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Menino criou aos 10 anos uma empresa que rende milhares e dispara: ‘me sinto um homem de negócios’

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 10/04/2025 às 20:59
Garoto de 10 anos fatura alto com impressão 3D e mostra que empreendedorismo e educação financeira podem começar muito antes da vida adulta.
Garoto de 10 anos fatura alto com impressão 3D e mostra que empreendedorismo e educação financeira podem começar muito antes da vida adulta.
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Empreendedorismo infantil ganha destaque com menino de 10 anos que cria empresa de impressão 3D e surpreende ao aplicar conceitos de finanças e inovação tecnológica em casa, mostrando como educação financeira precoce pode transformar o futuro de uma geração.

Com apenas 10 anos, o menino norte-americano Jacob Heitmann já atua como um verdadeiro empreendedor, gerenciando um negócio lucrativo de impressão 3D diretamente da casa onde mora, no estado de Indiana, nos Estados Unidos.

Desde que começou, ele já acumulou mais de US$ 1.700 em receita, vendendo brinquedos e réplicas personalizadas criadas por ele mesmo com o auxílio de uma impressora 3D.

Jacob não apenas comanda sua própria empresa como também demonstra habilidades que muitos adultos ainda estão aprendendo a desenvolver: foco, organização e, principalmente, noções sólidas de educação financeira.

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Seu caso foi destaque no site especializado CNBC Make It, que detalhou como o menino conseguiu transformar uma paixão por tecnologia em uma fonte de renda.

Rotina de um pequeno grande empresário

Todos os dias, antes mesmo de ir para a escola, Jacob inicia sua jornada empresarial.

Ele acessa seu site pessoal e a plataforma de e-commerce Etsy, onde mantém sua loja virtual, para verificar os pedidos realizados pelos clientes.

A partir disso, coloca sua impressora 3D para funcionar e segue para os estudos, enquanto os produtos são automaticamente confeccionados em casa.

A iniciativa nasceu de um desejo simples: vender itens personalizados que fossem diferentes dos brinquedos comuns disponíveis nas lojas.

Percebendo o entusiasmo do filho, os pais decidiram investir em uma impressora 3D modelo Ender, que custou cerca de US$ 300.

A aposta deu certo.

Em pouco tempo, a demanda cresceu e a renda obtida permitiu um novo investimento: uma impressora multicolorida Bambu Lab P1S, avaliada em US$ 949.

Mesmo tão jovem, Jacob já entende conceitos essenciais como precificação, custo-benefício e planejamento de vendas.

Em uma de suas experiências, ele recebeu um pedido para fabricar miniaturas da Chase Tower, um dos edifícios mais icônicos de Chicago.

A intenção inicial era vender cada peça por US$ 20.

Porém, com a orientação do pai, percebeu que precisava considerar também o tempo de produção e o custo dos materiais, reajustando o valor para US$ 45 por unidade.

Esse ajuste estratégico resultou em um faturamento de US$ 540, valor que foi imediatamente destinado à poupança que o garoto mantém para investir no futuro — seja na faculdade ou em novos equipamentos para aprimorar seu negócio.

A importância da educação financeira desde cedo

O sucesso de Jacob é mais do que uma curiosidade: é um exemplo prático de como a educação financeira pode ser eficaz quando ensinada desde a infância.

Em vez de apenas consumir tecnologia, ele aprendeu a usá-la como uma ferramenta de produção e renda.

Especialistas defendem que o desenvolvimento de habilidades financeiras na infância ajuda a formar adultos mais preparados para tomar decisões conscientes sobre dinheiro, consumo e investimentos.

Além disso, crianças que aprendem sobre orçamento, lucro e custos desde cedo tendem a ter mais responsabilidade financeira ao longo da vida.

Nos Estados Unidos, algumas escolas já incorporam noções básicas de finanças pessoais no currículo, mas muitos casos como o de Jacob surgem de incentivos familiares e da curiosidade natural das crianças.

No Brasil, esse debate também começa a ganhar força, com projetos de lei e iniciativas privadas que buscam incluir esse tipo de conteúdo nas salas de aula.

Impressão 3D: um universo de possibilidades

O ramo escolhido por Jacob não foi por acaso.

A impressão 3D tem se tornado uma tecnologia cada vez mais acessível e versátil, sendo utilizada nas mais diversas áreas, como medicina, engenharia, arquitetura, moda e, claro, na criação de brinquedos e objetos personalizados.

Segundo um relatório da empresa Grand View Research, o mercado global de impressão 3D deve atingir mais de US$ 76 bilhões até 2030, impulsionado pela demanda crescente por personalização, prototipagem rápida e produção sob demanda.

Isso significa que o pequeno empreendedor está inserido em um setor promissor — e com um futuro bastante lucrativo.

A adoção da tecnologia também pode representar uma oportunidade valiosa para jovens empreendedores que desejam começar um negócio com baixo custo inicial e grande potencial de inovação.

Com plataformas como Etsy, Amazon e Shopee, é possível vender produtos personalizados para todo o mundo sem precisar de uma loja física.

Apoio familiar é essencial

O sucesso de Jacob também é resultado de uma rede de apoio que inclui seus pais e familiares.

Além de investir no equipamento necessário, os pais do garoto o orientam nas decisões comerciais e ajudam a garantir que o negócio funcione sem comprometer a rotina escolar e o tempo de lazer.

Esse equilíbrio entre infância e empreendedorismo é essencial.

De acordo com psicólogos e educadores, é importante que a criança tenha espaço para brincar, descansar e se desenvolver emocionalmente, mesmo quando se envolve em projetos comerciais ou criativos.

O pai de Jacob, inclusive, se tornou um mentor informal, explicando conceitos mais complexos e ajudando o filho a visualizar o impacto de cada decisão financeira no curto e longo prazo.

Esse tipo de envolvimento fortalece o vínculo familiar e oferece uma base sólida para que crianças desenvolvam autonomia com responsabilidade.

O futuro promissor de um jovem sonhador

Mesmo com apenas 10 anos, Jacob já tem planos para o futuro.

Parte do dinheiro arrecadado está sendo guardado para pagar a faculdade — ele sonha em cursar engenharia ou tecnologia.

Outra parte será reinvestida em novos equipamentos, permitindo que sua produção se torne ainda mais eficiente e diversificada.

“Eu sempre quis vender coisas para as pessoas. É divertido. Isso sempre me fez sentir como um grande homem de negócios”, disse o menino Jacob, orgulhoso.

A frase resume não apenas a maturidade precoce do jovem empreendedor, mas também seu entusiasmo com o mundo dos negócios e da criação.

À medida que cresce, o menino Jacob continua aprendendo e expandindo sua visão sobre o que significa empreender, mostrando que a combinação de paixão, apoio familiar e educação pode gerar resultados extraordinários — mesmo quando o empreendedor tem menos de 1,5 metro de altura.

E você, já pensou como incentivar as crianças a lidarem melhor com dinheiro e responsabilidade desde cedo pode moldar o futuro de toda uma geração?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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