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Tempo de leitura 3 min de leitura Comentários 11 comentários

Mark Zuckerberg investe US$ 10 bilhões em cabo submarino de 40 mil km para conectar continentes

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 29/11/2024 às 19:36
Mark Zuckerberg investe US$ 10 bilhões em cabo submarino de 40 mil km para conectar continentes
Mark Zuckerberg prepara cabo submarino exclusivo de 40 mil km, conectando 4 continentes com investimento de US$ 10 bilhões e tecnologia de ponta (Imagem: Reprodução)
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Meta, gigante de Mark Zuckerberg, prepara maior investimento em infraestrutura com cabo submarino que promete conectar continentes.

A Meta, empresa de Mark Zuckerberg e dona de redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp, está mirando alto na expansão de sua infraestrutura global. A companhia anunciou planos para construir um cabo submarino com investimento de US$ 10 bilhões, criando uma rede exclusiva que atravessará todos os continentes.

Um cabo submarino para conectar o mundo

Com um consumo de dados que só cresce, impulsionado por tecnologias como a MetaAI, a Meta é responsável por 10% do tráfego global da internet fixa e 22% do uso de redes móveis no mundo. A solução para suportar essa demanda? Um cabo submarino de 40 mil quilômetros que promete conectar as maiores regiões do planeta, cruzando oceanos e criando um “W” no mapa global.

Mark Zuckerberg investe US$ 10 bilhões em cabo submarino de 40 mil km para conectar continentes
Mark Zuckerberg planeja que o cabo submarino percorra 40 mil km, passando pelos EUA, Índia, África do Sul e Austrália, conectando continentes em formato de “W” no mapa global.

De acordo com informações apuradas pelo TechCrunch, a rota planejada parte da costa leste dos EUA, passa pela Índia e África do Sul, e retorna pela costa oeste americana via Austrália. O projeto é uma aposta ambiciosa, mas ainda está nos estágios iniciais. Nenhum ativo foi adquirido, e a expectativa é que a Meta divulgue mais detalhes no início de 2025.

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Exclusividade e desafio logístico

Diferente de suas participações em outras 16 redes submarinas, incluindo a 2Africa, este projeto será inteiramente da Meta, o que representa um marco nos esforços de infraestrutura de Mark Zuckerberg. Isso também coloca a empresa em pé de igualdade com o Google, que possui 33 rotas próprias de cabos submarinos.

Apesar da ambição, o projeto enfrenta desafios logísticos e de mercado. Há escassez de navios especializados para instalar cabos submarinos, e empresas como a SubCom já estão comprometidas com outros gigantes da tecnologia. “Há uma grande escassez de navios para instalação de cabos”, explicou Ranulf Scarborough, analista da indústria.

A Meta de Mark Zuckerberg no centro da transformação digital

Comandada por Santosh Janardhan, chefe global de infraestrutura, a Meta busca transformar como as gigantes de tecnologia controlam suas redes, se afastando do modelo tradicional dominado pelas telecoms. Esse movimento reforça o domínio das big techs no mundo da infraestrutura digital, especialmente no caso de Mark Zuckerberg, que busca garantir a eficiência da Meta no transporte de dados para bilhões de usuários.

O cabo submarino é mais um passo para solidificar o poder da Meta, cujo valor de mercado na Nasdaq atinge US$ 1,46 trilhão, com ações em alta de 66% no ano. A construção dessa rede não apenas expande a influência da companhia, mas também reafirma sua posição como uma das maiores forças tecnológicas do mundo. Se concretizado, o projeto poderá redefinir os limites da conectividade global.

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Marcelo
Marcelo
05/12/2024 09:26

Cada comentário ignorante do carajo… Os cabos marítimos são para ligar continentes que não tem fronteiras entre si.
O restante das conexões são feitas por cabos terrestres.
Da América do Norte até do sul existem fronteiras terrestres.
Ou voces acham que a rede só ligara cidades ao invés de continentes?
Só pensar um pouco antes ao invés de vomitar suas teorias ignorantes

Tomy
Tomy
01/12/2024 20:10

Gente, esse W seria o eixo principal, que teria a função de cruzar o planeta É claro que linhas secundárias seriam adicionadas posteriormente.
O mapa desse eixo principal não passa pela Eurapa, no entanto; a Europa não deixa de ser um mercado alvo da Meta, assim como a América do Sul, e demais regiões.

Eduardo
Eduardo
01/12/2024 18:30

Mais uma vez não vejo a América do norte interessada em se envolver com América do sul.🇧🇷 deveríamos mudar nossas diretrizes com eles (americanos/ dólar ).

Marcelo
Marcelo
Em resposta a  Eduardo
05/12/2024 09:28

Ignorância em sua plenitude

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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