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Maior malha rodoviária já leiloada em MS terá investimentos bilionários para duplicação, novos pedágios e obras de modernização pela Consórcio Caminhos da Celulose

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 01/10/2025 às 11:11
Governo homologa resultado e entrega à iniciativa privada a Rota da Celulose em Mato Grosso do Sul. Consórcio Caminhos da Celulose investirá R$ 6,9 bilhões em 870 km de rodovias.
Governo homologa resultado e entrega à iniciativa privada a Rota da Celulose em Mato Grosso do Sul. Consórcio Caminhos da Celulose investirá R$ 6,9 bilhões em 870 km de rodovias. Foto: Bruno Rezende/Secom
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Governo homologa resultado e entrega à iniciativa privada a Rota da Celulose em Mato Grosso do Sul. Consórcio Caminhos da Celulose investirá R$ 6,9 bilhões em 870 km de rodovias.

O consórcio Caminhos da Celulose ganhou a disputa, na última sexta-feira (26), da concessão da maior malha rodoviária já leiloada em Mato Grosso do Sul.

O contrato, com duração de 30 anos, prevê investimentos bilionários em modernização, duplicação e manutenção de trechos estratégicos para o escoamento da produção do estado.

A cerimônia de assinatura aconteceu em Campo Grande, com a presença de autoridades federais, estaduais e representantes do setor produtivo.

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Por que esse investimento é histórica para Mato Grosso do Sul?

A malha rodoviária concedida ao consórcio, que são 870 quilômetros, conectando regiões fundamentais para o agronegócio, incluindo áreas de intensa atividade florestal voltadas para a celulose.

A expectativa é de que as melhorias tragam mais segurança, fluidez no transporte de cargas e redução nos custos logísticos, beneficiando diretamente produtores, empresas e a população local.

Como o consórcio foi escolhido?

O processo não foi simples. Inicialmente, o Consórcio K&G, formado pela K-Infra Concessões e Galápagos Participações, havia vencido o leilão em maio, oferecendo desconto maior nas tarifas (9%) e aporte de R$ 217,3 milhões.

Porém, foi desclassificado por problemas técnicos: apresentou como experiência a concessão da BR-393, que perdeu validade após ter o contrato encerrado pela União.

Com a exclusão do K&G, o segundo colocado, Caminhos da Celulose, assumiu a dianteira.

O grupo havia proposto 8% de desconto no pedágio e um investimento inicial de R$ 195,6 milhões, além de comprovar experiência em concessões como a BR-116 no trecho entre São Paulo e Curitiba.

Quem faz parte do Caminhos da Celulose?

O consórcio reúne um conjunto diversificado de empresas. Além da liderança da XP Infra V Fundos de Investimentos e Participações, participam companhias como CDL Construtora, Laços Detetores Eletrônica, Conter Construções e Comércio S/A, Construtora Caiapó Ltda, Ética Construtora Ltda, Distribuidora Brasileira de Asfalto Ltda e Conster Construções e Terraplanagem Ltda.

A união de expertises foi determinante para comprovar a capacidade técnica, fiscal e financeira exigida no processo.

Estradas que fazem parte da concessão do investimento

A concessão abrange rodovias fundamentais para o escoamento agrícola e industrial de Mato Grosso do Sul.

Entre elas estão a MS-040, MS-338, MS-395, BR-262 e BR-267. Estão previstas obras de grande impacto: 146 quilômetros de duplicações, 457 quilômetros de acostamentos, 245 quilômetros de terceiras faixas, 12 quilômetros de marginais e 38 quilômetros de contornos urbanos.

Praças de pedágio também serão instaladas em pontos estratégicos, como Três Lagoas, Campo Grande, Água Clara e Bataguassu.

Essas medidas visam garantir fluxo mais seguro e ágil para cargas e passageiros na chamada Rota da Celulose.

Obrigações antes da assinatura

Apesar da homologação, o consórcio ainda precisa cumprir uma série de etapas para assumir oficialmente a malha rodoviária.

O prazo é de 60 dias e inclui a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) com capital mínimo de R$ 119,2 milhões, depósito de 50% do valor ofertado, apresentação de garantias de R$ 150 milhões, além de abrir conta bancária exclusiva para a concessão.

Também será necessário pagar R$ 7,8 milhões referentes aos estudos técnicos, além de R$ 571,9 mil em taxas da B3 e contratar os seguros obrigatórios.

A expectativa do governo estadual é formalizar o contrato até dezembro, marcando o início efetivo da concessão.

Fonte: Portal Celulose

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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