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Lula inicia mandato dizendo que não faz sentido importar combustíveis e plataformas de petróleo, o que pode gerar mudanças na política de contratações de plataformas para produção de petróleo e gás natural da Petrobras

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 02/01/2023 às 17:35
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Foto: Reprodução agenciabrasil.ebc

Presidente Lula afirma que não faz sentido importar combustíveis e plataformas de petróleo em seu discurso

No Congresso Nacional, o presidente recém eleito Luiz Inácio Lula da Silva leu a íntegra de seu discurso, onde afirma que o Brasil é um país muito grande para continuar importando combustíveis, fertilizantes, plataformas de petróleo, microprocessadores, aeronaves e satélites. Segundo ele, a nação possui capacidade técnica, capital e mercado suficiente para retomar o crescimento da industrialização e da oferta de serviços em nível competitivo.

Quais consequências esperar para o segmento de petróleo e gás após o discurso lido pelo presidente Lula?

O discurso do presidente Lula pode representar uma mudança na política de contratações de plataformas para produção de petróleo e gás natural da Petrobras. Nos governos anteriores do PT, essa produção exigia índices de conteúdo local e construção e ocupação dos estaleiros nacionais nas suas encomendas. Parte dessas encomendas acabou sendo investigada pela Operação Lava Jato, rendeu prisões, delações, devoluções de recursos e o fechamento de fatia significativa do parque industrial brasileiro.

Petrobras possui projetos a serem realizados durante o governo do presidente Lula

Na última semana, a Petrobras anunciou o início do processo de contratação de duas unidades de produção do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading), ou navio-plataforma, para as jazidas compartilhadas de Atapu e Sépia. O processo tem previsão de recebimento das propostas em julho de 2023 e início da produção em 2028.

Segundo o Infomoney.com, após a segunda rodada de licitação dos volumes excedentes da cessão onerosa, a Petrobras, operadora, passou a deter na jazida compartilhada de Atapu 65,7% de participação, a Shell 16,7%, a TotalEnergies 15%, a Petrogal 1,7%, e a União, representada pela Pré-Sal Petróleo S.A. – PPSA, 0,9%. As plataformas P-84 (Atapu) e P-85 (Sépia) terão, cada uma, capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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