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MegaProjeto bilionário em Poços de Caldas coloca Brasil no mapa mundial das terras raras: mineradora australiana vai revolucionar o setor com investimento de R$ 1,1 bilhão! 

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 09/11/2024 às 07:53
MegaProjeto bilionário em Poços de Caldas coloca Brasil no mapa mundial das terras raras: mineradora australiana vai revolucionar o setor com investimento de R$ 1,1 bilhão! 
Foto: Dall-e

A mineradora Meteoric Resources anunciou um investimento bilionário em um megaprojeto em Poços de Caldas. O megaprojeto promete transformar o Brasil em um dos líderes na exploração de terras raras, recursos essenciais para tecnologias de ponta

Minas Gerais desponta na corrida do “ouro do século XXI”, como têm sido chamados as terras raras, com três grandes projetos que somam R$ 4,6 bilhões. O principal megaprojeto é o da mineradora Meteoric Resources, que receberá investimento de R$ 1 bilhão em Poços de Caldas, onde a Viridis planeja também outro projeto de R$ 1,2 bilhão. Entre os outros investimentos incluem R$ 2,4 bilhões pela brasileira Terra Brasil e R$ 800 milhões pela Mineração Serra Verde.

Tudo sobre o investimento no megaprojeto de terras raras em solo brasileiro

Segundo Marcelo Carvalho, diretor-executivo da mineradora Meteoric Resources, em seminário no fim do mês de outubro de 2023, o Brasil tem potencial para atender de 10% a 15% do mercado mundial de terras raras nos próximos dez anos.

A mineradora anunciou investimentos de R$ 1 bilhão em três anos em MegaProjeto de Poço de Caldas e terá como vizinha a também australiana Viridis Mining and Minerals, que acaba de comprar direitos de pesquisa e exploração da cidade.

O anúncio da implantação da empresa Meteoric foi realizado em agosto do último ano pelo governador Romeu Zema, com a presença do prefeito Sérgio Azevedo, dos diretores da empresa e representantes do governo da Austrália.

A exploração de terras raras no Brasil promete ser mais lucrativa do que na China, líder mundial neste tipo de mineração. Segundo informações de O Globo, a expectativa é retirar de 2,5 a 3 kg de terras raras por tonelada de argila, enquanto na China, esta relação é de 800g a 1 kg por cada tonelada de argila.

MegaProjeto em Poço de Caldas criará milhares de novos empregos

A argila onde os minerais são retirados é a chamada argila iônica, em solos onde, há milhões de anos, existiam vulcões, como em Poços de caldas. Na cidade, além das terras raras, outro legado são as águas sulfurosas, que atraem turistas de todo país para seus diversos tratamentos medicinais e estéticos.

O Brasil tem o potencial para atender de 10 a 15% da demanda mundial nos próximos dez anos. A matéria do O Globo destaca ainda a fala do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Franco Martins, que prevê um aumento de 50% na arrecadação do município nos próximos dez anos e também a chegada de novas empresas na região.

Como citado anteriormente, o investimento da mineradora Meteoric Resources no MegaProjeto será de R$ 1,18 bilhão no projeto de extração de argila iônica. A expectativa é de geração de 700 empregos e o investimento contempla, conforme informações da empresa, 51 processos minerários e a companhia deve começar a extração da argila iônica em 2027. Conforme o governo de Minas, a empresa segue nas fases iniciais de estudos e sondagens na área e espera iniciar a operação da planta produtiva até 2026.

Um pouco mais sobre o outro projeto em Poços de Caldas

Já a Australiana Viridis Mineração e Minerais investirá R$ 1,35 bilhão na instalação de um megaprojeto que visa explorar terras-raras em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais. A estimativa é gerar cerca de 120 empregos permanentes. Segundo estudos iniciais, na região, há grandes volumes de recursos e teores de elementos de terras-raras (ETRs) mais elevados do mundo.

O protocolo de investimentos entre o governo e a empresa foi assinado no último ano, no município. Conforme o governo do Estado, o empreendimento prevê a construção de uma planta de beneficiamento e tratamento de minérios em Poços de Caldas.

Além da geração de empregos, o projeto agregará valor ao produto e potencializar a atração de outras empresas que utilizam esses elementos como matéria-prima para produtos.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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