Segredos do novo documento brasileiro: o que está por trás do CIN e como ele vai mudar seu dia a dia. Mais de 30 milhões de brasileiros já emitiram o novo documento brasileiro; meta do governo é chegar a 130 milhões até 2026
O novo documento brasileiro, oficialmente chamado de Carteira de Identidade Nacional (CIN), já foi emitido para mais de 30 milhões de pessoas e promete substituir gradualmente o tradicional RG até 2032. Segundo dados do governo, a meta é chegar a 130 milhões de emissões até 2026, integrando em um só número o CPF dados que hoje estão espalhados entre diferentes registros, como CNH, título de eleitor, cartão do SUS e documentos previdenciários.
A estratégia central é criar uma identidade única e nacional, simplificando o acesso a serviços públicos e reduzindo fraudes. Apesar disso, o processo de emissão enfrenta filas e dificuldades em alguns estados, o que pode atrasar o avanço do projeto.
O que muda com o novo documento brasileiro
Ao contrário do RG, que pode ter diferentes numerações conforme o estado de emissão, o CIN adota o CPF como identificador único. Isso significa que, no futuro, será possível usar apenas o CPF para votar, acessar serviços de saúde, assinar documentos eletrônicos e até se cadastrar em benefícios sociais.
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O documento é integrado à plataforma gov.br, que já reúne quase 170 milhões de usuários, e busca oferecer serviços personalizados conforme o perfil do cidadão. Essa centralização também abre caminho para discussões polêmicas, como o uso e eventual monetização de dados pelo próprio governo.
Prazos e substituição do RG
O RG tradicional está com os dias contados: a previsão é que ele deixe de valer oficialmente em 2032. Até lá, será possível usar a CNH ou outros documentos para identificação, mas a tendência é que muitos serviços passem a exigir o CIN antes desse prazo, especialmente programas de assistência social.
A ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou que a emissão do novo documento será condição para acessar benefícios como Bolsa Família, seguro-desemprego e BPC. Somados, esses programas envolvem dezenas de milhões de brasileiros e devem acelerar a adesão ao sistema.
Como tirar o novo documento brasileiro
A emissão do CIN é gratuita e deve ser feita nos órgãos de identificação dos estados. É necessário apresentar certidão de nascimento ou casamento, além de documento com CPF válido. Em alguns estados, o agendamento pode ser feito on-line, mas a disponibilidade varia e há registros de demanda acima da capacidade de atendimento.
Quem já possui CNH ou passaporte recente, com QR Code, pode ter o processo agilizado, pois parte das informações já está integrada aos sistemas do governo.
Estratégia de governo e impacto futuro
O projeto do novo documento brasileiro está inserido em uma política mais ampla de integração de bases de dados públicas, conectando informações tributárias, de saúde, previdência e propriedade. A longo prazo, a proposta é reduzir burocracias, ampliar a segurança digital e permitir serviços mais rápidos e personalizados.
Ainda assim, há críticas sobre privacidade, riscos de concentração de dados e desigualdade no acesso, especialmente para moradores de regiões com menos infraestrutura de atendimento.
E você, já tirou o novo documento brasileiro? Acha que essa mudança vai facilitar a vida ou aumentar o controle do governo sobre os cidadãos? Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir quem já passou por esse processo e quem ainda está na fila.