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NASA revela descoberta impressionante: Planeta raro onde um ano dura apenas 21 horas intriga cientistas

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 23/12/2024 às 23:39
NASA revela descoberta impressionante: Planeta raro onde um ano dura apenas 21 horas intriga cientistas
TOI-3261 b é um planeta do tamanho de Netuno que orbita tão perto de sua estrela que completa um ano em apenas 21 horas. Ele é raríssimo porque poucos planetas conseguem manter uma atmosfera tão perto de uma estrela.
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Novo exoplaneta do tipo “Netuno quente” foi encontrado pela NASA com ajuda do telescópio TESS. Com apenas 21 horas de órbita, TOI-3261 b é um dos planetas mais raros já descobertos e pode revelar segredos sobre a formação de atmosferas planetárias.

Viver em um planeta onde um ano passa mais rápido que um dia na Terra. Essa é a realidade de TOI-3261 b, um exoplaneta recém-descoberto pela NASA que desafia tudo o que sabemos sobre o cosmos. Com características raríssimas e uma órbita incrivelmente curta, o TOI-3261 b está deixando os cientistas de queixo caído.

TOI-3261 b: Um exoplaneta raro e fascinante descoberto pela NASA

Os cientistas da NASA o chamam de "Netuno quente" por causa de sua temperatura extrema e composição gasosa. Essa descoberta pode ajudar a entender melhor como planetas se formam e perdem suas atmosferas ao longo do tempo.
Os cientistas da NASA o chamam de “Netuno quente” por causa de sua temperatura extrema e composição gasosa. Essa descoberta pode ajudar a entender melhor como planetas se formam e perdem suas atmosferas ao longo do tempo.

TOI-3261 b pertence a uma categoria conhecida como “Netunos quentes”. Em termos de tamanho e composição, ele é semelhante ao nosso Netuno, mas é aí que as semelhanças acabam. Diferentemente do gigante gelado do Sistema Solar, TOI-3261 b orbita perigosamente perto de sua estrela, completando uma volta em apenas 21 horas. Esse tipo de proximidade faz dele o quarto planeta dessa categoria já identificado.

O apelido “deserto quente de Netuno” não é por acaso. Descobeto pela NASA, esses planetas são raríssimos, como água no meio de um deserto. A razão? É difícil manter uma atmosfera gasosa tão perto de uma estrela intensa, o que transforma TOI-3261 b em um laboratório espacial perfeito para os cientistas.

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Por que os Netunos quentes são tão raros?

A extrema proximidade de Netunos quentes com suas estrelas faz com que eles sofram processos devastadores, como a fotoevaporação. Nesse fenômeno, a radiação da estrela literalmente “frita” as partículas gasosas da atmosfera, causando sua dissipação ao longo de bilhões de anos.

Outro fator é a remoção de maré. Imagine a força gravitacional da estrela puxando e desgastando o planeta, arrancando camadas de gás como se fossem pedaços de uma cebola. No caso do TOI-3261 b, essas forças o transformaram ao longo de seus 6,5 bilhões de anos de existência, deixando para trás apenas uma amostra de sua atmosfera original.

Tecnologia de ponta: Como TOI-3261 b foi descoberto

A descoberta de TOI-3261 b só foi possível graças ao telescópio espacial TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite). Esse equipamento observa pequenos “apagões” no brilho das estrelas, causados quando planetas passam em frente a elas. Esses dados foram complementados por telescópios terrestres ao redor do mundo, que confirmaram a existência e as características do planeta.

Cada descoberta como essa é uma vitória para a ciência, destacando o poder da tecnologia moderna em desvendar os segredos do universo.

O futuro das pesquisas com Netunos quentes

TOI-3261 b não é apenas uma descoberta rara, mas também uma oportunidade única para a ciência. Ele será usado como base para testar novos modelos computacionais que ajudam a prever a formação e evolução planetária.

A NASA planeja usar o Telescópio Espacial James Webb para investigar sua atmosfera em detalhes. Esse tipo de análise pode revelar pistas preciosas sobre como os Netunos quentes se formam e evoluem, abrindo caminho para novos avanços na astronomia.

A descoberta de TOI-3261 b é um lembrete de como o universo ainda guarda mistérios surpreendentes. Planetas como esse nos mostram que, por mais que saibamos sobre o cosmos, ainda estamos apenas arranhando a superfície. Enquanto a NASA e outras agências exploram o “deserto quente de Netuno”, podemos esperar mais descobertas que nos desafiem a repensar nosso lugar no universo.

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Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Sugestão de pauta: rafafabris11@gmail.com

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