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Alguns celulares apostaram em conceitos revolucionários, mas falharam ao conquistar o público e acabaram sumindo mesmo com marcas poderosas por trás
A história da tecnologia móvel está cheia de tentativas ousadas. Algumas deram certo, outras morreram cedo. Entre os smartphones que prometeram revolução, há exemplos marcantes de projetos que falharam mesmo com grandes investimentos. São aparelhos que apostaram em ideias novas, mas não conseguiram conquistar o público e foram esquecidos rapidamente.
Windows Phone: ambição sem execução
Entre 2010 e 2014, a Microsoft apostou alto no mercado mobile com a linha Windows Phone. A proposta era criar um ecossistema parecido com o da Apple, integrando o celular com o sistema Windows. Mas a ideia não se sustentou.
O primeiro aparelho foi o Microsoft Kin, que saiu de cena em menos de dois meses após seu lançamento. Depois vieram outros modelos, como o Lumia 950, que tentaram continuar a proposta da marca.
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No entanto, o grande problema foi a falta de compatibilidade com apps populares e a ausência de atualizações constantes para os modelos mais antigos. Isso afastou os usuários.
Mesmo com o nome forte da Microsoft, a experiência falhou. O último modelo foi lançado quando o público já havia perdido o interesse no sistema.
LG G5: o celular modular que não colou
Em 2016, a LG entrou na disputa dos celulares modulares com o modelo G5. A ideia era simples: o usuário poderia conectar módulos e acessórios ao celular para expandir suas funções.
Apesar de funcionar bem, o G5 teve poucos módulos disponíveis e quase nenhum fez diferença real no uso do dia a dia. A proposta não empolgou e acabou sendo deixada de lado. A concorrente Motorola lançou o Moto Z logo depois, com maior sucesso nessa mesma linha.
A falta de acessórios úteis e a baixa adesão do público selaram o destino do G5. Ele acabou esquecido em pouco tempo.
Projeto Ara: o celular de LEGO que ficou no papel
O Projeto Ara nasceu com uma proposta ousada: permitir que o usuário montasse seu próprio celular com peças removíveis, como blocos de LEGO. O conceito era baseado na ideia do “phonebloks”, que viralizou em um vídeo no YouTube.
A Motorola liderava o projeto inicialmente, mas com a compra pela Google e, depois, a venda para a Lenovo, o Ara ficou sob os cuidados do Google. Mesmo assim, o celular nunca foi lançado oficialmente.
Um protótipo chegou a ser mostrado em um evento, mas o projeto não avançou. A ideia era inovadora, mas ficou só na promessa.
Facebook Phone: nem os fãs quiseram
Em 2013, o Facebook também tentou entrar no mundo dos celulares. A rede social fez uma parceria com a HTC para lançar o HTC First, um aparelho com o sistema Facebook Home integrado.
A proposta era transformar o celular em uma extensão do Facebook. Mas a recepção foi fria. Nem mesmo os usuários mais engajados da plataforma mostraram interesse no modelo. Com vendas fracas, o projeto foi abandonado.
Fim precoce para promessas ousadas
Esses quatro exemplos mostram como até grandes empresas podem errar. Ideias novas nem sempre ganham espaço. Seja por execução ruim, falta de interesse do público ou problemas técnicos, alguns projetos simplesmente não vingam. E assim, terminam esquecidos na história dos celulares.
Com informações de Canal Tech.
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