Contingenciamento anunciado pelo governo federal nas forças armadas afetou mais a Marinha que tem projetos importantes como a construção das Corvetas, em Itajaí (SC) e dos submarinos em Itaguaí (RJ)
O diretor de Projetos da Marinha do Brasil, vice-almirante Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, garantiu na manhã desta quinta-feira (16/05) que o contingenciamento de verbas anunciado pelo governo federal não vai afetar o andamento do projeto de construção de quatro navios da Marinha em Itajaí.
A declaração do diretor a empresários catarinenses, durante a reunião do Comitê da Indústria da Defesa (Comdefesa), da Fiesc, se fez necessário, depois que o governo anunciou um contingenciamento de verbas das forças armadas de 44%, o que atinge também projetos da FAB e do Exército.
Marinha mais impactada
Ele confirmou ainda que a verba que seria usada na construção das Corvetas em Itajaí, cerca de R$ 2,5 bilhões, está contingenciada, mas acredita que isso será revertido no segundo semestre, devido a extrema necessidade de modernização da frota pela Marinha do Brasil.
Os outros navios brasileiros da classe (Corvetas) tem 36 anos de uso e a média mundial é de 30 anos.
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A Engepron, empresa que gerencia os projetos da Marinha, foi a grande impactada, pois teve 100% de seus recursos contingenciados, mas dos R$ 13,1 bilhões que é o total do orçamento deste ano das Forças Armadas, 56% foram bloqueados, ou seja, R$ 5,8 bilhões.
A Engepron também ficará sem parte do orçamento para a construção dos submarinos do PROSUB, que estão sendo construídos na estaleiro ICN, em Itaguaí, no Rio de Janeiro.
O prazo para assinatura do contrato entre a Engepron e o consórcio “Águas Azuis”, vencedor declarado em abril, da licitação da marinha, continua sendo o próximo mês de dezembro.
O governo federal afirma que o contingenciamento não é corte e que os recursos serão repostos no ano que vem com a aprovação da reforma da Previdência e a consequente recuperação da economia e a volta adequada dos níveis de arrecadação.