Embora o mercado de alto padrão permaneça ativo, ainda assim oito propriedades de celebridades enfrentam anos de tentativas de venda sem sucesso imediato.
Uma série de imóveis de luxo pertencentes a figuras conhecidas ficou longos períodos à disposição, embora valores reduzidos e estruturas grandiosas chamassem atenção entre interessados. A dificuldade cresce desde 2018, ano em que diversas tentativas começaram a ocorrer em São Paulo e no Rio de Janeiro, conforme relatos nominais de herdeiros, proprietários e representantes.
Retração do mercado de luxo e início das dificuldades
O mercado imobiliário de alto padrão mostra retração, portanto imóveis icônicos permanecem à venda por anos. Estudos setoriais de 2023, citados por consultores de luxo, indicam demanda reduzida e público restrito para cifras elevadas, embora a oferta continue ampla.
O impasse prolongado do triplex de Luciana Gimenez e Marcelo de Carvalho

O caso de Luciana Gimenez e Marcelo de Carvalho, por exemplo, começou em 2018, quando o triplex no Cidade Jardim foi anunciado por R$ 80 milhões, portanto reduzido para R$ 75 milhões, porém sem tração até recentemente. Assim, Neymar da Silva Santos, pai de Neymar, adquiriu o imóvel, embora o valor não tenha sido divulgado. Segundo fontes próximas à família, o triplex possui 2.000 m², sete suítes, cinema, estúdio e garagem para 14 carros.
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A mansão de Hebe Camargo se torna símbolo de manutenção cara e baixa procura

Além disso, a mansão de Hebe Camargo, também no Cidade Jardim, segue famosa pela dificuldade de venda. O imóvel avaliado em R$ 30 milhões permanece sem interessados, portanto recebeu do herdeiro Marcello Camargo o apelido de “elefante branco”. A propriedade tem 7.000 m², porém a manutenção elevada e a metragem afastam compradores desde o falecimento da apresentadora em 2012, conforme registros familiares.
Chiquinho Scarpa enfrenta mais de uma década tentando vender seu imóvel

O imóvel de Chiquinho Scarpa, localizado no Jardim América, também sofre resistência desde mais de uma década. A mansão já foi anunciada por R$ 120 milhões, portanto hoje custa R$ 63 milhões, porém ainda não encontra comprador. A casa oferece 1.500 m², seis quartos, piscina e mobiliário histórico, embora o público disposto a assumir altos custos seja reduzido.
A venda demorada da mansão de Anitta e a nova aquisição da artista

Entretanto, a propriedade de Anitta, situada na Barra da Tijuca, ilustra outro efeito do mercado. A cantora anunciou venda em 2022 por R$ 11,5 milhões, portanto fechou negócio apenas em 2024, por cerca de R$ 8 milhões. A residência tem quatro suítes, jardim e piscina, além de ter sido cenário frequente de gravações da artista. Contudo, logo depois, a artista adquiriu outra mansão por R$ 11 milhões, imóvel usado como locação da novela “Em Família”, exibida pela TV Globo em 2014.
O castelo de José Rico permanece sem compradores mesmo com forte desvalorização

Além disso, o lendário José Rico, falecido em 2015, deixou em Limeira um “castelo” que se tornou atração turística. O imóvel foi avaliado em R$ 15,2 milhões, portanto anunciado por R$ 1,6 milhão, porém nunca encontrou interessados. Assim, em 2023, a propriedade finalmente foi levada a leilão para quitar dívidas trabalhistas, conforme documentação judicial publicada no ano.
O apartamento de Maitê Proença só foi vendido após forte redução no preço

O apartamento de Maitê Proença, situado no icônico Edifício Chopin, permaneceu meses sem comprador. O imóvel de 300 m² foi anunciado por R$ 4,9 milhões, portanto vendido após redução de R$ 600 mil. A localização ao lado do Copacabana Palace valorizou a unidade, porém o mercado desaquecido retardou a negociação.
Entraves legais impedem a venda da casa de Clodovil Hernandes em Ubatuba

Enquanto isso, a mansão de Clodovil Hernandes, em Ubatuba, enfrenta entraves extras. A propriedade está em área de preservação ambiental, portanto depende de autorizações e regularizações. O imóvel de R$ 1,6 milhão foi levado a leilão diversas vezes, porém sem êxito. Até o Ministério Público tentou a demolição, embora sem sucesso.
A mansão cinematográfica de Márcio Garcia segue sem propostas concretas

Por fim, a mansão do ator Márcio Garcia, no Joá, está à venda há aproximadamente um ano. O imóvel passou de US$ 50 milhões para US$ 40 milhões, portanto segue sem comprador. A residência possui 6.000 m², porém o número reduzido de compradores internacionais limita propostas.
O futuro incerto das vendas de imóveis de luxo no Brasil
O setor imobiliário de alto padrão segue desafiado, portanto especialistas avaliam que a venda dessas propriedades depende de liquidez, estabilidade e valorização gradual das regiões. Entretanto, compradores seguem cautelosos, embora o interesse permaneça vivo entre investidores de nicho.
Diante disso, o que você acredita que deveria ser prioridade do mercado de luxo brasileiro: reduzir preços de forma mais agressiva ou apostar em estratégias de valorização gradual?


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