MEI e ME: quando você precisa abrir uma empresa. Entenda as diferenças entre MEI e ME e saiba quando você precisa abrir uma empresa para expandir seus negócios de forma segura e legal.
A formalização é um passo essencial para quem decide empreender no Brasil. Mas surge a dúvida: quando você precisa abrir uma empresa? A resposta depende do porte do negócio, do faturamento e da quantidade de funcionários que pretende contratar.
Segundo especialistas em contabilidade e legislação empresarial, entender quando você precisa abrir uma empresa no formato MEI (Microempreendedor Individual) ou ME (Microempresa) pode evitar problemas fiscais, ampliar oportunidades e facilitar o crescimento sustentável do negócio.
O que é MEI e para quem ele serve
O Microempreendedor Individual (MEI) foi criado pelo governo para facilitar a vida de quem trabalha por conta própria e deseja se formalizar de maneira simples. O limite de faturamento anual é de R$ 81 mil, e o MEI só pode contratar um funcionário.
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A tributação é feita por meio de um valor fixo mensal, que varia entre R$ 70 e R$ 85, dependendo da atividade. Outro ponto é que o MEI só pode atuar em uma lista específica de ocupações regulamentadas pelo governo. Essas características tornam essa modalidade ideal para quem está começando e precisa de baixo custo e burocracia mínima para empreender.
O que caracteriza uma ME
A Microempresa (ME) é indicada para negócios que precisam de mais estrutura. O limite de faturamento sobe para R$ 360 mil por ano, e o número de funcionários pode variar: até 9 em comércio e serviços, e até 19 na indústria.
Diferente do MEI, a ME não tem restrição de atividades e pode escolher entre regimes tributários como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. A abertura, no entanto, exige contrato social, registro em Junta Comercial e acompanhamento de um contador desde o início. Essa estrutura maior explica quando você precisa abrir uma empresa em formato ME para atender demandas mais complexas.
Principais diferenças entre MEI e ME
As diferenças práticas ajudam a entender melhor quando você precisa abrir uma empresa em cada modalidade:
- Faturamento: MEI até R$ 81 mil/ano; ME até R$ 360 mil/ano.
- Funcionários: MEI pode contratar 1; ME pode contratar até 9 ou 19, dependendo do setor.
- Atividades: MEI é restrito a uma lista; ME não tem limitações.
- Tributação: MEI paga valor fixo; ME pode escolher diferentes regimes.
- Burocracia: MEI é rápido e simples; ME exige mais formalidades e acompanhamento contábil.
Essas diferenças deixam claro que quando você precisa abrir uma empresa em formato ME depende do crescimento do negócio e das novas necessidades do empreendedor.
Quando migrar de MEI para ME
A transição ocorre principalmente quando o faturamento ultrapassa o limite do MEI ou quando há a necessidade de contratar mais de um funcionário. Também é comum migrar quando a atividade exercida não é permitida como MEI ou quando a empresa precisa de maior credibilidade no mercado.
Participar de licitações, firmar contratos maiores ou expandir operações são situações típicas em que fica evidente quando você precisa abrir uma empresa em formato ME. A mudança garante mais espaço para crescimento e fortalece a posição da empresa no setor em que atua.
Vale a pena abrir MEI ou ME?
A decisão depende do estágio atual do negócio. O MEI é ideal para quem está começando pequeno e quer baixo custo de manutenção e simplicidade. Já a ME atende empreendedores que planejam crescer, oferecendo mais liberdade para contratar, faturar e expandir.
Avaliar quando você precisa abrir uma empresa ajuda a evitar problemas fiscais, garante o aproveitamento correto dos benefícios legais e oferece condições melhores para competir no mercado.
Compreender quando você precisa abrir uma empresa é um passo estratégico para qualquer empreendedor. MEI e ME são modalidades complementares, que atendem diferentes fases do negócio. Escolher corretamente entre elas garante economia, segurança e maior potencial de crescimento.
E você, já passou pela decisão de migrar de MEI para ME? Acredita que a burocracia é um desafio ou um caminho necessário para expandir os negócios? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir experiências reais de quem vive isso na prática.