Cientistas identificam asteroide repleto de metais preciosos; potencial econômico é gigantesco, mas obstáculos tecnológicos tornam a exploração uma meta distante para a humanidade.
A NASA anunciou a descoberta de um asteroide com uma quantidade inédita de metais preciosos, incluindo ouro, ferro e níquel, cuja avaliação astronômica ultrapassa os 700 trilhões de euros.
Segundo informações divulgadas pelo portal R7, se esse valor fosse distribuído entre os cerca de 8 bilhões de habitantes do planeta, cada pessoa receberia, em tese, 87,5 bilhões de euros.
Conforme relatam os cientistas da agência espacial norte-americana, o corpo celeste em questão é o asteroide 16 Psyche.
-
JBS vai contratar beneficiários do Bolsa Família com dados do CadÚnico em parceria direta com o governo
-
CSN Mineração perde R$ 750 milhões com efeito cambial e amarga queda de 92% no lucro trimestral
-
Nada de metrô, trem ou ônibus: cidade brasileira vai usar bonde digital 100% elétrico que circula sem trilhos e alcança até 70 km/h
-
Com R$ 1 bilhão na mesa, Coca-Cola pode construir nova fábrica nessa cidade do interior de SP
As reservas identificadas são tão volumosas que, em teoria, poderiam transformar cada morador da Terra em multimilionário, de acordo com especialistas ouvidos pelo portal internacional.
No entanto, a missão de extrair metais preciosos em ambiente espacial representa um desafio de proporções inéditas.
O processo envolve barreiras tecnológicas, logísticas e econômicas de grande escala.
Ainda assim, a NASA já lançou a sonda Psyche, que está programada para chegar ao asteroide em 2029.
O objetivo inicial da missão consiste em mapear e analisar a estrutura e a composição do 16 Psyche, antes de qualquer tentativa de mineração.
Asteroide 16 Psyche: riqueza incomparável no espaço
O asteroide 16 Psyche localiza-se no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter e é composto majoritariamente por metais raros, diferentemente de outros corpos celestes da região, que têm predominância de rochas ou gelo.
Estudos apontam que o valor estimado do asteroide ultrapassa 700 trilhões de euros, com destaque para a presença maciça de ouro, ferro e níquel.
Essa riqueza em metais chama atenção não apenas pelo aspecto econômico, mas também pela possibilidade de avanços científicos e tecnológicos a partir de estudos aprofundados.
Desafios para exploração de metais espaciais
Apesar do potencial econômico, cientistas enfatizam os enormes desafios para viabilizar a mineração espacial.
A extração de metais preciosos fora da Terra exige tecnologias ainda não disponíveis em larga escala, além de soluções para transporte, segurança das equipes e sustentabilidade das operações.
Questões relacionadas à viabilidade econômica, impactos ambientais e regulamentação internacional também compõem o cenário de dificuldades.
A missão Psyche da NASA, atualmente em andamento, terá como prioridade inicial coletar informações detalhadas sobre a composição e a história geológica do asteroide.
Objetivos científicos da missão Psyche
Além do impacto financeiro, a missão oferece oportunidades únicas para a ciência.
Especialistas afirmam que o estudo do 16 Psyche pode ajudar a desvendar processos que levaram à formação de planetas e asteroides no Sistema Solar.
Entender a origem e a distribuição de elementos essenciais, como água e aminoácidos, também faz parte dos interesses científicos da agência.
A NASA destaca que missões como essa contribuem para ampliar o conhecimento sobre a história e a evolução da Terra e de outros corpos celestes.
Outros asteroides ricos em metais valiosos
Além do 16 Psyche, outros asteroides também despertam o interesse da comunidade científica e da indústria espacial.
Entre eles, o 2011 UW158 chama atenção pela possível presença de platina avaliada em mais de 5 bilhões de dólares.
De acordo com dados recentes, diversos corpos celestes do cinturão de asteroides abrigam quantidades consideráveis de metais preciosos.
Essas descobertas reforçam a necessidade de avanço em tecnologias espaciais e regulamentação internacional para futuras atividades de mineração fora do planeta.
Futuro da mineração espacial: potencial bilionário e questões em aberto
Enquanto a missão Psyche avança, especialistas ressaltam que ainda não existe previsão para o início de operações comerciais em asteroides.
O cenário futuro depende de desenvolvimento tecnológico, acordos internacionais e avaliações de impacto ambiental.
A comunidade científica segue acompanhando os resultados das missões e os desdobramentos que poderão influenciar o futuro da exploração de recursos espaciais.
Diante desse panorama, surge uma nova perspectiva para a economia global e para a ciência planetária, ainda que muitos obstáculos precisem ser superados antes que riquezas espaciais cheguem à Terra.
O que você acha: a mineração espacial será uma realidade acessível ainda neste século, ou os desafios tecnológicos vão manter esse tesouro distante da humanidade?
Se o “se” jogasse muita coisa seria diferente.
Caso o asteroide venha a ser explorado, a grana ficará com meia dúzia de pessoas, distanciando ainda mais a renda entre ricos e pobres.
Tem q deixar longe mesmo pq só quem iria desfrutar dessa mineração são os poderosos e não a população como disseram q tornaria cada população bilionário nao e verdade
700 trilhões dividido por 8 bilhões dá só 87.500…