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“Mais Inteligente que um Prêmio Nobel” — CEO afirma que a inteligência artificial (IA) pode curar doenças, acabar com a pobreza e resolver os males da sociedade!

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 22/10/2024 às 09:49
inteligência artificial (IA)
Foto: Reprodução

Segundo o CEO de uma empresa de IA, a tecnologia é tão avançada que pode ser mais inteligente que um ganhador do Prêmio Nobel e consegue transformar a sociedade, curando a depressão e erradicando a pobreza.

À medida que nos aprofundamos no universo da inteligência artificial (IA), fica evidente que a evolução tecnológica nessa área tem um custo elevado. A OpenAI, por exemplo, gasta diariamente cerca de US$ 700.000 para manter o ChatGPT em funcionamento. Esses valores são exorbitantes, e não incluem os custos de treinamento dos modelos de IA e manutenção de equipes especializadas.

Com o aumento dos investimentos e a rápida expansão dessa tecnologia, especula-se que a OpenAI possa elevar o preço de sua assinatura mensal para seus modelos de IA de ponta, podendo chegar a US$ 2.000.

Esse possível aumento de custos reflete a busca por sustentabilidade financeira em um setor que, apesar de inovador, exige capital intensivo para continuar avançando.

Os desafios financeiros da OpenAI

Atualmente, a OpenAI enfrenta um dilema financeiro. A empresa gasta grandes quantias de dinheiro para financiar seus sofisticados avanços em IA, ao mesmo tempo em que busca formas de lucratividade.

Sam Altman, CEO da OpenAI, compartilhou recentemente um plano audacioso, prevendo a construção de 36 novas plantas de semicondutores e data centers ao custo de US$ 7 trilhões. O objetivo seria atender à demanda crescente por computação em nuvem e treinamento de modelos avançados de IA.

Por outro lado, a empresa nega estar explorando um projeto multimilionário, mostrando que, apesar do otimismo com relação ao futuro da IA, as incertezas e desafios financeiros são uma realidade constante.

A corrida pela Inteligência Artificial Geral (AGI)

Além de Sam Altman, outro grande nome no cenário da IA é Dario Amodei, CEO da Anthropic, que compartilha a visão de alcançar a Inteligência Artificial Geral (AGI).

Segundo Amodei, a AGI pode revolucionar diversas áreas, como a medicina, trazendo avanços que normalmente levariam 100 anos, em apenas uma década. Isso inclui avanços no tratamento de doenças como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e a depressão.

Contudo, para que esses avanços se concretizem, será necessário um investimento monumental. Amodei afirma que serão necessários trilhões de dólares em data centers e infraestrutura, além de centenas de bilhões em treinamentos para tornar a AGI uma realidade. A visão é promissora, mas também envolve grandes desafios financeiros e tecnológicos.

O impacto Ambiental da inteligência artificial (IA)

Outro ponto crítico em torno do avanço da IA é o seu impacto ambiental. A demanda por eletricidade e água para resfriar os data centers que alimentam esses sistemas está em alta.

Empresas como Microsoft e Google consomem mais energia do que 100 países inteiros. De forma semelhante, o modelo GPT-3 da OpenAI consome quatro vezes mais água para resfriamento do que estimativas anteriores indicavam.

Isso levanta preocupações não apenas sobre os custos operacionais, mas também sobre o impacto ambiental dessa tecnologia emergente.

O CEO da Anthropic reconhece que ninguém pode prever com certeza os efeitos de longo prazo da IA, e que os avanços tecnológicos tendem a ser imprevisíveis.

No entanto, é evidente que a inteligência artificial poderosa trará mudanças profundas, e que tanto empresas quanto governos terão que fazer sua parte para mitigar os riscos e maximizar os benefícios.

Investimentos e Iincertezas no setor de IA

O cenário de investimentos em IA está mais aquecido do que nunca. Recentemente, a OpenAI levantou US$ 6,6 bilhões em uma rodada de financiamento liderada por Microsoft, NVIDIA e outros grandes investidores. Esse montante elevou o valor de mercado da OpenAI para US$ 157 bilhões, uma prova da confiança dos investidores no futuro da IA.

Apesar do sucesso nos financiamentos, analistas sugerem que a OpenAI poderá enfrentar perdas de até US$ 5 bilhões nos próximos 12 meses, o que levanta preocupações sobre a sustentabilidade do modelo de negócios da empresa.

Um relatório recente prevê que a OpenAI pode queimar US$ 44 bilhões antes de atingir a lucratividade, possivelmente apenas em 2029.

Com essas incertezas no horizonte, há especulações de que a Microsoft poderia acabar adquirindo a OpenAI dentro dos próximos três anos.

Para evitar aquisições indesejadas, a OpenAI estaria explorando a possibilidade de se reestruturar como uma empresa de benefício público, o que poderia alterar sua missão inicial.

O futuro da IA

Os avanços na inteligência artificial são promissores, com impactos potenciais em diversas áreas, desde a saúde até a educação e o entretenimento. Contudo, esses avanços vêm acompanhados de desafios financeiros, ambientais e éticos.

Empresas como OpenAI e Anthropic estão na vanguarda dessa revolução tecnológica, mas enfrentam uma série de obstáculos que precisam ser superados para que a IA atinja seu pleno potencial.

Ao mesmo tempo, a pressão sobre essas empresas continua a crescer. Se a OpenAI não se transformar em um empreendimento lucrativo nos próximos dois anos, poderá ser obrigada a devolver o dinheiro arrecadado de investidores, complicando ainda mais o cenário.

O futuro da inteligência artificial ainda é incerto. No entanto, uma coisa é clara: para que esse futuro seja viável, será necessário um esforço coletivo.

Empresas, investidores e governos precisarão trabalhar juntos para garantir que os benefícios da IA sejam plenamente realizados, ao mesmo tempo em que minimizam os riscos para a sociedade e o meio ambiente.

Os avanços na IA continuam a transformar o mundo em ritmo acelerado, mas os desafios econômicos, ambientais e sociais permanecem significativos. Empresas como a OpenAI estão na linha de frente dessa revolução, mas o caminho para o futuro é incerto e exigirá grandes sacrifícios e esforços.

Como afirmou Dario Amodei, o futuro da IA pode ser imprevisível, mas o potencial de mudança é imenso, e todos terão que fazer sua parte para garantir que essa mudança seja positiva.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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