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Radares de velocidade média podem revolucionar o trânsito no Brasil. Em fase experimental, a tecnologia já reduz acidentes no exterior e promete maior segurança viária. Será o fim da imprudência nas rodovias?
Imagine dirigir por uma estrada, achando que os radares estão apenas monitorando sua velocidade momentânea.
No entanto, ao final do trajeto, você descobre que o tempo total do percurso foi calculado para determinar sua velocidade média.
Essa tecnologia já é realidade em países como a Itália e começa a dar os primeiros passos no Brasil, prometendo mudar a forma como infrações são fiscalizadas e aumentar a segurança nas rodovias.
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Mas será que os motoristas brasileiros já estão sendo multados?
De acordo com o Ministério dos Transportes, a instalação dos chamados radares de velocidade média começou em caráter experimental.
O primeiro aparelho foi colocado em operação na BR-050, em Uberaba (MG). Apesar de um vídeo viral no TikTok ter sugerido que multas já estão sendo aplicadas, essa informação é falsa.
A tecnologia ainda está em fase de testes e segue regulamentações rigorosas definidas pela Resolução nº 798 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Como funcionam os radares de velocidade média?
Os radares de velocidade média não atuam sozinhos.
O sistema precisa de, no mínimo, dois aparelhos instalados em pontos diferentes da via. Quando o veículo passa pelo primeiro radar, sua velocidade é registrada.
Depois, ao cruzar o segundo, o sistema calcula o tempo total gasto no trajeto entre os dois pontos. Esse tempo é usado para determinar a velocidade média do veículo.
A fórmula utilizada, bastante conhecida por quem estudou física básica, é Vm = ΔS/Δt. Isso significa que a velocidade média (Vm) é calculada dividindo a distância percorrida (ΔS) pelo tempo gasto (Δt).
Caso o motorista tenha ultrapassado o limite médio permitido, ele poderá ser autuado.
É importante ressaltar que a regulamentação do Contran exige que uma série de dados seja registrada para validar uma autuação.
Entre esses critérios estão a imagem da placa do veículo, a velocidade medida no momento da infração, a velocidade considerada (após o desconto da margem de erro), o local e a hora da infração, além de detalhes sobre o equipamento utilizado.
Esses dispositivos também precisam ser aprovados pelo Inmetro, que fiscaliza e realiza manutenções anuais.
O impacto dos radares na segurança viária
Enquanto no Brasil a implementação dos radares de velocidade média ainda é experimental, países como a Itália e a Holanda já utilizam essa tecnologia há anos, com resultados significativos.
Um estudo realizado na Holanda indicou que o uso desse sistema reduziu os acidentes em 19%.
A eficácia está diretamente ligada à forma como os motoristas ajustam seu comportamento para evitar multas, resultando em uma direção mais responsável.
No Brasil, a necessidade de medidas como essa é urgente.
Dados do Infosiga, encomendados pela TV Globo, revelaram que, apenas no Estado de São Paulo, sete pessoas morrem diariamente em acidentes rodoviários.
Entre janeiro e outubro de 2024, milhares de vidas foram perdidas em acidentes que poderiam ter sido evitados com uma fiscalização mais eficiente.
Quando os radares começarão a multar?
Segundo o Ministério dos Transportes, ainda não há previsão para que os radares de velocidade média passem a aplicar multas.
A fase atual serve para avaliar o desempenho dos equipamentos e sua viabilidade.
Portanto, por enquanto, os motoristas brasileiros não serão multados com base na velocidade média.
Entretanto, especialistas apontam que o uso dessa tecnologia é uma tendência inevitável, especialmente diante dos resultados positivos observados no exterior.
A introdução desse tipo de fiscalização pode marcar um divisor de águas na segurança do trânsito brasileiro, combatendo a imprudência e reduzindo o número de vítimas nas estradas.
Como evitar multas com essa tecnologia?
Uma prática comum entre motoristas é reduzir drasticamente a velocidade ao se aproximar de um radar fixo e voltar a acelerar logo em seguida.
Com os radares de velocidade média, essa estratégia perde eficácia.
Para evitar autuações no futuro, será necessário manter uma velocidade constante e dentro do limite permitido durante todo o trajeto monitorado.
Além disso, a conscientização dos motoristas será fundamental para o sucesso dessa nova tecnologia.
Afinal, o objetivo principal dos radares não é multar, mas promover um trânsito mais seguro e reduzir os índices alarmantes de acidentes no país.
E você, acredita que os radares de velocidade média podem realmente mudar o comportamento dos motoristas brasileiros e salvar vidas? Deixe sua opinião nos comentários!
A LEI DEVIA MUDAR TAMBÉM, IGUAL NOS EUA,– NÃO PRECISAVA FAZER BLITZ, QUEM BEBE ÁLCOOL, MECHE COM DROGA, E MATA ALGUÉM, COMPROVADO QUE ESTAVA NO ERRO- PRISÃO PERPÉTUA, BATER EM ALGUM LUGAR, 8 ANOS DE ****, PORQUE 90% QUE BEBÊ OU DROGA, FICAM BÊBADOS OU DROGADOS .HIA DIMINUIR ACIDENTES, EM VEZ DE BLITZ,QUE NÃO É 100% NOS LUGARES DO ACIDENTE, E ECONOMIZARIAM COMBUSTÍVEL, ETC.
Um país que não lhe dá a mínima alternativa de transporte ferroviário, que possuem uma velocidade de estrada baixíssima, comparada a outros países, que possui passagens de avião altíssima, investe em todos os mecanismos de alta tecnologia para tirar seu dinheiro e não preservar vida, fato que se fosse a segunda opção, dava estradas boas e seguras para seu povo. É um escárnio, os que multam sim, são os verdadeiros criminosos. Já tentaram recurso para tirar multa? Dos milhares de recursos só 4% conseguem, são milhões de multas injustas. Brasil de corruptos.
E preciso iniciar uma campanha de conscientização para todos os motoristas e pedestres,pois ambos tem comportamentos exagerados no trânsito principalmente moto boy,os donos do corredor.E onde tem faixa mas não há sinal luminoso o pedestre tem que dar sinal de vida tudo tem que ser revisto e informado,O PEDESTRE acha que carro e moto para imediato e logo se adianta com a mão assim acontece os acidentes.Piloto moto e carro vejo isso todos os dias.