Comissão constituída em março pela Marinha do Brasil tem como objetivo realizar estudo que pretende escolher as embarcações e fazer a compra até 2025
Além da construção das Corvetas classe tamandaré (CCT’s) que depois sofreram um upgrade e viraram Navios Classe Tamandaré (NCT’s) que o estaleiro Oceana de Itajaí irá construir, a Marinha do Brasil continua pensando em reposições em sua frota de navios de superfície.
As chamadas “compras de oportunidade” estão sendo identificadas por uma comissão que está examinando a possibilidade de aquirir de seis a oito fragatas e destróieres de segunda mão das forças navais de países como a austrália, Canadá, Japão e Estados Unidos.
O PROSUPER
O Programa de Obtenção de Meios de Superfície foi lançado no fim da década de 2000 e visava a construção no país de cinco fragatas pesadas, na faixa de 6.000 toneladas, mas acabou não indo á frente e foi congelado em 2015 ainda no governo de Dilma Roussef.
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O planejamento inicial da Marinha do Brasil era prorrogar ao máximo á vida útil dos navios de superfície atualmente em operação, mas a formação da comissão, em março, fez esse discurso cair por terra dentro da força naval.
É consenso atual que a Marinha precisa de ter sempre, ao menos, doze escoltas em operação e hoje, olhando para a frota isso está bem difícil de acontecer.
Á curto prazo a Marinha do Brasil contará somente com a corveta Barroso modernizada pela indústria naval alemã, três fragatas classe Niterói que estão sendo revitalizadas a um ritmo bem lento e, possivelmente, uma corveta classe Inhaúma, a Júlio de Noronha, contabilizando cinco navios no total.
Atuação da Comissão
A comissão tem até um ano para identificar quais navios de segunda mão tem as características exigidas, bem como prazos de disponibilidade, reformas e o preço, é claro.
O valor a ser reservado para o investimento é estimado em algo em torno de 800 milhões a 1 bilhão de dólares, mas dependerá muito de matemática para ser equacionado.
O que se sabe por enquanto é que da marinha Australiana estão sendo estudadas oito fragatas ANZAC, de 3.600 toneladas que terão baixa em 2024, do Japão são nove destróieres (6.200 toneladas carregados) tipo Murasame, da Marinha americana serão quatro destróieres de mísseis guiados e da marinha canadense, 12 fragatas classe Halifax, de 4.770 toneladas.
Vale lembrar que o Estaleiro Oceana estará entregando a primeira de quatro embarcações em 2024, mas isso é só o cronograma inicial e que todos os recursos para sua construção estão contingenciados pelo governo federal.
O Oceana informou que precisará de 9 meses, a partir da assinatura do contrato, para reunir recursos materiais e humanos para cortar a primeira chapa, ou seja, previsão de mês de outubro de 2020.
Até o lançamento do navio, o estaleiro precisará de mais dois anos e para a entrega a Marinha do Brasil mais dois anos de completação e testes.
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