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De paisagens surreais na Tanzânia a cidades em guerra na Síria, conheça os destinos mais letais do planeta, onde o risco é constante.
Em todos os continentes, há regiões marcadas pelo extremo risco. Seja pela violência, pela natureza implacável ou por contextos de guerra, esses locais colocam qualquer visitante em perigo. Segundo o site HowStuffWorks, esses 11 pontos são considerados os mais perigosos do planeta — lugares onde a simples presença humana pode custar a vida.
Isolamento mortal na Ilha Sentinela do Norte
A Ilha Sentinela do Norte, localizada na Baía de Bengala, na Índia, é um dos lugares mais isolados da Terra.
Habitada pelo povo indígena Sentinelese, ela é protegida por lei e totalmente inacessível a visitantes. Qualquer tentativa de aproximação resulta em ataques — e, em alguns casos, em morte. O isolamento é a forma de sobrevivência dos nativos, que rejeitam qualquer contato com o mundo exterior.
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Port Moresby: capital tomada pela violência
Em Papua-Nova Guiné, a capital Port Moresby enfrenta índices alarmantes de criminalidade. O crime organizado domina várias regiões, e as gangues tornam o cotidiano perigoso. Mesmo com belezas naturais e importância histórica, a falta de segurança faz com que a cidade figure entre as mais violentas do mundo.
O calor letal do Vale da Morte
No Deserto de Mojave, na Califórnia, está o famoso Vale da Morte. Com temperaturas que já ultrapassaram os 56 °C, o local é o retrato da hostilidade natural.
Sem preparo adequado, o calor extremo pode matar em poucas horas. O cenário é impressionante, mas um pequeno erro pode transformar uma visita em tragédia.
Deserto de Danakil: o inferno na Terra
Localizado no Chifre da África, o Deserto de Danakil combina calor sufocante, atividade vulcânica e gases tóxicos.
Além dos perigos naturais, há instabilidade política na região. Apesar disso, a aparência alienígena e as cores vibrantes do solo atraem aventureiros, mesmo diante do risco real à vida.
San Pedro Sula: violência urbana sem trégua
Na América Central, San Pedro Sula, em Honduras, carrega uma reputação perigosa.
Embora os índices de violência tenham diminuído, o tráfico de drogas e as gangues ainda ditam o ritmo da cidade. A insegurança e a pobreza perpetuam o risco, tornando o turismo ali uma escolha arriscada.
Aleppo: o peso da guerra civil
A cidade síria de Aleppo é símbolo da devastação causada por conflitos armados. Durante anos de guerra civil, sofreu bombardeios, confrontos e crises humanitárias.
A presença de múltiplos grupos armados e a falta de estabilidade tornam o local inacessível e mortal para civis e visitantes.
Ilha das Cobras: o perigo brasileiro
No litoral de São Paulo, a Ilha da Queimada Grande — conhecida como Ilha das Cobras — é um território proibido. Ela abriga a temida cobra-jibóia-dourada, uma das serpentes mais venenosas do mundo.
O governo brasileiro restringe o acesso, permitindo apenas expedições científicas sob rigoroso controle.
Cartum: a capital em meio a conflitos
A cidade de Cartum, no Sudão, é palco de violentos confrontos entre as forças governamentais e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido. Os embates transformaram bairros inteiros em zonas de guerra. Moradores convivem com escassez de recursos e o medo constante de novos ataques.
Lago Natron: beleza que mata
O Lago Natron, na Tanzânia, impressiona pela aparência surreal. Suas águas podem alcançar 60 °C e apresentam pH 10,5, o suficiente para calcificar animais que entram em contato.
O fenômeno cria figuras petrificadas, transformando a paisagem em um espetáculo macabro e mortal.
Congo: riquezas que alimentam a guerra
Na República Democrática do Congo, especialmente na região leste, os recursos minerais provocam disputas violentas. Grupos armados controlam áreas ricas em diamantes e coltan, gerando conflitos e deslocamentos forçados. A violência constante mantém o país entre os mais inseguros do planeta.
Costa dos Esqueletos: naufrágios e desespero
A Costa dos Esqueletos, na Namíbia, é uma das paisagens mais inóspitas da África. O nome vem dos inúmeros naufrágios e carcaças espalhadas pela areia.
O clima rigoroso, a falta de abrigo e o isolamento extremo transformam qualquer tentativa de permanência em um teste de sobrevivência.
Esses 11 lugares mostram como o planeta abriga belezas e perigos em proporções igualmente intensas. Seja pela natureza ou pela ação humana, cada um deles lembra que nem todo destino deve ser explorado — e que, às vezes, o limite entre a curiosidade e o risco é tênue demais para ser atravessado.
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