No Brasil, bloquear vias sem autorização pode resultar em uma multa de R$ 35 mil. A severidade da infração impacta diretamente motoristas e veículos das principais montadoras, incluindo Volkswagen, Toyota e Chevrolet.
Bloquear vias públicas no Brasil pode resultar em uma multa que não deixa ninguém indiferente: R$ 35 mil é o valor que o infrator pode acabar desembolsando.
Com uma legislação de trânsito cada vez mais rigorosa, o país não tolera ações que obstruam a circulação e ameaçam a segurança.
Mas será que esse valor exorbitante realmente faz diferença para motoristas que dirigem carros da Volkswagen, Toyota, Chevrolet, Ford ou Fiat?
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Fique por aqui para descobrir os detalhes e o impacto dessas multas no trânsito nacional.
No contexto das infrações, interromper vias sem autorização é classificado como uma infração gravíssima, com uma multa inicial de R$ 17.608,20.
No entanto, para os reincidentes, o valor pode dobrar e alcançar a cifra impressionante de R$ 35.360,40. E as penalidades não param por aí.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o infrator ainda acumula 7 pontos na CNH, e o veículo pode ser imediatamente apreendido pelas autoridades de trânsito.
Infrações e suas classificações
As infrações no Brasil são divididas em quatro categorias: leve, média, grave e gravíssima.
Carros de Volkswagen, Toyota, Chevrolet, Ford e Fiat estão sujeitos a essas classificações de acordo com a gravidade da infração cometida.
O que isso significa na prática? Abaixo, estão os detalhes de cada categoria de multa:
Tipo de infração | Valor da multa | Pontuação na CNH |
---|---|---|
Leve | R$ 88,38 | 3 pontos |
Média | R$ 130,16 | 4 pontos |
Grave | R$ 195,23 | 5 pontos |
Gravíssima | R$ 293,47 | 7 pontos |
No caso específico do Artigo 253A, o uso de veículos para obstruir vias sem autorização está sujeito a penalidades ampliadas. Volkswagen Gol, Fiat Uno e outros modelos populares não escapam: todos estão igualmente sujeitos às leis rigorosas.
Consequências de bloquear vias públicas
A infração de bloquear vias, que atinge o valor exorbitante de até R$ 35 mil, é uma das mais pesadas previstas pelo CTB.
Segundo o artigo, “nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via”.
Ou seja, tanto eventos particulares quanto manifestações estão sujeitos a essas sanções.
As sanções também se aplicam a pedestres que, embora não enfrentem multas com frequência, podem ser penalizados se causarem distúrbios na circulação de veículos.
Para muitos motoristas, a fiscalização ainda pode parecer uma mera formalidade.
No entanto, com o aumento das multas, proprietários de veículos de montadoras como Toyota, Chevrolet, Ford e Fiat estão repensando seu comportamento.
Além da multa e dos pontos na CNH, as penalidades para quem bloqueia vias incluem a apreensão do veículo.
Essa medida faz com que o proprietário precise arcar com os custos de guincho e estadia do veículo em um pátio, valores que se somam à já pesada multa.
Multas para pedestres
É possível que pedestres também sejam multados? Sim, o CTB prevê essa situação. Embora o valor não se compare aos de infrações automobilísticas, ele existe.
“É proibido ao pedestre utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade competente,” menciona a legislação.
Isso significa que, em situações extremas, pedestres podem ser responsabilizados por causar bloqueios.
Para quem dirige um Ford Ranger, Toyota Corolla ou Chevrolet Onix, essa notícia soa alarmante.
Afinal, o Brasil está cada vez mais atento ao comportamento de seus condutores e ao impacto das infrações.
Impacto das infrações no trânsito
Além dos impactos financeiros, essa infração prejudica a imagem das montadoras e de seus modelos.
Um Volkswagen T-Cross parado no meio de uma via importante com o adesivo de “veículo apreendido” é um lembrete visível do custo da imprudência.
Além disso, a penalidade severa tenta desmotivar condutores de Toyota, Chevrolet, Fiat e Ford a infringirem as normas de trânsito.
Essas montadoras atuam diretamente no mercado brasileiro e, como tais, também acabam envolvidas na repercussão das ações de seus consumidores.
Ao longo dos anos, elas têm implementado tecnologias e campanhas de conscientização para tornar o trânsito mais seguro.
No entanto, cabe ao motorista respeitar as leis.
O que muda com uma multa tão alta?
Com a multa mais alta do país, a tendência é que motoristas pensem duas vezes antes de cometer infrações tão graves.
A Fiat e a Ford, por exemplo, têm incentivado campanhas de direção responsável, visando evitar multas severas como essas.
A questão que fica é: será que as montadoras podem fazer mais?
A Chevrolet já oferece cursos de direção defensiva e a Toyota se esforça em promover práticas de sustentabilidade e segurança.
No entanto, o comportamento no trânsito continua sendo uma responsabilidade individual.
Será que multas tão altas são capazes de inibir infrações ou é preciso algo a mais para garantir a disciplina no trânsito?