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Mais impostos não resolvem: economista expõe privilégios, rombo fiscal e alerta para risco de fuga de empresas no Brasil

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 23/09/2025 às 08:17
Fernando Ulrich alerta que mais impostos no Brasil não resolvem o rombo fiscal e só agravam privilégios, aumentando risco de fuga de empresas e queda da competitividade.
Fernando Ulrich alerta que mais impostos no Brasil não resolvem o rombo fiscal e só agravam privilégios, aumentando risco de fuga de empresas e queda da competitividade.
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Mais impostos só aumentam a pressão sobre empresas e cidadãos, enquanto privilégios e rombo fiscal seguem intocados, alerta o economista Fernando Ulrich

O debate sobre impostos voltou ao centro da agenda econômica brasileira, mas especialistas afirmam que o aumento da carga tributária não resolve os desequilíbrios fiscais do país. O economista Fernando Ulrich critica o foco excessivo na arrecadação e alerta que a saída não está em cobrar mais da sociedade, mas sim em cortar privilégios e reduzir gastos públicos.

Segundo Ulrich, a discussão sobre impostos ignora o essencial: o peso da máquina estatal. Ele argumenta que o Brasil tem espaço para cortar despesas em áreas cheias de distorções e privilégios, mas a escolha política tem sido sempre ampliar a cobrança, o que gera risco de asfixiar empresas e estimular uma fuga de investimentos.

O peso crescente dos impostos no Brasil

O Brasil já figura entre os países com maior carga tributária do mundo em proporção ao PIB.

Para Ulrich, esse nível de cobrança torna-se insustentável quando combinado com serviços públicos ineficientes e um sistema burocrático que sufoca a competitividade.

Ele destaca que “mais impostos não significam necessariamente mais justiça fiscal”, já que os recursos são drenados para sustentar benefícios corporativos e privilégios políticos.

Enquanto isso, empresas que geram empregos enfrentam margens cada vez menores e pouca previsibilidade sobre o futuro.

Rombo fiscal e privilégios ignorados

Fernando Ulrich ressalta que o verdadeiro problema está no rombo fiscal crescente, impulsionado por gastos obrigatórios e por uma estrutura de privilégios que raramente entra na pauta do ajuste.

Para ele, o discurso de que o orçamento é “engessado” não se sustenta diante da quantidade de benefícios que poderiam ser revistos.

“Sempre há espaço para cortar privilégios antes de aumentar impostos”, afirma o economista.

Ele lembra que subsídios distorcidos, aposentadorias especiais e benefícios corporativos continuam intocados, mesmo em um cenário de aperto fiscal.

Risco de fuga de empresas e investimentos

A insistência em elevar impostos sem atacar os privilégios do sistema, segundo Ulrich, cria um risco concreto de fuga de empresas do país.

Investidores buscam previsibilidade e segurança jurídica, mas encontram um ambiente hostil, em que a cada ano surgem novas regras e obrigações.

Esse cenário ameaça a competitividade nacional diante da concorrência internacional.

Ulrich alerta que, se a tendência continuar, o Brasil pode ver uma perda de capital humano e financeiro, enfraquecendo ainda mais a economia no longo prazo.

Alternativas para reequilibrar as contas públicas

O economista defende uma agenda baseada em cortes de gastos e revisão de privilégios como alternativa ao aumento de impostos.

Essa abordagem, segundo ele, não apenas aliviaria o setor produtivo, mas também devolveria credibilidade ao país no cenário global.

Para Ulrich, a chave está em um Estado mais enxuto, focado em serviços essenciais, em vez de um modelo que tenta sustentar estruturas ineficientes com mais arrecadação.

Ele afirma que só assim será possível evitar novos ciclos de endividamento e recessão.

A mensagem de Fernando Ulrich é clara:

“não é aumentando impostos que o Brasil resolverá sua crise fiscal”.

Pelo contrário, essa estratégia apenas agrava a perda de competitividade e a desconfiança do setor privado.

E você, acredita que o Brasil deve focar no corte de privilégios antes de aumentar impostos? Acha que essa pressão tributária pode realmente levar empresas a deixarem o país? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive essa realidade no dia a dia.

Fernando Ulrich alerta que mais impostos no Brasil não resolvem o rombo fiscal e só agravam privilégios, aumentando risco de fuga de empresas e queda da competitividade.
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Bruno Teles

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