A NASA revelou que a estrutura humana mais visível do espaço não é a famosa Grande Muralha chinesa. Conheça a verdadeira construção recordista.
A crença popular de que a Grande Muralha da China é a única estrutura feita pelo homem visível do espaço é um mito que persiste há décadas.
Desde cedo, imaginamos essa colossal construção chinesa serpenteando por montanhas e desertos, tão grandiosa a ponto de ser avistada por astronautas em órbita.
Mas a realidade é outra. Surpreendentemente, a estrutura mais visível do espaço não está na Ásia, mas sim na Europa, e não é o que você esperaria: um “Mar de Plástico” formado por estufas na região de Almería, na Espanha.
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A Grande Muralha é vista do espaço?
A Grande Muralha da China, com seus mais de 21 mil quilômetros de extensão, é inegavelmente uma obra impressionante. No entanto, diversos fatores a tornam praticamente invisível do espaço:
- Largura estreita: Apesar de sua extensão, a muralha tem apenas 4 a 5 metros de largura, uma linha tênue que se perde na imensidão da Terra vista do espaço.
- Baixa altura: Com cerca de 6 a 7 metros de altura, a muralha não projeta sombras significativas que a destaquem do entorno.
- Camuflagem natural: Construída com materiais locais, a muralha se mistura à paisagem, especialmente nas regiões montanhosas.
Almería — Um mar de estufas visível do espaço
Enquanto a Grande Muralha da China se esconde do olhar dos astronautas, as estufas de Almería brilham intensamente.
Cobrindo cerca de 40 mil hectares, essa imensidão de plástico branco reflete a luz solar de forma tão intensa que se torna visível a olho nu do espaço.
Imagens da NASA e do programa europeu Copernicus comprovam esse fenômeno. O astronauta espanhol Pedro Duque afirmou que, da Estação Espacial Internacional (ISS), a atividade humana só é visível “no campo de estufas no Sul de Almería“, devido à “grande capacidade refletora da luz solar” do plástico que cobre as estufas.
O impacto das estufas
A transformação da paisagem de Almería é um fenômeno relativamente recente. Até a década de 1950, a região era árida e desértica, cenário ideal para filmes de faroeste.
A partir da década de 1970, a NASA começou a registrar a expansão das estufas, que transformaram a região em um “mar de plástico”.
Além da visibilidade do espaço, as estufas de Almería podem causar um efeito de resfriamento local, já que a cobertura branca reflete uma quantidade significativa de luz solar, como apontado pela NASA.
A evolução da agricultura em Almería
A história das estufas de Almería começou com agricultores que, nas décadas de 1950 e 1960, experimentaram cobrir o solo com areia, manta morta e plástico para proteger as plantações dos ventos marítimos.
Os resultados foram surpreendentes: o cultivo em estufas se mostrou muito mais produtivo, pois o solo retinha mais calor e umidade.
Com a introdução de técnicas como irrigação gota a gota, uso artificial do solo e hidroponia, a produção agrícola de Almería se intensificou. A região, antes semiárida e pouco povoada, se transformou em uma potência agrícola, adaptando as condições naturais à inovação tecnológica.
Adaptando-se ao Clima
Para controlar a temperatura e a umidade dentro das estufas, os agricultores desenvolveram uma técnica peculiar: o branqueamento com cal.
Durante o verão, a ventilação natural não é suficiente para dissipar o calor, e a cal é aplicada sobre o plástico para reduzir a incidência solar.
No final de agosto, a cal é removida para permitir o aquecimento necessário para as culturas de inverno e primavera.
Almería em números
A importância econômica das estufas de Almería é inegável. Dados do Ministério da Agricultura da Andaluzia (2021/2022) mostram que a região possui 47.911 hectares de área cultivada em estufas, produzindo mais de 3,4 bilhões de quilos de frutas e hortaliças, com um valor de R$ 2,7 bilhões.
A maior parte da produção (pimentão, tomate, abóbora, berinjela, entre outros) é exportada para países como Alemanha, França e Reino Unido.
Almería não está sozinha nesse “mar de plástico”. A Espanha possui cerca de 70 mil hectares de estufas, sendo o segundo país com maior área coberta por polietileno, atrás apenas da China, com 82 mil hectares.
Um relatório da Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) de 2023 alerta para o crescimento global da utilização de plásticos na agricultura.
A demanda por cobertura de estufas, solo e ensilagem deve aumentar em 50% até 2030, atingindo 9,5 milhões de toneladas.
Com informações de NASA.
E se no trocassem o plástico por células solares. Armazenamento da energia gerada para climatização e automação do cultivo de precisão sob as mesmas. Será que funcionaria? Se necessário para completar, refrigeração passiva, dessanilisação, aerogel de sílica? 😀
Há mais de 15 anos que se sabe que o Campo de Dalías tinha mais visibilidade do espaço que qualquer outra construção humana, e só agora vem dizer que a NASA descobriu isso?
Deviam migrar essas pessoas excedentes para Austrália, para plantar lá!!! Bebês meninas Indianas e chinesas, para adoção para se casarem no futuro com, Australianos, Ingleses, alemães povoando lentamente a Austrália e incentivando a agricultura e o plantio de hortaliças…
Melhor os bebês para adoção, para não levarem a cultura extrema de seus países de origem e serem educados na cultura Australiana…
É muita Terra desperdiça, que poderia estar produzindo… Alimentos!