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Banco transfere €400 mil por engano, mulher acredita que valor era um “presente de Deus”, gasta tudo em compras e reformas, bloqueia contato com o banco e acaba sendo processada pela Justiça espanhola

Escrito por Débora Araújo
Publicado em 18/10/2025 às 10:29
Banco transfere €400 mil por engano, mulher acredita que valor era um “presente de Deus”, gasta tudo em compras e reformas, bloqueia contato com o banco e acaba sendo processada pela Justiça espanhola
Banco transfere €400 mil por engano, mulher acredita que valor era um “presente de Deus”, gasta tudo em compras e reformas, bloqueia contato com o banco e acaba sendo processada pela Justiça espanhola
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Uma mulher na Espanha recebeu por engano €400 mil, acreditou ser um ‘presente de Deus’ e gastou tudo antes de ser descoberta pela Justiça, segundo reportagem do Infobae.

Publicado originalmente pelo portal Infobae em 27 de maio de 2025, o caso ganhou repercussão internacional ao revelar como um simples erro bancário se transformou em um dos episódios mais curiosos e comentados do ano na Espanha. A protagonista é uma mulher que, ao receber inesperadamente €400 mil (cerca de R$ 2,3 milhões) em sua conta, acreditou que o dinheiro era um “presente de Deus” e passou a gastá-lo em ritmo acelerado — até ser descoberta pela Justiça.

Um erro bancário que virou pesadelo judicial

Segundo a investigação, a transferência foi feita por engano por uma empresa, que pretendia enviar o valor a um fornecedor, mas acabou digitando incorretamente os dados da conta. A mulher, moradora da região de Castilla-La Mancha, notou a quantia ao acessar seu extrato e decidiu não informar o banco. Em poucos dias, começou a gastar grandes somas em reformas residenciais, eletrodomésticos, roupas, joias e transferências para parentes.

O caso chamou a atenção pela justificativa inusitada apresentada durante o depoimento. A mulher afirmou acreditar que o dinheiro “tinha sido enviado por vontade divina” e que o depósito seria uma espécie de bênção. “Pensei que era um presente de Deus”, disse ela, segundo a reportagem do Infobae, que citou fontes do Ministério Público espanhol.

Compras de luxo e movimentações suspeitas

As autoridades detectaram mais de 30 transações realizadas em um curto período — incluindo reformas no valor de €70 mil, compra de um carro de luxo e transferências diretas a familiares. O banco responsável, ao perceber o erro, tentou contato imediato com a beneficiária, mas não obteve retorno.

Após receber diversas notificações, a mulher bloqueou as comunicações e, segundo o processo, alterou seus dados de contato para evitar ser localizada. Diante da recusa em devolver o dinheiro, o caso foi encaminhado ao Ministério Público espanhol, que a denunciou por apropriação indevida e estelionato.

A devolução obrigatória e as consequências legais

O Código Penal espanhol é claro: qualquer pessoa que receba um valor indevido por erro bancário e se recuse a devolvê-lo pode responder criminalmente. A mulher foi intimada a restituir integralmente os €400 mil, com acréscimos legais e juros, além de enfrentar um processo criminal por retenção ilícita de valores.

Fontes judiciais afirmam que, embora o erro tenha partido da empresa, a apropriação consciente do valor configura crime, já que o dinheiro não lhe pertencia. Casos semelhantes, segundo especialistas, têm se tornado mais comuns com o avanço das transferências eletrônicas de alto valor e a falta de conferência adequada antes das transações.

Casos semelhantes pelo mundo

Este não é um episódio isolado. Em diferentes países, casos parecidos têm levado pessoas à prisão. Em 2024, por exemplo, um casal australiano foi condenado após gastar US$ 10 milhões transferidos por engano por uma corretora de criptomoedas. Situações como essas mostram como a tentação de manter um dinheiro “caído do céu” pode rapidamente se transformar em um problema judicial grave.

Agora, a espanhola que acreditou ter recebido um “milagre financeiro” enfrenta o risco de perder todos os bens adquiridos e ser condenada a até cinco anos de prisão, caso a Justiça considere que houve intenção deliberada de enganar a instituição. O episódio virou assunto nas redes sociais espanholas, onde usuários ironizaram a história: “Quando Deus deposita, o banco cobra de volta”.

O caso segue em andamento na Justiça da Espanha, mas já serve como exemplo de como a confiança cega em coincidências financeiras pode ter um preço altíssimo.

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Keon Collins
Keon Collins
18/10/2025 10:38

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Fonte
Débora Araújo

Débora Araújo é redatora no Click Petróleo e Gás, com mais de dois anos de experiência em produção de conteúdo e mais de mil matérias publicadas sobre tecnologia, mercado de trabalho, geopolítica, indústria, construção, curiosidades e outros temas. Seu foco é produzir conteúdos acessíveis, bem apurados e de interesse coletivo. Sugestões de pauta, correções ou mensagens podem ser enviadas para contato.deboraaraujo.news@gmail.com

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