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Com investimento estimado em R$ 45 trilhões e três megaestruturas futuristas em construção, este projeto no deserto promete redefinir o conceito de cidade com arranha-céus espelhados de 170 km, ilha industrial flutuante e metrópole alpina high-tech

Escrito por Débora Araújo
Publicado em 03/11/2025 às 11:46
Com investimento estimado em R$ 45 trilhões e três megaestruturas futuristas em construção, este projeto no deserto promete redefinir o conceito de cidade
Com investimento estimado em R$ 45 trilhões e três megaestruturas futuristas em construção, este projeto no deserto promete redefinir o conceito de cidade
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Projeto futurista no deserto prevê R$ 45 trilhões em três megacidades com prédios de 170 km, polo flutuante e resort alpino high-tech movidos a energia limpa.

O Oriente Médio decidiu reescrever a história urbana do planeta. Em uma região onde o deserto e o calor extremo moldaram séculos de civilização, surge um projeto que rompe qualquer noção tradicional de cidade. Inspirado pela era da transformação energética e pelo desejo de diversificar economias além do petróleo, o plano prevê a construção de três megacidades futuristas, integradas e autossuficientes, com orçamento estimado em R$ 45 trilhões ao longo das próximas décadas.

Trata-se de um dos maiores investimentos da história humana, superando em escala e ambição obras icônicas como o Canal do Panamá, a Hidrelétrica de Três Gargantas, o Eurotúnel e até mesmo os grandes polos industriais criados no pós-guerra. Se concretizado integralmente, o complexo promete abrigar nove milhões de habitantes, utilizar energia 100% renovável e estabelecer um novo padrão para o urbanismo mundial.

E o mais impressionante é que não estamos falando de ficção científica. Máquinas já trabalham no deserto, estruturas começam a erguer-se e contratos bilionários foram assinados com algumas das maiores construtoras do planeta.

A megacidade linear The Line: 170 km de extensão e arranha-céus espelhados de 500 metros

A primeira peça dessa obra colossal é uma cidade completamente linear, planejada para se estender por 170 km, com dois blocos de arranha-céus paralelos espelhados, cada um com cerca de 500 metros de altura, conectados por uma infraestrutura subterrânea de alta tecnologia.

Em vez de avenidas congestionadas e bairros espalhados, a vida acontece em uma faixa verticalizada, onde serviços, moradia, lazer e transporte coexistem em camadas empilhadas — um conceito que os engenheiros chamam de “urbanismo vertical integrado”. A promessa é radical:

  • Zero carros
  • Zero emissões
  • Transporte em trem de alta velocidade, com tempo máximo de deslocamento de 20 minutos de ponta a ponta
  • Janelas inteligentes e controle ambiental total
  • Agricultura vertical e produção energética dentro da própria cidade

Com painéis espelhados cobrindo toda a extensão e tecnologia de purificação do ar e gestão climática, a The Line se apresenta como um protótipo para megacidades do futuro em um planeta urbano e aquecido.

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Oxagon: a maior estrutura flutuante do mundo e porto automatizado

Se a The Line pretende revolucionar o modo de viver, Oxagon busca transformar a forma como o mundo produz e transporta bens.

Planejada com formato octogonal e construída parcialmente sobre o mar, ela será a maior estrutura flutuante do planeta, com foco em:

  • Inteligência artificial aplicada a logística
  • Energia renovável em larga escala
  • Robótica avançada
  • Hidrogênio verde como base industrial
  • Cadeias produtivas totalmente automatizadas
  • Portos com sistemas autônomos de embarque e desembarque

A visão é clara: criar o primeiro polo industrial global com impacto ambiental minimizado e com integração portuária em tempo real à rede de suprimentos.

Em vez de se apoiar em combustíveis fósseis, o complexo pretende operar com 100% de energia limpa, incluindo eólica, solar e hidrogênio verde. A produção de hidrogênio no local está sendo considerada um dos pilares da nova matriz energética do país anfitrião.

Trojena: cidade alpina futurista em meio ao deserto

Se a Oxagon parece desafiar a engenharia naval e a The Line rompe com o urbanismo tradicional, Trojena desafia o clima. Localizada em região montanhosa, a cidade está sendo construída para ser a primeira “estação de inverno futurista” do Oriente Médio, com:

  • Pico artificial para neve permanente
  • Lago alpino artificial
  • Resorts de luxo
  • Infraestrutura para esportes de neve e montanha
  • Tecnologia climática para resfriamento ambiental
  • Estradas inteligentes e arquitetura biomimética

A ambição inclui sediar eventos esportivos internacionais e criar um ponto turístico em uma zona que até poucos anos atrás era vista como improvável para esse tipo de atração.

Por que este megaprójeto existe? Estratégia econômica e disputa geopolítica

A justificativa vai além do marketing ou do desejo de gerar manchetes futurísticas. O que está em construção é um plano nacional de transição geoestratégica. O país responsável pretende deixar de ser uma economia baseada puramente em hidrocarbonetos e transformar-se em um polo global de:

  • Energia renovável
  • Turismo de alto padrão
  • Tecnologia e pesquisa
  • Indústria de hidrogênio
  • Entretenimento e cidades planejadas

Além disso, há uma disputa silenciosa por protagonismo no mundo pós-petróleo, com competidores regionais fazendo investimentos robustos em diversificação econômica e tecnologia urbana.

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Esse megaproyecto se posiciona como símbolo dessa nova etapa: um modelo urbano que pretende atrair talentosos globais, empresas de tecnologia e investimentos multilaterais.

O impacto econômico e tecnológico esperado

Se executado conforme o planejamento, o projeto pode gerar:

  • +380 mil empregos diretos e indiretos
  • PIB adicional bilionário no longo prazo
  • Polos de startups e centros de P&D
  • Captação de grandes eventos globais
  • Consolidação da região como hub tecnológico

Para especialistas, o desafio não é apenas erguer estruturas gigantescas, mas sim operar cidades inteligentes em larga escala, com:

  • Mobilidade totalmente autônoma
  • Climatização urbana
  • Gestão hídrica artificial
  • Segurança baseada em algoritmos
  • Governança digital

A tecnologia testada aqui pode ser replicada em outras nações com climas extremos, como zonas equatoriais e regiões áridas emergentes.

Críticas e desafios

Projetos dessa magnitude trazem questionamentos:

  • Viabilidade técnica e cronograma
  • Sustentabilidade financeira
  • Impacto ambiental e social
  • Complexidade logística
  • Necessidade de mão de obra qualificada

Analistas destacam que megaprojetos tendem a enfrentar revisões, atrasos e ajustes de escopo. Porém, o ritmo acelerado de obras e a escala do capital envolvido mostram que, ao contrário de iniciativas teóricas, essa transformação está de fato em andamento.

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Evaldo Sales Costa
Evaldo Sales Costa
04/11/2025 08:07

Projeto magnânimo, muda a caminhada para humanidade

Paulo Fonseca
Paulo Fonseca
04/11/2025 06:31

Uma rendição ao capital Internacional. Um projeto insustentável,um acinte as melhores tradicões arquitetonicas ,urbans e ambientais sauditas!

Silvana
Silvana
04/11/2025 05:11

Pq não gasta este dinheiro ajundando a matar fome na África !façam projetos para ajudar estas pessoas que estão condenadas ao sofrimento,a vida e injusta mesmo uma com tantos e outros sem nada,parece que Deus não gosta deste povo esqueceu deles de tal forma que os deixou sem nada ,uma esbanja e outro vivem a míngua,isso não e amor isso e repulsa contra estes pessoas.

Mateus
Mateus
Em resposta a  Silvana
04/11/2025 06:17

E você já fez oque pela África?

Débora Araújo

Débora Araújo é redatora no Click Petróleo e Gás, com mais de dois anos de experiência em produção de conteúdo e mais de mil matérias publicadas sobre tecnologia, mercado de trabalho, geopolítica, indústria, construção, curiosidades e outros temas. Seu foco é produzir conteúdos acessíveis, bem apurados e de interesse coletivo. Sugestões de pauta, correções ou mensagens podem ser enviadas para contato.deboraaraujo.news@gmail.com

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