Privatização das rodovias estaduais promete melhorias em mais de 800 km de estradas. O mega-investimento, que visa modernizar e aprimorar a Rota da Celulose, deverá gerar milhares de empregos diretos e indiretos.
O Governo do Mato Grosso do Sul deu um passo importante para o desenvolvimento da Rota da Celulose, ao publicar recentemente o aviso de concessão das rodovias que fazem parte dessa importante rota de escoamento da produção de celulose do estado. Com um mega investimento de R$ 9 bilhões em capital privado, o projeto visa modernizar e melhorar as condições das rodovias estaduais e federais que ligam grandes fábricas nas cidades de Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo e Inocência. O leilão para a privatização será realizado no dia 5 de dezembro, em São Paulo, e promete destravar milhares de empregos para toda a região.
O que é a Rota da Celulose?
A Rota da Celulose é uma importante via de escoamento para a produção de celulose no Mato Grosso do Sul, uma das regiões mais produtivas do Brasil nesse setor. As fábricas localizadas em Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo e Inocência utilizam as rodovias para transportar sua produção até os principais mercados do país, tornando essa rota essencial para a economia da região.
No entanto, com o crescimento da produção e o aumento do tráfego de veículos pesados, as rodovias que compõem essa rota precisam de melhorias para garantir a segurança e eficiência no transporte de mercadorias. É exatamente aí que entra o mega investimento que será feito por meio da privatização das rodovias.
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O mega investimento de R$ 9 bilhões e as melhorias nas rodovias
O projeto de concessão das rodovias que compõem a Rota da Celulose prevê um investimento de R$ 9 bilhões em melhorias e modernizações ao longo de 843 km de estradas. O bloco de rodovias que vai para o leilão atravessa nove municípios do estado, incluindo cidades estratégicas como Campo Grande, Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo e Nova Alvorada do Sul. Entre as principais melhorias estão:
- Duplicação de 135 km de rodovias;
- Implantação de 457 km de acostamentos;
- 203 km de terceiras faixas para facilitar o tráfego;
- 36 km de contornos em municípios, melhorando a fluidez do trânsito urbano;
- Passagens de fauna para preservar a vida silvestre, com 22 passagens programadas;
- 6 travessias sobre linhas férreas e 16 passarelas para pedestres;
- Novos postos de parada e descanso para caminhoneiros, incluindo áreas de estacionamento e sanitários.
Essas melhorias prometem não apenas aumentar a capacidade de tráfego e a segurança das rodovias, mas também reduzir o tempo de deslocamento e os custos de transporte para as empresas que utilizam a Rota da Celulose. A previsão é que esses investimentos criem diversos empregos diretos e indiretos na região, desde a construção das melhorias até a operação e manutenção das rodovias.
O que muda para os usuários das vias?
A privatização das rodovias estaduais e federais que compõem a Rota da Celulose significa que a gestão dessas estradas passará a ser feita por uma concessionária privada, que será escolhida no leilão em dezembro. Essa concessionária será responsável por realizar todas as obras de melhoria e manutenção das rodovias durante o período de concessão, que será de 30 anos.
Uma das principais mudanças para os usuários das rodovias será a cobrança de pedágio. A concessão inclui a instalação de sistemas de pedágio ao longo das estradas, o que pode gerar algum custo adicional para os motoristas. No entanto, o governo garante que os pedágios serão justos e que os benefícios trazidos pelas melhorias nas vias compensarão esse custo. A arrecadação será utilizada para manter as rodovias em bom estado, garantindo a segurança e o conforto dos motoristas.
Modernização das rodovias deve atrair investimentos para a região e milhares de empregos
O mega investimento na Rota da Celulose não traz benefícios apenas para o transporte de mercadorias, mas também para a economia local. A expectativa é que a modernização das rodovias atraia novos investimentos para a região, gerando empregos e oportunidades de negócio em diversos setores.
A construção e as melhorias nas estradas, por exemplo, devem criar milhares de empregos diretos durante as obras. A operação das rodovias privatizadas, incluindo serviços de pedágio, postos de descanso para caminhoneiros e manutenção das estradas, também abrirá novas vagas de trabalho, beneficiando diretamente a população dos municípios por onde passam as rodovias.
Para as empresas que utilizam a Rota da Celulose para escoar sua produção, as melhorias nas rodovias reduzirão os custos logísticos, tornando seus produtos mais competitivos no mercado. Isso pode estimular o crescimento das fábricas de celulose e atrair novos investimentos para o estado, ampliando ainda mais a oferta de empregos na região.
Rota da Celulose e a preservação ambiental
Um ponto importante do projeto de concessão das rodovias é a atenção dada à preservação ambiental. O governo de Mato Grosso do Sul incluiu no pacote de investimentos várias medidas para proteger a fauna e a flora ao longo das rodovias. Entre as ações estão a construção de passagens de fauna, que permitirão que os animais atravessem as rodovias com segurança, e a instalação de telas condutoras e placas de alerta para evitar acidentes com animais silvestres.
O projeto faz parte do programa Estrada Viva, que promove a educação ambiental para motoristas e usuários das rodovias. A ideia é conscientizar a população sobre a importância de preservar o meio ambiente, mesmo em áreas de intenso tráfego rodoviário.