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Marinha brasileira recebe Humaitá, segundo submarino do programa Prosub

Publicado em 15/01/2024 às 17:27
Marinha recebe submarino Humaitá
Divulgação

A Marinha do Brasil celebrou um grande feito na última sexta-feira (12), pois recebeu o segundo submarino da classe Scorpène, parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). Iniciado em 2008 através de uma associação entre o Brasil e a França, o Prosub tem por fim não apenas aumentar a capacidade submarina, mas também desenvolver a cooperação de tecnologia entre os dois países.

Avanço Estratégico no Prosub

O Programa de Desenvolvimento é uma iniciativa ampla que contempla a construção de quatro submarinos convencionais da categoria Scorpène, da França. Além disso, está prevista a fabricação do primeiro de propulsão nuclear no Brasil, com conclusão estimada para 2029 e lançamento em 2033. Todas essas atividades estão sendo realizadas no Complexo Naval de Itaguaí, que fica no estado do Rio de Janeiro.

Submarinos como Pilar da Defesa Nacional

O Humaitá, enfim oficialmente incorporado à Marinha do Brasil, é o segundo dos quatro submarinos que o estaleiro francês DCNS adquiriu, sendo subvencionado pelo banco BNP Paribas. Esta entrega é crucial para fortalecer a capacidade de defesa submarina do país, proporcionando uma presença estratégica nas águas territoriais.

O negócio com a nação francesa na criação desses submarinos tem o propósito de proteger a soberania nacional, e exercer uma ajuda importante na segurança marítima e na defesa das águas territoriais brasileiras. O Humaitá se junta ao Riachuelo, entregue em 2022, como um componente essencial nesse esforço conjunto.

Rumo ao Futuro: Marinha Visa Propulsão Nuclear

O ápice do Prosub será a conclusão do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, nomeado Álvaro Alberto em homenagem ao almirante brasileiro que deu o pontapé inicial no estudo nuclear. Esse avanço representa não apenas um salto nas capacidades da Marinha do Brasil, mas também consolida a posição do país no quadro internacional como operador de submarinos nucleares.

Os submarinos da classe Scorpène, fundamentais para operações subaquáticas, passaram por adaptações para melhorar o conforto da tripulação e ampliar a capacidade de alcance. Eles são, portanto, uma peça chave para a defesa nacional, reforçando a habilidade do Brasil em salvaguardar suas águas territoriais e interesses marítimos.

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Arthur Santos Eustachio

Formado em jornalismo. Atua como produtor de conteúdo para sites e mídias digitais. Escreve notícias sobre indústria, vagas de emprego, concursos públicos, esportes e mais áreas relacionadas. Já trabalhou na 365Scores e Torcedores.com.

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