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Maior produtora de aço do Brasil, a Gerdau recebeu um caminhão movido à gás da Scania, para atuar nas operações de mineração, em Minas Gerais

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 19/12/2020 às 11:22
Gerdau, mineração, Scania
Caminhão da Scania movido a gás

O caminhão recebido da Scania é primeiro movido a gás natural da história da mineração, e fará operações em Minas Gerais

A Gerdau, maior empresa Brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos e aços especiais, recebeu da Scania, um caminhão movido à gás. Este é o primeiro caminhão movido a gás natura, da história da mineração brasileira, que será utilizado na operação da mina de Várzea do Lopes, em Itabirito, no Estado de Minas Gerais.

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Desde outubro de 2019, a Scania, empresa sueca fabricante de Caminhões, Ônibus, e Motores a Diesel, vendeu 70 caminhões a gás para diversos setores, como cosméticos e alimentos. O caminhão recebido pela Gerdau será operado pela Fagundes Construção e Mineração S.A.

A Gerdau e Scania informaram que “O primeiro caminhão movido a gás da história da mineração no Brasil, um modelo G 410 6×4, foi entregue na quarta (15) pela concessionária WLM Itaipu. O início da demonstração vai começar nesta sexta-feira (18). Para isso, todos os motoristas da Fagundes passarão por uma capacitação específica para operação do equipamento, que vai transportar minério de ferro e estéril”.

A fabricante sueca diz que no Brasil, o caminhão é viável por seu potencial de redução do consumo e das emissões de CO2 em relação ao diesel, são as linhas de gás natural (GNV), gás natural liquefeito (GNL) ou biometano.

Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Soluções da Scania no Brasil, disse que “A Scania vem liderando a transição para um sistema de transporte mais sustentável. O caminhão a gás vem sendo um sucesso no modal rodoviário. Agora, vamos inovar outra vez o mercado fora de estrada. Uma ação que também é inédita globalmente para a marca. Temos certeza que os resultados vão surpreender e criar tendência”.

O tempo de abastecimento é muito curto, cerca de 15 minutos, o que não afetará a disponibilidade do caminhão no trabalho diário. A expectativa é que tenha uma autonomia de 10 metros cúbicos por hora, o que significa rodar entre 250 e 300 quilômetros.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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