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Multinacional Cargill planeja levar energia eólica para os navios em alto mar

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 11/11/2020 às 12:12
Navios - Cargill - energia eólica
Modelo de navio da cargill

A multinacional Cargill pretende adicionar velas gigantes de energia eólica em navios de carga para reduzir as emissões de carbono

A Cargill, maior negociante de commodities agrícolas do mundo, planeja aproveitar a energia eólica fixando enormes velas em parte de sua frota de navios de carga para reduzir o uso de combustível e as emissões de gases de efeito estufa. O transporte marítimo é responsável por cerca de 90% do comércio mundial e também por quase 3% das emissões de dióxido de carbono antropogênicas.

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Cargill promete reduzir as emissões de carbono usando energia eólica nos navios

A indústria prometeu cortar as emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2050, em relação aos níveis de 2008. Como ela chega lá e quais novas tecnologias de combustível ela usará para substituir as tradicionais baseadas no petróleo dos navios ainda está em jogo.

A Cargill quer adicionar – em uma ideia ainda não testada – velas de asa sólida para coletar energia eólica, de até 45 metros (148 pés), presas aos conveses de navios de carga com cascos especialmente projetados que o comerciante e seus parceiros dizem que podem reduzir o uso de combustível em até 30%. A Cargill, sediada em Minnesota, tem cerca de 600 navios afretados a qualquer momento.

Custos de Carbono

Alguns dos principais fretadores e proprietários de navios, incluindo o gigante do comércio de petróleo e metais Trafigura Group, propuseram um imposto sobre as emissões de dióxido de carbono para reduzir a pegada da indústria e cumprir as metas climáticas.

O novo empreendimento de vela de energia eólica, que poderia ter navios-tanque MR2 cada um equipado com três asas na água até 2022, está sendo concluído em parceria com a BAR Technologies, uma empresa britânica derivada da Ben Ainslie Racing (BAR) – a homônima britânica equipe de vela do medalhista olímpico e vencedor da Copa América. Nenhum detalhe financeiro específico foi divulgado.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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