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Mais de 60 MIL empregos! Nova ferrovia no Rio de Janeiro pode gerar 68 MIL novos postos de trabalho e gerar mais de 2 BILHÕES para a região

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 20/10/2024 às 01:50
A Estrada de Ferro 118 pode gerar 68 mil empregos e mais de 2 bilhões em investimentos no Rio de Janeiro, impulsionando a economia local.
A Estrada de Ferro 118 pode gerar 68 mil empregos e mais de 2 bilhões em investimentos no Rio de Janeiro, impulsionando a economia local.

Estrada de Ferro 118 promete ser o projeto que vai revolucionar o Rio de Janeiro, criando 68 mil empregos e injetando mais de R$ 2 bilhões na economia fluminense.

Poucas iniciativas de infraestrutura prometem tanto impacto como a Estrada de Ferro 118 (EF-118), que está prestes a começar no Rio de Janeiro.

Mas o que realmente faz este projeto se destacar? Não é apenas uma obra de transporte, mas uma promessa de revolução econômica para toda a região norte do estado.

A expectativa de geração de empregos e o impulso econômico são imensos, mas o que está realmente em jogo por trás desse projeto bilionário? Vamos descobrir.

A EF-118, considerada uma das maiores obras de infraestrutura para o estado e o país, será responsável por conectar o Porto do Açu, localizado em São João da Barra, à malha ferroviária nacional.

Segundo levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), essa fase inicial da construção tem potencial de injetar R$ 2,5 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) da região.

Além disso, serão criados 68 mil empregos diretos e indiretos, com uma arrecadação de R$ 457 milhões em impostos federais e estaduais. Os salários da força de trabalho também podem ser elevados em até R$ 1 bilhão.

A defesa do projeto e sua importância

A Firjan Norte deu um passo importante no dia 17 de setembro, durante uma reunião com representantes da sociedade civil e autoridades públicas, ao assinar um documento que será enviado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O objetivo desse documento é garantir que os recursos resultantes da devolução de trechos ferroviários, anteriormente concedidos à Ferrovia Central Atlântica (FCA) durante a privatização em 1996, sejam utilizados na construção da EF-118.

Esses recursos provenientes da FCA são cruciais para o avanço do projeto. Em 2013, a empresa já havia devolvido 153 quilômetros de linhas ferroviárias no estado do Rio de Janeiro.

Atualmente, apenas 41 quilômetros do trecho ferroviário concedido continuam ativos, representando menos de 5% da malha original cedida pelo governo federal à FCA.

Os desafios enfrentados pelo projeto

Durante a reunião, Diogo Martins, especialista em infraestrutura da Firjan, destacou a importância de destinar os recursos da FCA para a ferrovia.

Ele explicou que, além de conectar o Rio de Janeiro ao Espírito Santo, o projeto contempla a recuperação de trechos devolvidos pela FCA, que somam mais de 1.700 quilômetros em todo o país, sendo 640 quilômetros no estado fluminense.

Mobilização de autoridades e sociedade civil

Francisco Roberto de Siqueira, presidente da Firjan Norte, enfatizou a necessidade de uma ampla mobilização de autoridades e da sociedade civil para que o projeto avance.

Ele afirmou que o desafio é grande, mas que é fundamental contar com o apoio de parlamentares estaduais e federais, além de prefeitos e representantes locais, especialmente das regiões diretamente afetadas.

Felipe Knust, secretário de Desenvolvimento Econômico de Campos, que representava o prefeito Wladimir Garotinho na ocasião, também participou da assinatura do documento.

Outros representantes de municípios vizinhos estiveram presentes para reforçar a importância desse projeto não só para Campos, mas para toda a região norte do estado.

O impacto do Porto do Açu

O subsecretário de Mobilidade de Campos, Sérgio Mansur, destacou, durante uma audiência pública online realizada em Brasília, o crescente papel do Porto do Açu no contexto ferroviário.

Ele lembrou que, em setembro, Campos e os municípios da região têm visto um aumento significativo nas demandas de carga, o que torna a ferrovia um modal logístico cada vez mais relevante para a expansão econômica da área.

Benefícios para a região e o futuro da EF-118

Com a ferrovia em operação, a expectativa é que o Porto do Açu passe a receber um volume ainda maior de cargas, o que beneficiará diversos setores econômicos.

O desenvolvimento da infraestrutura ferroviária permitirá que o norte fluminense tenha uma integração mais eficiente com o restante do Brasil, facilitando o escoamento de mercadorias e impulsionando o crescimento regional.

Esse projeto não se limita apenas ao desenvolvimento econômico da região, mas também promete melhorar a mobilidade e a logística do estado do Rio de Janeiro como um todo.

A revitalização da malha ferroviária traz uma oportunidade única de colocar o estado de volta no mapa das grandes rotas ferroviárias do país.

O futuro da EF-118 e o impacto no Rio de Janeiro

Com o apoio da Firjan, da sociedade civil e de autoridades políticas, a Estrada de Ferro 118 pode ser um divisor de águas para o estado do Rio de Janeiro.

O potencial de geração de empregos, o impacto no PIB e a arrecadação de impostos são apenas algumas das vantagens que o projeto pode trazer.

Será que o estado do Rio de Janeiro finalmente verá essa obra sair do papel e transformar a realidade econômica do norte fluminense?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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