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Novo motor com 2.889 cv, 1.143 kgfm de torque e pesando quase 10 toneladas está em desenvolvimento e poderá ser abastecido com diesel e etanol

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 03/07/2025 às 20:52
Atualizado em 07/07/2025 às 08:46
Projeto inédito no setor de mineração brasileira desenvolve motor V16 que utiliza 70% de etanol e 30% de diesel. Com mais de 2.800 cv, iniciativa da Cummins, Vale e Komatsu promete reduzir até 70% das emissões de CO₂.
Projeto inédito no setor de mineração brasileira desenvolve motor V16 que utiliza 70% de etanol e 30% de diesel. Com mais de 2.800 cv, iniciativa da Cummins, Vale e Komatsu promete reduzir até 70% das emissões de CO₂. Montagem: CANVA
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Projeto inédito no setor de mineração brasileira desenvolve motor V16 que utiliza 70% de etanol e 30% de diesel. Com mais de 2.800 cv, iniciativa da Cummins, Vale e Komatsu promete reduzir até 70% das emissões de CO₂.

Um motor com mais de 2.800 cavalos, movido a uma mistura de etanol e diesel, está em desenvolvimento para uso na mineração. A proposta nasce de uma parceria entre a Vale, a fabricante japonesa Komatsu e a norte-americana Cummins. O foco é claro: transformar a operação de veículos pesados nas minas brasileiras.

A proposta do motor flex vai muito além do que conhecemos nos automóveis. Com tamanho e potência superlativos, ele será usado em caminhões fora de estrada que transportam centenas de toneladas em condições extremas.

Como funciona o motor flex da mineração?

Chamado de QSK60, o motor da Cummins é um V16 com até 2.889 cavalos e torque de 1.143 kgfm. O projeto atual adapta essa configuração para operar com 70% de etanol e 30% de diesel.

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O objetivo é reduzir de forma expressiva as emissões de CO₂, um passo decisivo no caminho da descarbonização da indústria pesada.

A versão flex foi anunciada em julho de 2024, com previsão de testes de campo pela Komatsu em 2026.

Segundo a Cummins, a nova combinação de combustíveis pode diminuir as emissões de carbono em até 70%.

Projeto exclusivo para as operações no Brasil

Apesar de desenvolvido na sede da Cummins, em Indiana, nos Estados Unidos, o motor foi pensado exclusivamente para o mercado brasileiro.

A iniciativa atende diretamente às necessidades de sustentabilidade da mineração nacional, especialmente nas operações da Vale.

A mineradora, que vem adotando metas rigorosas de redução de impacto ambiental, vê nesse projeto um marco tecnológico.

O uso do etanol, combustível abundante no Brasil, contribui com a política de valorização de fontes renováveis.

Um motor fora dos padrões convencionais

O motor QSK60 pesa 7.794 kg seco, podendo chegar a 9.616 kg com fluidos. Ele será instalado em caminhões Komatsu com até 107.600 kg de peso operacional.

Esses veículos atingem velocidade máxima de apenas 30 km/h, mas são fundamentais para movimentar toneladas de minério em terrenos acidentados.

Ao contrário dos motores de passeio, que prezam por velocidade e leveza, esse tipo de propulsor é feito para resistir, empurrar e durar.

Mesmo com baixa velocidade, o desempenho e a robustez são cruciais no ambiente da mineração.

A revolução da mineração começa pelo motor

A definição de motor flexível ganha novo sentido com o projeto da Cummins. Com foco na sustentabilidade e na operação segura de maquinários pesados, a proposta abre caminho para uma mineração mais limpa no Brasil.

O envolvimento de gigantes como a Vale e a Komatsu garante peso ao projeto. A expectativa é que, até 2026, os testes em campo comprovem a viabilidade da nova tecnologia.

Com informações do site AutoPao

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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