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Máquinas de guerra mais poderosas do mundo: quantos porta-aviões cada país possui?

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 07/06/2024 às 12:24
Máquinas de guerra mais poderosas do mundo: quantos porta-aviões cada país possui?
Os porta-aviões são essenciais para as marinhas por causa da sua capacidade de transportar aviões. No entanto, poucos países têm pelo menos um. Vamos ver quantos cada um possui. Imagem: NAVY Productions/Divulgação

Os porta-aviões são essenciais para as marinhas por causa da sua capacidade de transportar aviões. No entanto, poucos países têm pelo menos um. Vamos ver quantos cada um possui.

O Brasil tem um porta-aviões chamado Atlântico. Ele começou como um navio de desembarque de helicópteros na Marinha Real Britânica, foi adquirido pelo Brasil em 2018 e agora é o único porta-aviões na América do Sul.

A China tem três porta-aviões: o Liaoning e o Shandong e o Fujian. O Liaoning foi originalmente um porta-aviões soviético que a China modernizou e comissionou em 2012. O Shandong, construído na China, foi comissionado em 2019 e é totalmente operacional. A China finalizou a construção de um terceiro porta-aviões, o Type 003 Fujian, que deve entrar em serviço em 2024.

A França possui um porta-aviões nuclear chamado Charles de Gaulle, comissionado em 2001. É o mais capaz fora da Marinha dos EUA e foi usado em várias operações de combate. A França planeja substituí-lo na década de 2030.

A Índia tem dois porta-aviões: o INS Vikramaditya, comissionado pela marinha soviética e modernizado pela Índia, e o INS Vikrant, o primeiro porta-aviões construído na Índia, comissionado em 2022.

A Itália tem dois porta-aviões: o Giuseppe Garibaldi, comissionado em 1985, e o Cavour, comissionado em 2009. O Cavour pode transportar até 12 aviões F-35B e vários helicópteros.

O Japão tem dois porta-aviões: Izumo e Kaga. Originalmente, eram destróieres porta-helicópteros, mas foram convertidos para operar caças F-35B em resposta ao aumento das capacidades navais da China.

A Rússia tem um porta-aviões: o Admiral Kuznetsov, comissionado durante a Guerra Fria. Ele é o maior porta-aviões convencional do mundo, mas tem sofrido com problemas de manutenção.

A Austrália tecnicamente tem dois porta-aviões, mas eles são usados principalmente para helicópteros e missões de desembarque. Com algumas modificações, eles poderiam operar caças F-35.

A Espanha tem um porta-aviões: o Juan Carlos I, que também é um navio de assalto anfíbio. Ele pode operar aviões Harrier e helicópteros.

A Tailândia tem um porta-aviões: o HTMS Chakri Naruebet. Ele é o menor porta-aviões do mundo, mas tem sido negligenciado e raramente sai do porto.

A Turquia tem um porta-aviões: o TCG Anadolu, muito similar ao Juan Carlos I da Espanha. Ele pode operar veículos aéreos não tripulados e helicópteros.

O Reino Unido tem dois porta-aviões: o HMS Queen Elizabeth e o HMS Prince of Wales, comissionados na última década. Eles são os maiores navios já servidos na Marinha Real.

Os Estados Unidos têm 11 porta-aviões operacionais. Dez deles são da classe Nimitz, e um é da nova classe Ford, com tecnologia de ponta e capacidade para até 75 aeronaves.

Poucos países possuem porta-aviões, mas aqueles que têm, como a China e os Estados Unidos, investem pesadamente neles para manter sua superioridade naval.

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Tiscero Pazulei
Tiscero Pazulei
08/06/2024 15:55

Na minha opinião um Porta Aviões representa status de grandeza econômica de países ricos, mas não representa segurança nenhuma depois que inventaram as tecnologias de mísseis hipertônicos que estão sendo empregados amplamente Na China e na Rússia, Até mesmo porque um Porta Aviões é muito caro e com o dinheiro de um Porta Aviões daria para equilibrar as forças armadas de qualquer país com arsenais poderosos tanto de mísseis hipertônicos como tbm de lançadores móveis e plataformas diferenciadas, com esse dinheiro daria para comprar vários caças avançados para a proteção territorial se caso os políticos fossem inteligentes, O Brasil precisa desse tipo de tecnologia e não Porta Aviões porque isso é coisa do passado.

Tiscero Pazulei
Tiscero Pazulei
Em resposta a  Tiscero Pazulei
08/06/2024 16:03

A tecnologia brasileira ainda é muito escassa e esse país não pode viver a vida toda dependendo de tecnologia de terceiros, o Brasil não pode viver a vida toda dependendo do crescimento do Agro e agropecuária em geral ao invés de se expandir vendendo tecnologias igual a Embraer que deveria assumir a Avibrás e se tornar um grande celeiro de armamentos sofisticados para exportações a países amigos.

Edézio
Edézio
Em resposta a  Tiscero Pazulei
09/06/2024 10:10

Tecnologia exigem ciência, isso exige investimento em educação, coisa que o Brasil não faz, somos o país de um povo com mente subdesenvolvido. Só pensamos no individual, por isso somos assim, e iremos continuar por muitos anos, um país que tem cota para entra em universidades, deixas seus alunos que tem a mente mais evoluinda ir se desenvolver em outro país, não tem como crescer

Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro.

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