas, governo e sociedade pode ajudar a reduzir tarifas e tornar o GNV mais competitivo.
Ele também lembrou que a modernização dos contratos de transporte e a entrada de novos fornecedores de gás natural, por exemplo, podem incentivar concorrência e diminuir preços.
Dessa forma, essa estratégia pode atrair mais consumidores e ampliar a rede de abastecimento.
Outro ponto discutido foi a necessidade de maior conscientização da sociedade.
Embora o Rio lidere em consumo e infraestrutura, muitas regiões do Brasil ainda não exploram todo o potencial do gás natural.
Nesse sentido, levar essa opção a novos estados e ampliar a cobertura exige investimentos consistentes e políticas públicas alinhadas.
Além disso, estudos apontam que o GNV e o biometano podem reduzir significativamente a poluição urbana, melhorando a qualidade do ar em grandes cidades e contribuindo para a saúde pública.
O futuro do gás natural no Brasil
O futuro do gás natural no Brasil depende da integração entre inovação, regulação e sustentabilidade.
Assim, a Naturgy acredita no potencial do gás não apenas como alternativa para o presente, mas também como pilar de uma transição energética equilibrada.
Com investimentos em corredores sustentáveis, projetos de expansão de rede e estratégias para reduzir custos, a empresa busca fortalecer o uso do GNV em veículos pesados.
Portanto, esse caminho contribui para a diminuição das emissões de poluentes, reduz despesas de transporte e amplia a autonomia da frota.
A mobilidade urbana precisa de soluções acessíveis e menos poluentes.
O gás natural, nesse caso, representa uma oportunidade real de unir competitividade, economia e sustentabilidade.
Quando comparado ao diesel e à gasolina, seu impacto ambiental é muito menor.
Assim, faz dele um aliado importante no combate às mudanças climáticas.
Além disso, o uso crescente de gás e biometano pode gerar novas oportunidades de pesquisa e inovação tecnológica, fortalecendo universidades e centros de pesquisa voltados ao setor energético.
Considerações finais: uma aposta estratégica e sustentável
A discussão na Casa Firjan mostrou que a transição energética não depende apenas de tecnologia, mas também de colaboração.
Empresas, consumidores e governo, portanto, precisam trabalhar juntos para ampliar o acesso ao gás natural e garantir que o Brasil aproveite seu potencial.
Ao investir em infraestrutura, reduzir custos e fortalecer a competitividade do GNV, a Naturgy sinaliza que está preparada para liderar esse processo.
Assim, a expansão do uso do gás natural em caminhões, ônibus e veículos leves pode mudar a mobilidade nos maiores centros urbanos do país.
Em um mundo que exige soluções rápidas contra as mudanças climáticas, apostar no gás natural como combustível de transição representa uma escolha prática e responsável.
Por isso, a mensagem da empresa é clara: a Naturgy acredita no potencial do gás e vê nesse combustível uma ponte segura para um futuro mais sustentável.
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