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LONGi lança módulos fotovoltaicos HPBC 2.0 no Brasil

Escrito por Paulo H. S. Nogueira
Publicado em 22/08/2025 às 14:45
Painéis solares vistos de uma perspectiva ampla sob um céu azul com poucas nuvens.
Vista de um conjunto de painéis solares refletindo a luz do sol com o céu azul ao fundo.
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Descubra os módulos fotovoltaicos HPBC 2.0 da LONGi, que oferecem mais eficiência, segurança e durabilidade em sistemas solares no Brasil.

O setor de energia solar no Brasil vem passando por transformações significativas nas últimas décadas. Desde os primeiros experimentos com painéis fotovoltaicos na década de 1990 até a popularização da geração distribuída nos anos 2010, o país buscou alternativas sustentáveis e eficientes para atender à crescente demanda por eletricidade.

Além disso, políticas públicas e incentivos fiscais incentivaram a adoção de sistemas solares residenciais e comerciais.

Neste cenário de evolução tecnológica, a LONGi, uma das líderes mundiais em energia solar, lança oficialmente no Brasil os módulos fotovoltaicos HPBC 2.0, trazendo avanços importantes em eficiência, segurança e estética.

Dessa forma, os consumidores e empresas passam a contar com tecnologia de ponta para maximizar a produção de energia.

Historicamente, a energia solar enfrentou desafios relacionados à eficiência de conversão e à durabilidade dos módulos. Por exemplo, as primeiras células solares tinham eficiência limitada, muitas vezes abaixo de 15%, e apresentavam falhas devido ao aquecimento localizado e ao sombreamento parcial.

Com o passar dos anos, tecnologias como PERC e TOPCon aumentaram a produção de energia e tornaram os sistemas mais confiáveis. No entanto, essas soluções não aproveitavam ao máximo a energia disponível em situações de sombreamento ou altas temperaturas.

Portanto, a necessidade de inovação levou ao desenvolvimento da HPBC 2.0, que oferece respostas inteligentes a esses desafios.

O crescimento da energia solar no Brasil também recebeu impulso de políticas públicas, incentivos fiscais e aumento da consciência ambiental entre empresas e consumidores.

Por isso, nos últimos anos, o país alcançou patamares importantes de geração distribuída, tornando-se um dos mercados mais promissores da América Latina.

Assim, a chegada da HPBC 2.0 fortalece ainda mais esse movimento.

Tecnologia HPBC 2.0: design e eficiência

Os módulos fotovoltaicos HPBC 2.0 representam um salto tecnológico importante. Baseados na tecnologia BC (Back Contact) com células N-type, esses módulos deslocam todos os contatos elétricos para a parte traseira da célula, permitindo que a superfície frontal fique completamente limpa.

Consequentemente, o módulo absorve mais luz e aumenta a produção de energia.

Além disso, esse design proporciona uma estética uniforme e premium, valorizando projetos residenciais e comerciais.

Assim, os módulos não apenas produzem mais energia, mas também contribuem para a valorização visual de qualquer instalação.

Um dos grandes diferenciais da HPBC 2.0 é a função anti-sombreamento inteligente.

Nos módulos tradicionais, uma única célula sombreada compromete a geração de toda a string de painéis. No entanto, na HPBC 2.0, a corrente elétrica desvia apenas da célula afetada, mantendo o restante do módulo funcionando em sua capacidade máxima.

Estudos realizados pela TÜV Rheinland mostraram que, em condições de sombreamento parcial, os módulos HPBC 2.0 geram até 33% mais energia por watt em comparação com módulos TOPCon.

Assim, a tecnologia melhora o aproveitamento em áreas urbanas, onde sombras de árvores, postes e prédios costumam reduzir a eficiência de painéis tradicionais.

Segurança e prevenção de superaquecimento

Outro avanço crucial é a prevenção ativa contra superaquecimento localizado, conhecido como hot spots. Esse fenômeno ocorre quando células sombreada funcionam como resistências elétricas, atingindo temperaturas que podem ultrapassar 180°C.

Consequentemente, isso causa falhas ou incêndios em sistemas solares.

Portanto, os módulos HPBC 2.0 incorporam by-pass em nível de célula, reduzindo a temperatura dessas áreas em mais de 30%.

Isso diminui o risco de incêndio, protege os materiais encapsulantes e soldas, e prolonga a vida útil do módulo.

Nos testes da TÜV Rheinland, quando uma célula fica totalmente sombreada por uma hora, a HPBC 2.0 mantém temperaturas visivelmente menores do que os módulos TOPCon.

Isso garante maior confiabilidade do sistema.

Além disso, a proteção contra hot spots reduz custos operacionais ao longo da vida útil do sistema, diminuindo a necessidade de reparos e aumentando a segurança dos projetos residenciais e comerciais.

Eficiência e desempenho superior

A eficiência é outro ponto de destaque. As células HPBC 2.0 atingem uma eficiência média de 26%+, enquanto os módulos alcançam 24,8% em produção em massa.

Consequentemente, esse aumento de 1,6 ponto percentual em relação à tecnologia TOPCon gera mais de 30 watts por módulo padrão.

Além disso, o coeficiente de temperatura melhorado (-0,26%/°C) garante que, mesmo em dias quentes, a HPBC 2.0 produza mais energia do que módulos tradicionais, que apresentam coeficiente de -0,29%/°C.

Na prática, quando a temperatura do módulo atinge 70°C, comum em muitas regiões do Brasil, a HPBC 2.0 gera 1,3% a mais de energia.

O design avançado também minimiza perdas energéticas em grandes usinas solares, especialmente em regiões tropicais.

Assim, a HPBC 2.0 garante máxima eficiência mesmo nas condições mais desafiadoras.

Durabilidade e confiabilidade comprovadas

Os módulos fotovoltaicos HPBC 2.0 apresentam durabilidade superior. Testes independentes da TÜV Rheinland mostraram menor degradação em ciclos térmicos, resistência a calor e umidade típicos de climas tropicais.

Além disso, os módulos apresentam menor risco de problemas elétricos e microfissuras causadas por granizo, vento ou transporte.

A exposição prolongada à luz solar provoca 92% menos degradação, garantindo alto desempenho por mais tempo.

Dessa forma, a durabilidade torna os módulos HPBC 2.0 uma escolha econômica inteligente, pois sistemas confiáveis reduzem custos de manutenção e aumentam o retorno sobre o investimento.

No aspecto econômico, a maior potência por módulo permite reduzir o BOS (Balance of System), resultando em menos estruturas, cabos e conexões.

Isso simplifica a instalação e torna-a mais econômica.

Além disso, o Custo Nivelado de Energia (LCOE) cai até 6,36% no Brasil, aumentando o retorno por real investido.

Usinas solares com trackers de um eixo podem gerar até 8% mais energia, tornando a HPBC 2.0 vantajosa tanto para pequenas instalações residenciais quanto para grandes centrais fotovoltaicas.

Aplicações e futuro da energia solar com módulos fotovoltaicos

A aplicação dos módulos HPBC 2.0 é ampla. Em residências e comércios, permitem máximo aproveitamento de áreas limitadas.

Além disso, unem estética de alto padrão à segurança.

Em geração distribuída, otimizam o espaço e reduzem o impacto do sombreamento entre fileiras.

Já em geração centralizada, proporcionam máxima densidade de potência por hectare, menor LCOE e custos reduzidos de operação e manutenção.

Assim, a tecnologia consolida-se como referência em todas as escalas de projeto solar.

A introdução da HPBC 2.0 no Brasil marca um avanço tecnológico.

Além disso, reforça a importância da energia solar como solução estratégica para o desenvolvimento sustentável do país.

Historicamente, o Brasil sempre teve grande potencial solar. No entanto, a expansão de sistemas eficientes dependia da disponibilidade de módulos de alta performance.

Agora, com essa tecnologia, é possível extrair o máximo da irradiação solar mesmo em condições desafiadoras.

Dessa forma, promove-se energia limpa, segura e confiável para residências, indústrias e grandes usinas.

Em resumo, os módulos fotovoltaicos HPBC 2.0 representam o ápice da evolução das células de silício monocristalino.

Eles combinam eficiência máxima, confiabilidade, estética premium, segurança ativa contra superaquecimento, inteligência anti-sombreamento e durabilidade comprovada.

A LONGi mostra que a energia solar não é apenas uma alternativa energética, mas uma tecnologia madura capaz de gerar retorno econômico e contribuir para a sustentabilidade ambiental.

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Paulo H. S. Nogueira

Sou Paulo Nogueira, formado em Eletrotécnica pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), com experiência prática no setor offshore, atuando em plataformas de petróleo, FPSOs e embarcações de apoio. Hoje, dedico-me exclusivamente à divulgação de notícias, análises e tendências do setor energético brasileiro, levando informações confiáveis e atualizadas sobre petróleo, gás, energias renováveis e transição energética.

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