Fabricado no Paraná, design europeu e tecnologia de ponta: Renault surpreende com o novo SUV, que estreia no Brasil mais barato que a concorrência e com motor 1.3 turbo flex de 163 cv para desafiar o reinado do Corolla Cross e Compass
O mercado de SUVs médios no Brasil está prestes a ser abalado com a chegada de um novo protagonista: o Renault Boreal. Produzido em São José dos Pinhais (PR), o modelo vem apenas como mais uma alternativa, representando a nova ofensiva da montadora francesa para rivalizar com pesos-pesados como o Toyota Corolla Cross e o Jeep Compass, líderes de um dos segmentos mais disputados da indústria automotiva brasileira.
Boreal será o primeiro SUV médio da Renault produzido no Brasil com enfoque global
Apesar de ter sido inicialmente visto camuflado como Dacia Duster, o Renault Boreal agora exibe sua carroceria definitiva. Com estreia confirmada para este ano, o SUV será introduzido primeiramente na América Latina e, em seguida, em mais de 70 países, consolidando-se como um produto de exportação estratégica para a montadora.
Segundo informações da própria Renault, o Boreal será o primeiro SUV médio da marca produzido no Brasil com enfoque global. “Estamos apostando alto no projeto Boreal. Ele incorpora tudo o que aprendemos com os consumidores sul-americanos, mas com qualidade e ambição para o mercado mundial”, afirmou Gilles Le Borgne, diretor de engenharia do Grupo Renault, em entrevista à Reuters.
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Motorização moderna com foco em desempenho e eficiência
No coração do novo Boreal está o motor 1.3 TCe turbo flex, já conhecido dos brasileiros, mas agora otimizado para entregar mais versatilidade. Com potência de 163 cv quando abastecido com etanol e 156 cv com gasolina, o SUV entrega torque entre 27,5 kgfm e 25,5 kgfm, dependendo do combustível. A transmissão será automatizada de dupla embreagem (DCT), semelhante à utilizada no Renault Kardian.
E as inovações não param por aí: a Renault já confirmou o desenvolvimento de uma versão com motorização híbrida leve (mild hybrid), prevista para estrear entre 2026 e 2027 — uma resposta direta à crescente demanda por eficiência energética e redução de emissões.
Novo SUV da Renault promete amplo espaço interno, robustez estrutural e segurança de ponta
O Boreal utiliza a plataforma RGMP, uma derivação da arquitetura CMF-B da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, também presente no Renault Kardian. Com aproximadamente 4,60 metros de comprimento, 1,80 metros de largura, 1,70 metros de altura e entre-eixos de 2,70 metros, o SUV promete amplo espaço interno e robustez estrutural.
Visualmente, o Boreal adota linhas inspiradas no Dacia Bigster, com destaque para as rodas volumosas e as maçanetas embutidas nas portas traseiras. A carroceria monobloco reforça a estabilidade e durabilidade do modelo, características essenciais para o consumidor brasileiro.
Em segurança, o modelo se destaca ao incorporar o pacote ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), superior ao do Kardian. Entre os itens confirmados estão: frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e detector de ponto cego. Esses recursos reforçam o compromisso da Renault com a segurança e colocam o Boreal no mesmo patamar tecnológico de seus rivais diretos.
Preço competitivo para enfrentar os gigantes Toyota Corolla Cross e Jeep Compass
A estratégia da Renault também é agressiva no quesito precificação. O Boreal deve chegar às concessionárias com preços entre R$ 180 mil e R$ 200 mil, posicionando-se de forma competitiva frente ao Toyota Corolla Cross e ao Jeep Compass. A expectativa é que a combinação entre tecnologia, design, segurança e preço seja suficiente para conquistar uma fatia significativa do segmento C-SUV.
Especialistas do setor, como a equipe do portal Autoo, destacam que o lançamento é uma “jogada ambiciosa e estratégica da Renault no Brasil”, mirando não apenas as vendas internas, mas também exportações em larga escala.
Produção do modelo envolverá materiais recicláveis e processos de baixo impacto ambiental
O Renault Boreal também reflete o compromisso da montadora com a sustentabilidade. A produção do modelo envolverá materiais recicláveis e processos de baixo impacto ambiental, em linha com as metas globais de descarbonização.
Além da futura motorização híbrida, a empresa pretende implantar programas de reciclagem de componentes e incentivar práticas verdes em toda a cadeia produtiva. Esses esforços foram destacados recentemente em relatório institucional disponível no site oficial da Renault, reforçando que o Boreal é parte essencial da estratégia ESG do grupo.
O Renault Boreal ainda não teve seus dados oficiais de consumo divulgados pela montadora, mas estimativas de especialistas indicam que o SUV apresentará diferentes níveis de eficiência energética conforme a motorização escolhida.
Novo carro da Renault promete fazer até 22km/l para desafiar a concorrência
O Renault Boreal ainda não teve seus dados oficiais de consumo divulgados pela montadora, mas estimativas de especialistas indicam que o SUV apresentará diferentes níveis de eficiência energética conforme a motorização escolhida.
- Versão híbrida leve (MHEV): aproximadamente 14,5 km/l na cidade e 16 km/l na estrada.
- Versão híbrida convencional mais avançada: pode alcançar cerca de 19 km/l na cidade e 22 km/l na estrada.
Essas estimativas posicionam o Boreal como um concorrente direto de modelos como o Toyota Corolla Cross e o Jeep Compass, oferecendo uma combinação de desempenho e economia de combustível.
Adeus Toyota Corolla Cross e Jeep Compass: Renault Boreal veio para marcar território
Adeus Toyota Corolla Cross e Jeep Compass, com visual arrojado, conjunto mecânico moderno, pacote de segurança avançado e uma proposta ambientalmente consciente, o Renault Boreal promete disputar palmo a palmo com os gigantes do segmento. Seu lançamento fortalece a presença da marca no Brasil e promete redefinir os padrões de qualidade e sofisticação dos SUVs médios nacionais.
Característica | Renault Boreal (estimado) | Toyota Corolla Cross 2.0 Flex | Jeep Compass T270 Flex |
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Motorização | 1.3L turbo flex, 4 cilindros | 2.0L aspirado, 4 cilindros, Dual VVT-iE | 1.3L turbo, 4 cilindros |
Potência (etanol) | 163 cv | 175 cv a 6.600 rpm | 185 cv a 5.750 rpm |
Torque (etanol) | 27,5 kgfm | 21,3 kgfm a 4.400 rpm | 27,5 kgfm a 1.750 rpm |
Transmissão | Automatizada DCT | Automática CVT (10 marchas simuladas) | Automática de 6 marchas |
Tração | Dianteira (FWD) | Dianteira (FWD) | Dianteira (FWD) |
Consumo (etanol) | ≈ 14-22 km/l (estimado) | 8,2 km/l (cidade) / 9,3 km/l (estrada) | Não informado |
Porta-malas | Não divulgado | 440 litros | 410 litros |
Tanque de combustível | Não divulgado | 47 litros | 55 litros |
Dimensões (C x L x A) | 4.600 x 1.800 x 1.700 mm | 4.460 x 1.825 x 1.620 mm | 4.404 x 1.819 x 1.635 mm |
Distância entre-eixos | 2.700 mm | 2.640 mm | 2.636 mm |
Peso em ordem de marcha | Não divulgado | 1.420 kg | 1.505 kg |
Segurança | ADAS completo (frenagem autônoma, ACC, ponto cego) | 7 airbags, Toyota Safety Sense (TSS) | 6 airbags, controle de estabilidade e tração |
Preço (base) | R$ 180.000 a R$ 200.000 (estimado) | R$ 203.690 | R$ 212.190 |
E você, acredita que o Boreal tem o que é preciso para enfrentar nomes como Compass e Corolla Cross? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe esta matéria com seus amigos apaixonados por carros!
Muito caro, inclusive os outros dois.
Tá bom, só esqueceram de falar, que estão usando o câmbio automatizado com dupla embreagem, ou seja, você compra um carro automático mas não leva. Tinha tudo pra ser um concorrente direto, se contarem a verdade sobre o câmbio, acho pouco provável
Não vai vender nada. Com esse preço de R$180.000 tem veículos elétricos com custo/benefício bem melhores.