O especialista explica que diante das altas demandas exigidas nos processos industriais, as empresas do setor tem apostado cada vez mais em energias renováveis
O setor industrial brasileiro é considerável, contribuindo para o crescimento do PIB e influenciando outros mercados. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) constatou que esse setor de produção industrial é responsável por 20,4% do PIB brasileiro, além de 69,2% das exportações de produtos e serviços e mais de 70% dos gastos das empresas em P&D. (P&D).
De acordo com os números, as empresas brasileiras também pagam 33% dos impostos federais (excluindo SSI) e 31,2% das contribuições patronais de SSI. O estudo também mostra que para cada R$ 1,00 produzido pela indústria, são gerados R$ 2,43 na economia brasileira, maior valor agregado do que em setores como agricultura (R$ 1,75) e comércio e serviços (R$ 1,49), por exemplo .
Com uma representação tão ampla, as empresas precisam de produção confiável e de alto volume. Como a presença cotidiana de equipamentos nas indústrias, como motores, bombas e compressores, gera uma demanda significativa de energia, contribuindo com até 15% das despesas operacionais e, consequentemente, elevando o preço dos produtos finais vendidos, a produção de energia e a utilização é crucial nos processos industriais.
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Portanto, as empresas brasileiras estão investindo cada vez mais na energia solar como uma alternativa mais econômica, segura e ambientalmente correta às fontes tradicionais de energia, a fim de reduzir os gastos com energia, diminuir os custos operacionais e reduzir os preços dos produtos, expandindo sua participação no mercado. prejudicial.
Repercussões da energia solar no setor de produção industrial
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informa que, a partir de 2010, o uso industrial no Brasil foi responsável por 32% do consumo total de energia do país, mais de 40% de sua energia usada e 9% de suas emissões de GEE. No entanto, o uso da energia solar, que bateu recorde de instalações no Brasil em setembro de 2022, pode ajudar a reduzir esse uso. A eletricidade instalada de fontes solares fotovoltaicas no setor industrial, incluindo instalações de grande escala e sistemas de autogeração, superou 20 gigawatts (GW), conforme relatado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Estabelecimentos industriais de tamanhos variados podem ganhar monetariamente com a adoção de sistemas solares como meio de geração de energia renovável. Esses tipos de reduções de custos de longo prazo se refletem nos resultados e também trazem clientes mais exigentes e ambientalmente conscientes que desejam comprar de empresas que compartilham seus valores.
Além disso, a introdução de uma alternativa sustentável e renovável, como a energia solar, permite que locais menos férteis, muitas vezes considerados improdutivos, tornem-se situações totalmente oportunas para a produção, fortalecendo sobremaneira essas regiões e a força de trabalho. criando empregos e receita localmente, o que ajuda a economia e leva ao avanço social.
Existe benefícios em usar energia solar em processos industriais?
Como resultado do amplo consenso de que a energia solar é o futuro da produção industrial, o negócio solar está se expandindo agora. Conforme mostram as estatísticas da EPE, a capacidade instalada de energia solar na indústria brasileira pode aumentar em 500% até 2029.
As indústrias nacionais que se arriscarem nesse cenário terão uma série de vantagens, como reduções significativas em suas contas de luz, proteção contra aumentos de tarifas e apagões, rápido retorno do investimento (normalmente em quatro a seis anos) e aumento de valor da propriedade.
A indústria pode demonstrar sua preocupação com o meio ambiente produzindo e usando energia que não contribua para a poluição. Os sistemas de energia solar têm uma longa vida estrutural (pelo menos 30 anos), precisam de pouca manutenção, podem ser facilmente monitorados e podem ser instalados rapidamente.
Dessa forma, o uso da energia solar vem se consolidando cada vez mais no setor industrial, apesar de alguns desafios ainda enfrentados, como custo de equipamentos e instalação inicial, somados ao custo financeiro de financiamentos em grande escala em um mercado que ainda se recupera de um longo período de desaceleração do consumo.
À medida que o mercado solar se expande no Brasil, fica claro que esse setor vem trabalhando para melhorar suas operações na produção industrial, a fim de fornecer aos clientes brasileiros painéis solares de qualidade incomparável a preços competitivos.
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