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EUA replicam mísseis terra-ar chinês HQ-22 para treinar pilotos em combates de alta intensidade

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 11/08/2025 às 17:17
mísseis terra-ar
Foto: Reprodução
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EUA desenvolvem réplica do míssil chinês HQ-22 para treinar pilotos e equipes de guerra eletrônica em cenários de combate realistas.Força Aérea dos EUA investe em réplicas realistas de mísseis chineses para aprimorar treinamentos e preparar pilotos para combates de alta intensidade.

A Força Aérea dos Estados Unidos deve incluir em breve uma réplica em escala real do sistema de mísseis terra-ar HQ-22 da China no treinamento de suas tripulações.

O equipamento, desenvolvido pela empresa norte-americana Torch Technologies, imita a aparência, a assinatura de radar e o comportamento no campo de batalha do modelo original.

Segundo a fabricante, a réplica é fundamental para preparar pilotos e equipes de guerra eletrônica para ameaças antiaéreas modernas em cenários de alta intensidade.

O HQ-22 entrou em operação na China na década de 2010 e é comparado à série russa S-300, capaz de atingir alvos a até 170 quilômetros.

Empresa americana produz sistema de mísseis terra-ar HQ-22 simulado para aprimorar exercícios de campo de batalha.

Características da réplica

Diferente de modelos estáticos, a cópia norte-americana reproduz fielmente dimensões e perfil visual do míssil chinês.

Embora não dispare, o sistema usa emissores que simulam sinais de radar e calor, criando um desafio mais próximo da realidade para os treinamentos.

O HQ-22 real conta com rede de radar em camadas e zonas de engajamento sobrepostas, sendo um dos pilares da defesa aérea chinesa.

A réplica oferece aos militares dos EUA a possibilidade de treinar contra sistemas de ameaça sem precisar operar armamentos inimigos reais.

Ampliação do programa

Essa é a segunda réplica de míssil chinês apresentada nos últimos meses. Em julho, a Força Aérea exibiu no AirVenture, em Oshkosh, um substituto do HQ-16.

Assim como o HQ-22, ele foi desenvolvido para ajudar na identificação, prevenção e combate a defesas avançadas.

Autoridades destacam que simulações realistas são essenciais, principalmente diante do foco dos EUA em possíveis conflitos contra adversários como China e Rússia.

Os exercícios permitem ensaiar missões de supressão de defesas aéreas inimigas (SEAD) e testar técnicas de interferência e engano em condições próximas às de combate real.

Uso conjunto e impacto estratégico

As réplicas também participam de treinamentos conjuntos e multinacionais, permitindo que forças aliadas alinhem estratégias para neutralizar sistemas de defesa sofisticados.

Embora a Força Aérea não tenha revelado onde os modelos HQ-22 serão instalados, é comum que esses equipamentos fiquem em campos de treinamento espalhados pelo país.

A produção dos modelos pela Torch Technologies integra um esforço para ampliar o leque de ameaças simuladas disponíveis às forças norte-americanas.

O objetivo é simples: garantir que pilotos e tripulações não encontrem sistemas inimigos pela primeira vez em uma situação real de combate.

Como afirmou a própria Força Aérea, quanto mais realista for o treinamento, maior será a chance de sucesso em uma operação verdadeira.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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