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Multinacional portuguesa do setor de energia investe pesado e compra 4 parques eólicos no Rio Grande do Norte

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 11/10/2022 às 17:32
Energia, investimento, eólico
Foto: reprodução pixabay.com
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O investimento foi feito, com a aprovação do CADE, para adquirir a Ventos de Santo Antão, com cerca de 4 parques eólicos de geração de energia limpa!

O Cade, após a aprovação de sua superintendência-geral, validou a venda da Ventos de Santo Antão para a multinacional portuguesa de energia limpa, Galp, que se tornará proprietária dos 4 parques eólicos disponíveis no Rio Grande do Norte. Cada conjunto eólico possui 50 MW. Junto com o investimento, a Galp também será possuidora do projeto greenfield, que foi desenvolvido e vendido pela Casa dos Ventos.

Esse novo empreendimento da Galp faz parte da sua estratégia de ampliação do seu  portfólio de geração de energia renovável, uma vez que a empresa já é uma das principais produtoras de energia solar fotovoltaica da Península Ibérica, com uma capacidade instalada em operação de 1,2 GW. O objetivo principal da empresa com o investimento feito é aumentar a sua capacidade de produção de energias renováveis mundialmente para 4 GW até o ano de 2025 e 12 GW até o ano de 2030.

Investimentos da Galp no Brasil

Em solo brasileiro, a empresa portuguesa iniciou suas atividades no setor nacional de geração de energias renováveis, em outubro de 2021, através de um acordo com a SER Energia para compra de 594 MW em projetos solares em desenvolvimento na Bahia e Rio Grande do Norte. No mês de maio de 2022, a empresa fechou um novo acordo com a SER Energia para a compra de projetos em desenvolvimento de energia solar fotovoltaica, com uma capacidade máxima total de 4,6 GW pico. Agora, o investimento da Galp foi na Casa dos Ventos, para um cluster de 216 MW de parques eólicos em desenvolvimento no Nordeste.

Sobre a Galp energia e seus investimentos

A nova proprietária da Casa dos Ventos é também a terceira maior produtora de petróleo e gás do Brasil, através da Petrogal, a qual dirige em sociedade com a empresa chinesa Sinopec. A petrolífera portuguesa, sócia da Petrobras em campos do pré-sal essenciais, como o Tupi, possui contratos de dez anos, com Sergas (SE), Cegás (CE) e, desde setembro, também com a distribuidora capixaba de gás canalizado, a ES Gás, uma vez que no mesmo mês de setembro a Galp assinou o seu terceiro contrato de longo prazo para a venda de gás natural no mercado brasileiro.

O contrato com a ES Gás, agora soma 912 milhões de m³ de fornecimento de gás até 2032, sendo que os volumes poderão ser ampliados gradualmente, ao longo do prazo contratual. O valor total estimado supera R$ 1,9 bilhão. É a primeira vez que a ES Gás terá um outro fornecedor de gás natural além da Petrobras.

O CRESCIMENTO DA ENERGIA EÓLICA NO BRASIL

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Roberta Souza

Autora no portal Click Petróleo e Gás desde 2019, responsável pela publicação de mais de 8.000 matérias que somam milhões de acessos, unindo técnica, clareza e engajamento para informar e conectar leitores. Engenheira de Petróleo e pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, também trago experiência prática e vivência no setor do agronegócio, o que amplia minha visão e versatilidade na produção de conteúdo especializado. Desenvolvo pautas, divulgo oportunidades de emprego e crio materiais publicitários direcionados para o público do setor. Para sugestões de pauta, divulgação de vagas ou propostas de publicidade, entre em contato pelo e-mail: santizatagpc@gmail.com. Não recebemos currículos

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