LY-1, o laser naval da China, é destaque em desfile militar e mostra avanços tecnológicos e desafia tecnologia militar dos EUA.
A China anunciou recentemente o desenvolvimento do LY-1, um avançado laser naval com potência estimada entre 180 e 250 quilowatts. O sistema é projetado para proteger navios contra drones e mísseis, aumentando a capacidade de defesa da Marinha chinesa.
Especialistas apontam que a iniciativa faz parte de uma estratégia maior de Pequim para desafiar a supremacia militar americana no Indo-Pacífico e demonstrar tecnologia de ponta.
Laser naval LY-1: Sistema inovador para proteção de navios
O LY-1 foi concebido como uma ferramenta complementar de defesa, funcionando ao lado de sistemas já existentes de mísseis de curto, médio e longo alcance.
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A arma é modular, permitindo aumentar sua potência com a adição de novos módulos, o que garante flexibilidade e atualizações rápidas.
Pequim afirma que o sistema é capaz de neutralizar ameaças em alta velocidade, oferecendo proteção imediata para embarcações críticas.
Comparação com o HELIOS americano
Nos Estados Unidos, o sistema HELIOS já foi testado e usado em exercícios navais, incluindo a destruição de drones.
Com potência de 60 kW, ele combina funções de ataque, vigilância e interferência em sensores inimigos.
A China afirma que o LY-1 supera o HELIOS em potência e precisão, mas ainda não há evidências públicas que comprovem seu desempenho em combate real, tornando-o, por enquanto, mais uma demonstração de capacidade tecnológica.
Mostra de força em desfile militar
O lançamento do LY-1 foi realizado durante um desfile militar em Pequim, que celebrou o 80º aniversário da vitória chinesa sobre o Japão.
Além do laser, a apresentação incluiu tanques remotamente operados e mísseis de longo alcance.
O evento teve forte caráter simbólico, sinalizando ao mundo que a China investe em tecnologia avançada e busca reforçar sua influência militar em nível internacional.
Implicações estratégicas do LY-1
Especialistas destacam que sistemas a laser como o LY-1 podem reduzir custos operacionais e reagir rapidamente a ameaças emergentes, características valiosas em cenários de guerra moderna.
A China, assim como Estados Unidos, Reino Unido e Índia, investe em armas de energia dirigida para se preparar para conflitos futuros, proteger rotas marítimas e manter vantagem estratégica em regiões críticas.
Limites e questionamentos
Apesar das declarações oficiais, ainda não existem provas públicas de testes bem-sucedidos do LY-1 em condições reais de combate.
A transparência limitada contrasta com a prática americana, que divulga resultados de experimentos com o HELIOS.
Portanto, embora o sistema represente um avanço tecnológico, seu funcionamento efetivo ainda permanece incerto, servindo também como um símbolo político da ambição chinesa.
Armas a laser estão se tornando cada vez mais centrais em estratégias navais modernas, devido à sua velocidade quase instantânea e baixo custo por disparo. Para a China, o LY-1 é uma aposta em inovação tecnológica, projetando poder e consolidando a presença do país em disputas geopolíticas.
Fonte: Olhar Digital