16° leilão de petróleo da ANP sob o regime de concessão arrecada R$ 8,9 bilhões em bônus e bate novo recorde, mesmo com apenas 12 dos 36 blocos arrematados.
A ANP está comemorando o resultado de seu 16° leilão de petróleo, ocorrido hoje (10/10) no Rio de Janeiro. A quantia que vai entrar nos cofres da união é de R$ 8,915 bilhões, referentes aos bônus de assinatura, um novo recorde nas recentes rodadas de concessões.
Foram arrematados apenas um terço dos blocos, ou seja 12 dos 36 ofertados e participaram do leilão dezessete empresas, sendo apenas duas brasileiras, a Petrobras e a Enauta. Próximo leilão da ANP terá 14 empresas, veja aqui !
O ágio total do leilão ficou em 322,74%, afinal se todos os 36 blocos tivessem sido arrematados pelo valor mínimo, a arrecadação de bônus teria ficado em R$ 3,216 bilhões.
O leilão de petróleo ocorreu sob o regime de concessão e as áreas, ofertadas estão nas bacias sedimentares marítimas de Pernambuco-Paraíba, Jacuípe, Camamu-Almada, Campos e Santos.
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Os Blocos no litoral do Nordeste não receberam propostas e credita-se por parte do desinteresse pela concessão dos blocos, as ações de ambientalistas que contestaram a exploração no litoral da Bahia devido a possibilidade de riscos para o parque marinho de Abrolhos.
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O diretor-geral da ANP, Decio Oddone, falou sobre o sucesso na arrecadação do leilão e sobre a demanda de equipamentos para a exploração, “Sempre achamos que seria um leilão exitoso e superamos as expectativas. Tivemos o recorde de bônus em leilão de concessões, sobre o leilão de hoje, nossa expectativa é de que três ou quatro plataformas sejam instaladas no litoral do Rio com produção de 100 a 150 mil barris por dia gerando R$ 100 bilhões de arrecadação nominal”.
A ANP ainda prevê para o ano de 2019 mais dois leilões. Dia 6 de novembro será realizado a Rodada do Excedente da Cessão Onerosa, uma das mais esperadas pelo governo e pelo mercado quando serão ofertadas as áreas de desenvolvimento de Atapu, Búzios, ltapu e Sépia, na Bacia de Santos.
No dia seguinte, 7 de novembro, a ANP prevê realizar a 6ª Rodada de Partilha de Produção, que ofertará blocos no polígono do pré-sal denominados Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava.
Mais do que os bônus pagos ao governo, serão arrecadados muito mais em royalties e demais participações governamentais e em investimentos, que são imprescindíveis para a geração de empregos.