Projeto futurista no deserto prevê R$ 45 trilhões em três megacidades com prédios de 170 km, polo flutuante e resort alpino high-tech movidos a energia limpa.
O Oriente Médio decidiu reescrever a história urbana do planeta. Em uma região onde o deserto e o calor extremo moldaram séculos de civilização, surge um projeto que rompe qualquer noção tradicional de cidade. Inspirado pela era da transformação energética e pelo desejo de diversificar economias além do petróleo, o plano prevê a construção de três megacidades futuristas, integradas e autossuficientes, com orçamento estimado em R$ 45 trilhões ao longo das próximas décadas.
Trata-se de um dos maiores investimentos da história humana, superando em escala e ambição obras icônicas como o Canal do Panamá, a Hidrelétrica de Três Gargantas, o Eurotúnel e até mesmo os grandes polos industriais criados no pós-guerra. Se concretizado integralmente, o complexo promete abrigar nove milhões de habitantes, utilizar energia 100% renovável e estabelecer um novo padrão para o urbanismo mundial.
E o mais impressionante é que não estamos falando de ficção científica. Máquinas já trabalham no deserto, estruturas começam a erguer-se e contratos bilionários foram assinados com algumas das maiores construtoras do planeta.
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A megacidade linear The Line: 170 km de extensão e arranha-céus espelhados de 500 metros
A primeira peça dessa obra colossal é uma cidade completamente linear, planejada para se estender por 170 km, com dois blocos de arranha-céus paralelos espelhados, cada um com cerca de 500 metros de altura, conectados por uma infraestrutura subterrânea de alta tecnologia.
Em vez de avenidas congestionadas e bairros espalhados, a vida acontece em uma faixa verticalizada, onde serviços, moradia, lazer e transporte coexistem em camadas empilhadas — um conceito que os engenheiros chamam de “urbanismo vertical integrado”. A promessa é radical:
- Zero carros
- Zero emissões
- Transporte em trem de alta velocidade, com tempo máximo de deslocamento de 20 minutos de ponta a ponta
- Janelas inteligentes e controle ambiental total
- Agricultura vertical e produção energética dentro da própria cidade
Com painéis espelhados cobrindo toda a extensão e tecnologia de purificação do ar e gestão climática, a The Line se apresenta como um protótipo para megacidades do futuro em um planeta urbano e aquecido.
Oxagon: a maior estrutura flutuante do mundo e porto automatizado
Se a The Line pretende revolucionar o modo de viver, Oxagon busca transformar a forma como o mundo produz e transporta bens.
Planejada com formato octogonal e construída parcialmente sobre o mar, ela será a maior estrutura flutuante do planeta, com foco em:
- Inteligência artificial aplicada a logística
- Energia renovável em larga escala
- Robótica avançada
- Hidrogênio verde como base industrial
- Cadeias produtivas totalmente automatizadas
- Portos com sistemas autônomos de embarque e desembarque
A visão é clara: criar o primeiro polo industrial global com impacto ambiental minimizado e com integração portuária em tempo real à rede de suprimentos.
Em vez de se apoiar em combustíveis fósseis, o complexo pretende operar com 100% de energia limpa, incluindo eólica, solar e hidrogênio verde. A produção de hidrogênio no local está sendo considerada um dos pilares da nova matriz energética do país anfitrião.
Trojena: cidade alpina futurista em meio ao deserto
Se a Oxagon parece desafiar a engenharia naval e a The Line rompe com o urbanismo tradicional, Trojena desafia o clima. Localizada em região montanhosa, a cidade está sendo construída para ser a primeira “estação de inverno futurista” do Oriente Médio, com:
- Pico artificial para neve permanente
- Lago alpino artificial
- Resorts de luxo
- Infraestrutura para esportes de neve e montanha
- Tecnologia climática para resfriamento ambiental
- Estradas inteligentes e arquitetura biomimética
A ambição inclui sediar eventos esportivos internacionais e criar um ponto turístico em uma zona que até poucos anos atrás era vista como improvável para esse tipo de atração.
Por que este megaprójeto existe? Estratégia econômica e disputa geopolítica
A justificativa vai além do marketing ou do desejo de gerar manchetes futurísticas. O que está em construção é um plano nacional de transição geoestratégica. O país responsável pretende deixar de ser uma economia baseada puramente em hidrocarbonetos e transformar-se em um polo global de:
- Energia renovável
- Turismo de alto padrão
- Tecnologia e pesquisa
- Indústria de hidrogênio
- Entretenimento e cidades planejadas
Além disso, há uma disputa silenciosa por protagonismo no mundo pós-petróleo, com competidores regionais fazendo investimentos robustos em diversificação econômica e tecnologia urbana.
Esse megaproyecto se posiciona como símbolo dessa nova etapa: um modelo urbano que pretende atrair talentosos globais, empresas de tecnologia e investimentos multilaterais.
O impacto econômico e tecnológico esperado
Se executado conforme o planejamento, o projeto pode gerar:
- +380 mil empregos diretos e indiretos
- PIB adicional bilionário no longo prazo
- Polos de startups e centros de P&D
- Captação de grandes eventos globais
- Consolidação da região como hub tecnológico
Para especialistas, o desafio não é apenas erguer estruturas gigantescas, mas sim operar cidades inteligentes em larga escala, com:
- Mobilidade totalmente autônoma
- Climatização urbana
- Gestão hídrica artificial
- Segurança baseada em algoritmos
- Governança digital
A tecnologia testada aqui pode ser replicada em outras nações com climas extremos, como zonas equatoriais e regiões áridas emergentes.
Críticas e desafios
Projetos dessa magnitude trazem questionamentos:
- Viabilidade técnica e cronograma
- Sustentabilidade financeira
- Impacto ambiental e social
- Complexidade logística
- Necessidade de mão de obra qualificada
Analistas destacam que megaprojetos tendem a enfrentar revisões, atrasos e ajustes de escopo. Porém, o ritmo acelerado de obras e a escala do capital envolvido mostram que, ao contrário de iniciativas teóricas, essa transformação está de fato em andamento.



Projeto magnânimo, muda a caminhada para humanidade
Uma rendição ao capital Internacional. Um projeto insustentável,um acinte as melhores tradicões arquitetonicas ,urbans e ambientais sauditas!
Pq não gasta este dinheiro ajundando a matar fome na África !façam projetos para ajudar estas pessoas que estão condenadas ao sofrimento,a vida e injusta mesmo uma com tantos e outros sem nada,parece que Deus não gosta deste povo esqueceu deles de tal forma que os deixou sem nada ,uma esbanja e outro vivem a míngua,isso não e amor isso e repulsa contra estes pessoas.
E você já fez oque pela África?