A Vale prevê investir de US$ 4 bilhões a US$ 6 bilhões para reduzir emissões de carbono. Anteriormente, a mineradora previa investir US$ 2 bilhões
A mineradora Vale anunciou ontem, por meio de um comunicado ao mercado, a intenção de realizar investimentos de US$ 4 bilhões a US$ 6 bilhões para reduzir emissões de carbono até 2030, ante estimativa anterior que previa investimentos de apenas US$ 2 bilhões. Veja ainda: Mineradora Vale terá de pagar R$ 1 milhão por cada vítima que perdeu a vida em desastre de Brumadinho, em Minas Gerais
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Compromisso da Vale para reduzir as emissões de carbono
A mineradora Vale tem desenvolvido diversas iniciativas voltadas ao ESG (sigla em inglês para meio ambiente, sustentabilidade e governança), como busca por eficiência energética, eletrificação de mina e ferrovia e a busca por redução do uso do combustível fóssil. No documento apresentado a analistas de mercado, a mineradora manteve as metas de redução de emissões de carbono anteriormente previstas.
Em nota, a Vale diz que o aumento dos investimentos se deve a maior maturidade adquirida no portfólio de iniciativas de redução das emissões de carbono diretas da empresa, a serem implementados até 2030. Os novos aportes, ressaltou a mineradora, serão executados ao longo dos próximos nove anos e já estão considerados no orçamento da empresa.
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Aumento dos investimentos para reduzir as emissões de carbono
A Vale pontuou ainda que os US$ 2 bilhões anunciados no ano passado se refere aos investimentos em energia renovável, como os projetos Folha Larga (eólica), na Bahia, e Sol do Cerrado (solar), em Minas Gerais. O projeto eólico já está operando desde agosto de 2020 e a planta solar encontra-se em implantação.
A mineradora Vale avalia também a implementação de projetos para a redução de escopo 1, como o uso de correias transportadoras em alguns sites para substituir caminhões fora de estrada em longas distâncias; a eletrificação de ferrovias e caminhões; e a utilização de biocombustíveis e biomassa, provenientes de resíduos e de origem certificada, para substituir combustível fóssil.
Vale cada vez mais investindo em projetos renováveis
Anteriormente, a mineradora Vale havia anunciado que a Nextracker iria fornecer seus rastreadores solares bifaciais, otimizados com inteligência artificial para o projeto de energia solar, denominado “Sol de Cerrado”, no estado de Minas Gerais. O complexo de energia solar de 766 megawatts (MWp), que será um dos maiores do Brasil, ajudará a abastecer as operações de mineração da Vale na área de Jaíba, em Minas Gerais.
Alejo Lopez, vice-presidente de vendas da Nextracker para a América Latina, diz que o projeto da Vale Sol de Cerrado, em Minas Gerais, é mais um exemplo de como a indústria de mineração está adotando as energias renováveis (como a energia solar, eletrificação de caminhões) como uma fonte confiável de geração para operações de energia e compensação de emissões de gases de efeito estufa.
Lopez ainda ressalta que esperam trabalhar em estreita colaboração com a Vale e implantar os rastreadores de energia solar inteligentes e software para maximizar o desempenho da planta e, ao mesmo tempo, minimizar os custos operacionais pelos 30 anos de vida útil da planta.