Descubra como a China usou coelhos no deserto da China para reverter a desertificação e prosperar.
Quando pensamos em desertos, imaginamos vastas e desoladas extensões de areia, onde a sobrevivência das plantas é quase impossível. Mas a China surpreendeu o mundo ao transformar o deserto de Dalad Banner em um oásis verdejante. Como? Ao liberar 1,2 milhão de coelhos no deserto da China!
Em 1988, o renomado cientista chinês Qian Xuesen criticou as estratégias tradicionais de reflorestamento, afirmando que apenas plantar árvores não resolveria a desertificação. Ele propôs uma abordagem integrada, unindo pastagens, terras agrícolas e pecuária para combater efetivamente o problema.
Empresários chineses abraçaram essa visão audaciosa. Após pesquisas, decidiram introduzir o coelho da raça Rex, originário da França. No início, muitos duvidaram que coelhos pudessem ter um impacto significativo. Mas os resultados foram surpreendentes!
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O papel crucial dos coelhos no deserto da China
Os coelhos Rex adaptaram-se perfeitamente ao ambiente árido. Eles escavam o solo em busca de raízes e feno, aumentando a aeração e enriquecendo-o com nutrientes através de seus excrementos e sementes não digeridas. Isso promoveu uma taxa de sobrevivência de plantas impressionante, chegando a 96%.
Além disso, sua alta taxa de reprodução—cada coelho pode gerar até 40 filhotes por ano—acelerou o processo de recuperação do solo. Atualmente, a China conta com mais de 1 milhão desses coelhos no deserto, tornando o manejo da região muito mais eficaz.
Benefícios econômicos e reconhecimento internacional
Não foi apenas o meio ambiente que se beneficiou. A criação de coelhos tornou-se uma indústria lucrativa para os habitantes locais. A carne e a pelagem de alta qualidade dos coelhos Rex geraram renda significativa. A renda anual média dos agricultores aumentou para cerca de 20.000 dólares, melhorando a qualidade de vida na região.
A Organização das Nações Unidas reconheceu os esforços da China, designando os desertos do país como uma zona demonstrativa econômica ecológica global. Em fevereiro de 2023, especialistas agrícolas da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos visitaram a área, interessados em replicar o sucesso.
Cultivo de alimentos no deserto: um feito notável
Animados com os resultados, os agricultores expandiram suas atividades para o cultivo de batatas. Em uma área de 42.200 km², cerca de 12.000 agricultores cultivaram quase 1.620 hectares de batatas, atingindo uma produção anual de 1,7 milhão de kg.
Após cinco anos de experimentos, o rendimento por hectare aumentou significativamente. Essa façanha atraiu atenção internacional, com especialistas agrícolas de diversos países interessados em aprender as técnicas utilizadas.
Uma cadeia industrial integrada
A combinação de criação de coelhos, reflorestamento e agricultura criou uma cadeia industrial sustentável. Todos se beneficiam mutuamente, promovendo a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico. O sucesso desafia conceitos agrícolas convencionais e oferece uma solução viável para outros desertos ao redor do mundo.
E você, acredita que essa estratégia inovadora da China pode ser aplicada em outros desertos globais? Deixe sua opinião nos comentários!
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