1. Início
  2. / Petróleo e Gás
  3. / Multinacional australiana Karoon projeta dobrar produção de petróleo no Brasil até 2023
Tempo de leitura 4 min de leitura Comentários 0 comentários

Multinacional australiana Karoon projeta dobrar produção de petróleo no Brasil até 2023

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 20/09/2021 às 13:39
Atualizado em 19/08/2022 às 05:06
Karoon – petróleo – produção
Plataforma de petróleo/ Fonte: Petróleo Hoje

A Karoon Energy, companhia global de energia com sede na Austrália, pretende adicionar entre 15.000 e 20.000 barris de petróleo até o início de 2023

O presidente executivo da Karoon Energy disse hoje, nesta segunda-feira (20/09) que a empresa vê fortes perspectivas de crescimento no Brasil, onde começou a produzir petróleo no ano passado, trabalhando para mais do que dobrar a produção de petróleo até 2023 e considerando duas opções para desenvolver outro campo até meados da década. Confira ainda esta notícia: Karoon pretende investir US$ 195 milhões no Campo de Patola, situado no bloco BM-S-40, na Bacia de Santos

A Karoon projeta um aumento na produção de petróleo

A Karoon produziu uma média de pouco mais de 13.000 barris de petróleo por dia nos oito meses até 30 de junho depois de comprar o campo de petróleo Bauna da Petrobras por $ 665 milhões e registrou receita de vendas de petróleo de US$ 170,8 milhões e um pequeno lucro líquido. “O resultado reflete uma grande transformação para a Karoon ao longo do ano”, disse o presidente-executivo Julian Fowles, que assumiu as rédeas há 10 meses e nomeou um novo diretor financeiro e um novo chefe para administrar as operações no Brasil.

A Karoon pretende adicionar entre 15.000 e 20.000 bpd até o início de 2023, aumentando a produção dos poços existentes em Bauna e conectando no campo de Patola, um projeto que deve custar cerca de US$ 185 milhões.  

Desenvolvimento nos campos de petróleo

A Karoon está procurando desenvolver o campo Neon, seja construindo um duto submarino de 50 km a 60 km para ligá- lo ao navio flutuante de produção e armazenamento e descarregamento (FPSO) de Bauna ou instalando um FPSO no topo do campo Neon. Fowles disse que ligar o Neon ao FPSO de Bauna está parecendo cada vez mais atraente, pois vai economizar em custos de capital e custos operacionais e pode ajudar a estender a vida útil do campo de Bauna ao distribuir os custos fixos pelos dois campos.

Se a empresa prosseguisse com o desenvolvimento do Neon, a primeira produção seria por volta de 2025 ou 2026, disse Fowles. A Karoon está trabalhando em uma estratégia para ajudar a reduzir as emissões de suas operações e buscar compensações, que planeja delinear em outubro, à medida que busca atrair credores e investidores ambientalmente mais conscientes.

Leia também: Karoon fecha contrato com a Maersk para realizar intervenção em quatro poços de petróleo na Bacia de Santos

A Maersk Drilling, empreiteira de perfuração offshore, assinou um contrato com a Karoon Energy para realizar a intervenção em quatro poços de petróleo no campo de Baúna, localizado na Bacia de Santos. A Maersk disse que o contrato está previsto para começar no primeiro semestre de 2022 e será válido por 110 dias.

O valor total do contrato é de aproximadamente US$ 34 milhões, incluindo os custos de modificação e mobilização da plataforma. O contrato inclui a opção de aumentar o tempo de perfuração em até 150 dias, para realizar intervenções nos campos de petróleo de Patola e Neon, também localizados na Bacia de Santos.

Em novembro do ano passado, a Karoon fechou contrato com a Petrobras pela a compra do campo de Baúna, localizado na Bacia de Santos, pelo valor de US$ 285 milhões, que pode ser pago até 2026. Segundo a estatal, a Karoon pagou US$ 150 milhões para concluir a transação, que se somaram aos US$ 49,9 milhões pagos em julho de 2019, quando foi assinado o contrato de venda. As parcelas restantes, estimadas em cerca de US$ 40 milhões, serão pagas pela Karoon em 18 meses. Ambas partes concordaram que a Petrobras receberia a parte contingente do preço antes de 2026, no valor de US$ 285 milhões. A estatal acrescentou que, com esta transação, a Karoon passará a ser a operadora da concessão com 100% de participação.

Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais antigos
Mais recente Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x