Quando pensamos em luxo e grandiosidade, é comum lembrar de palácios históricos na Europa ou de arranha-céus modernos no Oriente. No entanto, algumas residências ultrapassam qualquer noção de escala. São construções que combinam arquitetura monumental, riqueza em detalhes e números impressionantes. Quartos aos centenas, banheiros em quantidade quase inimaginável, piscinas subterrâneas, estábulos climatizados e até salas de neve artificial fazem parte da rotina de famílias reais, magnatas e chefes de Estado.
Quando se fala em luxo e grandiosidade, ou seja, nas maiores casas do mundo, muitos imaginam mansões hollywoodianas ou palácios europeus.
No entanto, a realidade vai muito além da ficção. Algumas construções espalhadas pelo planeta desafiam os limites da arquitetura e da imaginação, reunindo histórias de famílias reais, líderes políticos e magnatas que transformaram suas residências em verdadeiros monumentos habitáveis.
As maiores casas do mundo não se destacam apenas pelo tamanho. Elas impressionam pela soma de detalhes: centenas de cômodos, banheiros que superam a capacidade de hotéis inteiros, estábulos climatizados, salas de neve artificiais e jardins que se estendem por milhares de acres.
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Cada construção guarda uma narrativa própria, seja ligada à ostentação, ao poder político ou à preservação cultural. O site Architectural Digest fez uma lista contendo as maiores casas do mundo. A lista começa com uma casa brasileira.
Mansão Safra
No elegante bairro do Morumbi, em São Paulo, ergue-se a Mansão Safra. Com 117 mil pés quadrados, a casa pertence à tradicional família Safra, que construiu sua fortuna no setor bancário. Inspirada em palácios romanos, a residência foi erguida na década de 1990.
O local é cercado de mistério: pouco se sabe sobre os interiores, mas relatos mencionam 130 cômodos e até mesmo um heliponto particular.
Um símbolo de exclusividade e poder no coração da maior cidade brasileira.
Biltmore Estate (Asheville, Estados Unidos)
George Vanderbilt se encantou por Asheville, na Carolina do Norte, durante uma viagem com a mãe. Da admiração nasceu a ideia de construir a Biltmore Estate, concluída em 1889.
São 175 mil pés quadrados em estilo renascentista francês, projetados pelo arquiteto Richard Morris Hunt.
A propriedade inclui 35 quartos, 43 banheiros e 65 lareiras. Hoje, os visitantes podem percorrer os salões, participar de degustações de vinhos, visitar exposições de arte e até pernoitar. Um exemplo de herança preservada e transformada em experiência turística.
Antilia (Mumbai, Índia)
Mumbai abriga uma das casas mais impressionantes do mundo: Antilia. O bilionário Mukesh Ambani investiu cerca de 2 bilhões de dólares para erguer a mansão vertical de 27 andares.
São 400 mil pés quadrados que abrigam um templo, um cinema com 50 lugares, várias pistas de pouso para helicópteros e até uma sala de neve artificial, projetada para enfrentar o calor indiano.
O estacionamento, distribuído em seis andares, conta com oficina própria. Um verdadeiro arranha-céu residencial que redefine a ideia de casa.
Palácio de Versalhes (Versalhes, França)
Símbolo da monarquia francesa, o Palácio de Versalhes recebe mais de 10 milhões de visitantes por ano. São 721 mil pés quadrados que reúnem cerca de 6 mil pinturas e jardins que se estendem por quase 2 mil acres.
O local começou como um simples alojamento de caça erguido em 1623 por Luís XIII, mas foi expandido por Luís XIV até se tornar um ícone arquitetônico.
Hoje, a grandiosidade do espaço ainda impressiona turistas do mundo inteiro.
Buckingham Palace (Londres, Inglaterra)
Desde 1837, o Palácio de Buckingham é a residência oficial dos monarcas britânicos.
Com 828 mil pés quadrados, o edifício abriga 775 cômodos, incluindo 52 quartos reais, 188 dormitórios para funcionários, 92 escritórios e 78 banheiros.
É também palco de eventos de Estado, audiências semanais com o primeiro-ministro e as célebres aparições da família real na sacada.
Um endereço que mistura história, protocolo e um dos mais conhecidos símbolos da monarquia.
Umaid Bhawan Palace (Jodhpur, Índia)
Construído entre 1929 e 1943 para o marajá Umaid Singh, o Umaid Bhawan Palace continua a ser um ícone de luxo.
O espaço de 1 milhão de pés quadrados abriga hoje um hotel administrado pela rede Taj Hotels e também a residência oficial do atual marajá de Jodhpur.
Os hóspedes têm acesso a jardins com pavões, piscinas subterrâneas e experiências ligadas à tradição indiana. Uma fusão entre realeza e turismo que preserva a história local.
Quirinal Palace (Roma, Itália)
Erguido em 1583 por ordem do papa Gregório XIII, o Palácio Quirinal soma 1,2 milhão de pés quadrados, cerca de 20 vezes o tamanho da Casa Branca.
Foi residência de papas, reis e, atualmente, é um dos lares oficiais do presidente da Itália.
Seus interiores guardam mais de 200 tapeçarias, esculturas, pinturas raras e até o segundo maior tapete do mundo, com 3.200 pés quadrados. Um exemplo monumental de patrimônio histórico que atravessa séculos.
Palácio Apostólico (Cidade do Vaticano)
Com 1,7 milhão de pés quadrados, o Palácio Apostólico serve como residência do papa e centro administrativo da Igreja Católica.
O complexo abriga os apartamentos papais, a Biblioteca Vaticana, o Museu do Vaticano e diversas capelas, incluindo a Capela Sistina com o célebre teto pintado por Michelangelo.
Também fazem parte do conjunto os aposentos decorados por Rafael e os apartamentos Borgia. Grande parte do espaço é aberta ao público, tornando-o um dos destinos mais visitados do mundo.
Istana Nurul Iman (Brunei)
Erguido em 1984, pouco antes da independência de Brunei, o Istana Nurul Iman é a residência oficial do sultão.
O nome significa “Palácio da Luz da Fé” e a construção soma 2,2 milhões de pés quadrados.
Entre os 1.788 cômodos estão 257 banheiros, cinco piscinas, 44 escadarias feitas de 38 tipos diferentes de mármore e até um estábulo climatizado para 200 cavalos de polo. O palácio simboliza um novo ciclo para o país e reflete sua riqueza.
Ak Saray (Ancara, Turquia)
Inaugurado em 2014, o Ak Saray, também conhecido como Palácio Branco, tem 3,1 milhões de pés quadrados e se tornou a nova residência presidencial da Turquia.
São 1.100 cômodos revestidos com mármore verde, ouro, tapetes vermelhos e papéis de parede de seda.
O presidente Recep Tayyip Erdogan o descreveu como sinal do prestígio nacional.
O custo de 615 milhões de dólares, porém, gerou polêmica e debates sobre ostentação. Uma construção recente, mas já envolta em controvérsias.
Lakshmi Vilas Palace (Vadodara, Índia)
No topo da lista está o Lakshmi Vilas Palace, na Índia. Com impressionantes 30,5 milhões de pés quadrados, o palácio foi construído em 1890 pelo marajá Sayajirao Gaekwad III. Até hoje, serve como residência da família real de Vadodara.
A mansão tem 170 quartos decorados com mármore de Rajasthan, pisos em mosaico vindos de Veneza e vitrais importados da Bélgica.
Embora a família more nos andares superiores, parte do palácio é aberta para visitas, permitindo ao público conhecer um pouco dessa obra-prima em estilo indo-sarracênico. Uma construção que dificilmente perderá o título de maior casa do mundo.
Do Morumbi, em São Paulo, até Vadodara, na Índia, essas mansões não são apenas residências. Elas representam histórias de realeza, poder político, fortunas privadas e símbolos nacionais.
Sejam abertas ao público ou mantidas em completo sigilo, todas têm algo em comum: mostram até onde pode chegar a ambição humana quando o objetivo é erguer não apenas um lar, mas verdadeiros monumentos habitáveis.