Em meio à crise hídrica, o CMSE, criado pela MME, autoriza a importação de energia elétrica de outros países, como Argentina e Uruguai, para abastecer as regiões mais prejudicadas como Sudeste e Centro Oeste
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), criado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) a fim de gerar soluções para solucionar a crise hídrica, autorizou a importação de energia do Uruguai e Argentina. Para evitar racionamento e até mesmo possíveis apagões devido ao baixo nível dos reservatórios do Brasil, além da importação de energia de outros países, a oferta de usinas termelétricas deverá aumentar. A decisão foi estudada em reunião do CMSE, nesta sexta-feira (6), e confirmada pela autoridade.
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MME sugere que a energia seja redistribuída
O CMSE, criado pelo MME, além de desejar importar da Argentina e Uruguai, também sugeriu a redistribuição da energia no Brasil. O recurso deve ser desviado de regiões que estão “sobrando” para outras que estão em sobrecarga.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) alertou sobre o baixo nível dos reservatórios, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Nessas regiões, os reservatórios podem chegar a 21% até o final deste mês. Se essa previsão estiver correta, será o nível mais baixo da história que teve início em 2000.
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Mesmo com o alerta da crise hídrica e o aumento dos preços, o consumo de eletricidade continuou crescendo, alcançando a marca de 6,9% de janeiro a maio de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o boletim mensal do Ministério de Minas e Energia, publicado na última segunda-feira (2).